A EDP Brasil anunciou a produção da primeira molécula de hidrogênio verde (H2V) em sua nova unidade de geração, São Gonçalo do Amarante (CE). A produção da molécula é a primeira etapa do projeto piloto de H2 no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), cujo lançamento oficial será realizado em janeiro de 2023. Com investimento de R$ 42 milhões, a unidade é a primeira do estado e a primeira do Grupo EDP.
A planta de Hidrogênio Verde (Pecém H2V) da EDP é um projeto de P&D da UTE Pecém para desenvolver um roadmap com análises de cenários de escalabilidade, considerando todos os elos da cadeia de produção do hidrogênio. Contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível com garantia de origem renovável, com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás.
A iniciativa contou com parcerias importantes como a da Hytron, fornecedora da eletrólise e, como executoras do projeto, além da EDP, estão o grupo Gesel, que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto; a IATI, com o estudo de viabilidade técnica e a Aneel. As informações foram publicadas pelo portal Energia Hoje.
Alemanha inaugura seu primeiro terminal de GNL em meio à redução de dependência da Rússia
A Alemanha inaugurou ontem (17/12) seu primeiro terminal de gás natural liquefeito (GNL), construído em tempo recorde como uma tentativa do país em se adaptar a viver sem os hidrocarbonetos russos.
A instalação no porto de Wilhelmshaven, no Mar do Norte, foi inaugurada pelo chanceler Olaf Scholz. O terminal, já carregado com gás nigeriano que pode abastecer 50 mil residências por um ano, começará o fornecimento em 22 de dezembro. A Alemanha planeja abrir outros quatro terminais de GNL financiados pelo governo nos próximos meses, além de uma infraestrutura privada. (O Globo – com informações da AFP)
PANORAMA DA MÍDIA
A disputa por ministérios no governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva é o principal destaque da edição deste domingo do jornal O Globo. Com apenas cinco dos 37 ministérios do seu futuro governo definidos, o presidente eleito terá que resolver nos próximos dias um impasse na montagem de sua equipe para atender aos interesses dos partidos que formarão sua base aliada, ressalta a reportagem.
Quatro dessas pastas – Integração Nacional, Cidades, Desenvolvimento Social e Minas e Energia – têm sido consideradas as “joias da coroa” por aliados e se tornaram alvo de disputa acirrada nos bastidores. O motivo da cobiça passa pelo controle de cargos estratégicos nos estados, o comando de programas com políticas públicas consideradas “vitrines eleitorais” e um orçamento que, somado, chegará a quase R$ 300 bilhões no ano que vem.
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A Folha de S. Paulo também traz como principal destaque de hoje (18/12) o processo de formação do governo Lula. A reportagem ressalta que a duas semanas de tomar posse, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá que correr contra o tempo para concluir a montagem do governo e garantir, no Congresso Nacional, fonte de recursos para suas principais promessas de campanha. Entre elas, a manutenção do valor de R$ 600 mensais do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) e o reajuste do salário mínimo.
A reportagem cita, como desafios atuais do futuro presidente a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição – PEC da Transição, a disputa por ministérios e as incertezas sobre o futuro das emendas de relator (conhecido como orçamento secreto), que estão sob análise de constitucionalidade em um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que as grandes rodadas de investimentos em startups de tecnologia que se popularizaram em 2020 e 2021 e alavancaram diversas dessas empresas em companhias com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão, praticamente desapareceram neste ano.
