O Valor Econômico informa que no contexto em que o Brasil pode se tornar líder mundial em hidrogênio gerado a partir de fontes renováveis, a EDP Brasil dá o pontapé na produção da primeira molécula em sua nova unidade de geração localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará.
A planta é um projeto piloto de P&D no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém) já em operação e recebeu investimento de R$ 42 milhões. A unidade será apresentada nesta quinta-feira (19/1) e contempla uma usina solar com capacidade de 3 megawatts (MW) e um módulo eletrolisador para produção do combustível com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás.
De acordo com a reportagem, a escolha de Pecém como local para a produção é estratégica, já que o complexo reúne características singulares para o processo de introdução do energético, como enorme potencial solar e eólico – fundamental para a produção do gás – e boa localização para escoamento ao mercado internacional.
Setor elétrico apoia fórum contra ataques à transmissão
O setor elétrico defende a criação de um gabinete permanente para prevenção de ataques a linhas de transmissão, diante da complexidade para monitorar uma rede em alta tensão com 175 mil quilômetros de extensão. A ideia foi sugerida pelo Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase) e encampada pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, como uma saída viável para monitorar e proteger a malha de transmissão do país.
Em reunião realizada na segunda-feira (16/1), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a modernização da segurança das torres, com aquisição de equipamentos de monitoramento como câmeras e drones e os agentes do setor propuseram a criação do gabinete. Como transmissoras não têm poder de polícia, o gabinete permitiria o envolvimento de órgãos de segurança e mesmo de outros ministérios, como o da Justiça, avaliam agentes. O ponto principal é como os investimentos serão bancados pelas empresas. (Valor Econômico)
Petrobras atinge meta de produção anual de 2022
A Petrobras informa que, em 2022, superou a meta de produção de óleo e gás natural, divulgada ao mercado em fato relevante de 24 de novembro de 2021 e revista em 14 de janeiro de 2022, dentro da margem considerada de 4% para mais ou para menos.
A produção total de óleo e gás foi de 2,684 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), superando a meta de 2,600 milhões de boed em 3,2%, dentro da faixa divulgada de ± 4,0%. A produção comercial alcançou 2,361 milhões de boed, 2,7% acima da meta de 2,3 milhões de boed, também dentro da faixa de ± 4,0%. Já a produção de óleo ficou em 2,154 milhões de barris por dia (bpd), 2,6% acima da meta de 2,1 milhões de bpd, e dentro da faixa de ± 4,0%.
A companhia iniciou a produção de duas novas plataformas ao longo do ano de 2022. Em abril, o FPSO Guanabara, primeira unidade definitiva do campo de Mero, e em dezembro, a P-71, no campo de Itapu. Esta última antecipada de 2023. (Agência Petrobras)
BP anuncia planos para desenvolvimento de novo hub de hidrogênio
A empresa britânica de energia BP revelou planos para avaliar a viabilidade de construir um novo centro de hidrogênio e utilizar instalações reaproveitadas de petróleo e gás para transportar hidrogênio na Alemanha. Segundo a BP, o projeto estaria localizado na cidade alemã de Wilhelmshaven e incluiria um cracker de amônia que poderia fornecer até 130 mil toneladas de hidrogênio de baixo carbono a partir de amônia verde, por ano, a partir de 2028.
Os planos da empresa incluem a utilização da infraestrutura existente do terminal Nord-West Oelleitung (NWO) em Wilhelmshaven, onde é acionista participante. Além disso, a BP propõe utilizar os atuais oleodutos e gasodutos para uso no transporte de hidrogênio. (portal Petronotícias)
PANORAMA DA MÍDIA
A crise do grupo Americanas é o principal destaque da edição desta quinta-feira (19/1) dos jornais O Estado de S. Paulo e Valor Econômico).
A crise da Americanas agravou-se ontem (18/1), quando a companhia sofreu um primeiro revés na Justiça com a decisão favorável ao BTG Pactual e foi alvo de novos recursos movidos por credores. Tudo isso em meio a uma negociação sem avanços entre os bancos e a varejista, que vê seu caixa esvaziar rapidamente e caminha para a recuperação judicial. (Valor Econômico)
O “fator Americanas” pode obrigar os bancos a reservar em balanço pelo menos R$ 7 bilhões para cobrir o eventual risco de calote da varejista. De acordo com executivos do mercado financeiro, Bradesco, Santander, Itaú Unibanco, Safra, BTG Pactual e Banco do Brasil são, pela ordem, as instituições com os maiores volumes de empréstimos concedidos à companhia. O valor que cada banco emprestou varia, mas vai de cerca de R$ 5 bilhões, no caso do Bradesco, a R$ 1,3 bilhão, no do BB. As instituições não informam os valores por respeito ao sigilo bancário. Pela legislação em vigor, elas são obrigadas a reservar uma parte do dinheiro para cobrir o risco de devedores duvidosos, o chamado provisionamento. (O Estado de S. Paulo)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem (18/1) que os ataques de 8 de janeiro foram preparados com antecedência e contaram com a conivência de pessoas que deveria resguardar as sedes do Três Poderes. Em entrevista à Globonews ele disse que a ação parecia “o começo de um golpe de Estado” e que enxerga nelas as digitais de seu antecessor. (O Globo)
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A Folha de S. Paulo informa que dados oficiais do Ministério da Fazenda mostram que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou ao fim do seu mandato com um elevado contingente de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trabalhando na Presidência da República, mantendo os números recordes verificados durante sua gestão. De acordo com os dados relativos a novembro — os mais recentes disponíveis na Fazenda—, estavam requisitados e cedidos à Presidência 1.231 membros da ativa das Forças Armadas, contra 1.026 em novembro de 2018, no final da gestão de Michel Temer (MDB), um aumento de 20%.