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EDP Renováveis inaugura hoje (9) seu maior complexo eólico no Brasil – Edição da Tarde

O jornal O Estado de S. Paulo (Coluna do Broadcast) informa que a EDP Renováveis (EDPR), subsidiária do grupo português EDP para geração de energia eólica e solar, inaugura nesta quinta-feira (9/1), no Rio Grande do Norte, o maior complexo eólico da empresa, considerando os 28 mercados em que atua. O empreendimento possui um total de 580 megawatts (MW) de potência instalada, com capacidade para produzir anualmente cerca de 3 mil gigawatts-hora (GWh), energia suficiente para abastecer uma cidade com mais de 1,5 milhão de habitantes.

A reportagem ressalta que, com esse empreendimento, a EDP Renováveis passa a ter mais de 800 MW instalados no Rio Grande do Norte e alcança 1,1 gigawatt (GW) de capacidade no país, um número que deve ser superado rapidamente. Isso porque a empresa tem atualmente em construção mais de 300 MW e deve iniciar em breve obras para cerca de 600 MW em novas usinas, portanto com vistas a atingir 2 GW em projetos eólicos e solares.

Instalado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino (RN), o empreendimento é composto por 14 parques eólicos, divididos em três projetos: Monte Verde I-VI (com 320 MW, individualmente o maior da EDPR), Boqueirão I-II (80 MW) e Jerusalém I-VI (180 MW). No total, são 138 turbinas eólicas, fornecidas pela Vestas. O valor do investimento não foi informado.

Ainda de acordo com a reportagem, a energia a ser gerada pelas usinas será destinada a diferentes compradores. Parte foi comercializada em leilão de energia nova promovido pelo governo e será destinada a distribuidoras, parte foi vendida à Cemig e outra parcela foi negociada com a EDP Brasil, companhia que concentra outros ativos do grupo português no país, como usinas hidrelétricas, linhas de transmissão, distribuidoras e comercializadora.

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Sigma Lithium vai embarcar primeira carga para a China

O dia exato ainda não está definido, mas a primeira carga de concentrado de lítio brasileiro, grau bateria, de elevada pureza, será despachada em algum dia do mês de abril, de acordo com reportagem do Valor Econômico.

Essa é a previsão e o navio, com 15 mil toneladas do produto, vai zarpar do Porto de Ilhéus (BA) e tem a China como destino. Esse volume, e depois tantos outros no futuro, vai abastecer refinarias chinesas que são fornecedoras das fabricantes de baterias de carros elétricos.

A reportagem ressalta que o embarque é pioneiro. Marca a nova era na extração e beneficiamento de lítio no Brasil, que passa a figurar entre produtores de relevância mundial do insumo mais cobiçado do momento por montadoras de automóveis. Há uma corrida global entre as fabricantes de veículos para liderar a nova geração de “carros verdes”, sem emissão de carbono. O lítio da Sigma Lithium Corporation é extraído e beneficiado no Vale do rio Jequitinhonha, umas das regiões mais pobres do Brasil, encravada no norte do Estado de Minas Gerais.

Com mudança na política ambiental, Brasil volta à agenda de investidores, diz BNP Paribas

Com a mudança de governo e na política ambiental, o Brasil voltou para agenda de muitos investidores, segundo Walter Ringwald, diretor de corporate coverage e fusões e aquisições (M&A) para América Latina do BNP Paribas.

“No Brasil a agenda ESG (sigla em inglês para prática ambiental, social e de governança) é bem clara. O Brasil voltou para a agenda de muitos países, o que é bom para o comércio, é positivo. A questão ESG vai se tornar cada vez mais o driver de muitas operações”, comenta.

Segundo o executivo, sendo um banco europeu — onde estão os investidores mais preocupados com a questão ESG —, o BNP pode se beneficiar desse cenário. “Isso é música para nossos ouvidos, porque somos um dos melhores bancos para finanças sustentáveis do mundo.” Ringwald lembrou que muitos investidores não podem alocar recursos em projetos que não seguem padrões ESG e que o importante é ter clareza e segurança jurídica, independentemente do viés político do governo. (Valor Econômico)

Furtos de transformadores explodem no DF; média é de um crime por dia

A rede de energia do Distrito Federal sofre ataques diários de ladrões atrás do cobre presente em fios e nos equipamentos. Segundo a Neoenergia Brasília, o número de furtos de transformadores cresceu 57%, passando de 207 em 2021 para 325 em 2022.

O prejuízo também saltou. Segundo a empresa responsável pela distribuição de energia na capital federal, foram gastos na reposição dos equipamentos R$ 1,2 milhão no ano passado, contra R$ 620 mil em 2021, um aumento de 93,5%. (portal Metrópoles)

Seca castiga RS, mas colheita nacional de grãos será recorde

A seca no Rio Grande do Sul deverá afetar a produção de grãos do estado, mas, apesar disso, o Brasil caminha com passos firmes para mais uma produção recorde nesta safra 2022/23, pela primeira vez superior a 300 milhões de toneladas.

Em seu quinto relatório sobre a atual temporada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projetou que a colheita de grãos e fibras do país somará 310,6 milhões de toneladas, 14% mais que em 2021/22. Na comparação com o relatório anterior, houve um corte de 300 mil toneladas. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que o especialista em terremotos Övgün Ahmet Ercan, da Universidade Técnica de Istambul, estima que possa haver cerca de 180 mil pessoas soterradas nos escombros de prédios que desabaram na Turquia e na Síria depois do forte terremoto que atingiu a região na segunda-feira (6/2). Seu cálculo foi feito com base no número de edifícios destruídos, que gira em torno de 6 mil, informou a revista The Economist. Conforme o passar do tempo, porém, a esperança de encontrar sobreviventes diminui. Passados três dias do desastre, foram confirmadas quase 20 mil mortes, mas, diante da estimativa do professor, a quantidade de vítimas não deve parar de crescer.