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EDP retoma processo de venda de hidrelétricas no Amapá –Edição do Dia

A empresa portuguesa EDP retomou o processo de venda das hidrelétricas de Santo Antônio do Jari (392,95 megawatts) e Cachoeira Caldeirão (219 MW), no Amapá, apurou o Valor Econômico. O Bradesco BBI foi contratado como assessor financeiro na transação, segundo fontes. A retomada do processo chega em um momento de expectativas positivas para a indústria de M&A (fusões e aquisições, na sigla em inglês) no Brasil, depois de dois anos mais fracos.

Em outubro de 2021, o presidente João da Marques da Cruz tinha confirmado a venda de três hidrelétricas, mas dos ativos que estavam disponíveis ao mercado, a EDP finalizou apenas a venda da usina Mascarenhas (198 MW) para o fundo de investimento em renováveis britânico Victory Hill por R$ 1,225 bilhão.

A reportagem explica que uma segunda rodada de negociações para alienar Jari e Cachoeira Caldeirão aconteceu com o fundo canadense CDPQ (Caisse de Dépôt et Placement du Québec), mas a tentativa fracassou, pois a empresa não encontrou condições do que classificou como “justas” de venda.

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Statkraft inaugurou na Bahia o complexo Ventos de Santa Eugênia, maior projeto do grupo fora da Europa

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A empresa norueguesa Statkraft inaugurou ontem (6/1), na Bahia, o Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, maior empreendimento do grupo fora da Europa. Localizado em Uibaí e Ibipeba, na Bahia, o Complexo conta com uma área abrangente de 489,18 hectares, onde estão localizados os 14 parques eólicos, totalizando 91 aerogeradores de 5,7 megawatts de potência cada.

A produção de energia renovável deve atingir 2.300 Gigawatt-hora (GWh) por ano, o suficiente para abastecer 1,17 milhão de residências brasileiras. No pico da obra, o empreendimento chegou a empregar 2 mil colaboradores diretos e indiretos. Com o novo projeto, a empresa cresce sua capacidade eólica no Brasil, passando de 710MW para 1.229MW. (Petronotícias)

Brasil propõe ao Paraguai baixar tarifa da usina de Itaipu, mas negociação fracassa

O Valor Econômico informa que os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e de Relações Exteriores, Mauro Vieira, propuseram às autoridades paraguaias que a tarifa da usina hidrelétrica de Itaipu Binacional caia para US$ 14,77 por quilowatt, apurou o Valor com fontes a par do assunto. A negociação, no entanto, fracassou e não houve acordo entre as partes.

Na segunda-feira (5/2), os ministros foram a Assunção para uma reunião com lideranças locais para tratar do assunto. O Valor tinha publicado que o governo brasileiro não aceitaria aumento, pois estava preocupado com os efeitos de um eventual reajuste da tarifa sobre a conta de luz da população mais pobre, além das implicações sobre a indústria nacional e o desenvolvimento econômico do país.

O novo valor proposto mantém as mesmas despesas de exploração da usina do ano de 2023, que é de US$ 1,5 bilhão. O impasse entre Brasil e Paraguai na definição da tarifa da hidrelétrica de Itaipu Binacional levou o país vizinho a adotar uma medida extrema, bloqueando o orçamento da usina para o ano de 2024.

A reportagem ressalta que conforme o tratado determina, a usina não foi concebida para gerar lucro, a tarifa de energia corresponde à soma do pagamento da dívida e das despesas para a manutenção da usina, no chamado Custos de Serviço de Eletricidade (Cuse) e está fixada provisoriamente em US$ 16,71 por kilowatt (kW). Fontes indicam que a estratégia brasileira de pleitear uma redução visa manter o acordo final no valor atual da tarifa, buscando um meio-termo.

Janeiro encerra registrando primeiros recordes de geração solar

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que registrou em 30 de janeiro, o primeiro recorde solar instantâneo no Sistema Interligado Nacional (SIN) de 2024. Neste dia, a geração alcançou a marca de 27.909 MW, às 11h40, montante suficiente para atender a 30,4% da demanda naquele minuto de todo o Brasil.

Os dados já incluem a produção da micro e mini geração distribuída (MMGD), que é a energia vinda dos telhados das placas solares instaladas nas casas. O recorde anterior, também considerando a MMGD, fora atingido em 11 de novembro de 2023 (27.435 MW).

Ainda na mesma semana, o subsistema Nordeste, também registrou índices inéditos de geração solar instantânea: 9.231 MW, aferidos às 11h18 de 31 de janeiro. O volume correspondeu a 66,8% da demanda do submercado na ocasião. A marca mais elevada até então era de 9.035 MW, registrada em 18 de janeiro de 2024.

BB renova contrato para uso de energia de fontes renováveis

O Banco do Brasil (BB) renovou contrato com a EDP para aquisição de energia de fontes renováveis por meio do mercado livre, na modalidade varejista. A empresa, fornecedora de energia ao BB desde 2018, venceu licitação pública realizada pelo Banco no final de 2023 para prestação do serviço por mais cinco anos.

O novo contrato prevê fornecimento de 11,09 MW médios (ou 97.148,40 MWh/ano), de 2024 a 2028, provenientes de fontes renováveis, para atender a demanda de cerca de 74 unidades consumidoras do banco em 23 estados brasileiros. O contrato também inclui a emissão de mais de 97 mil certificados I-RECs ao ano (485.742, no total), que asseguram a origem renovável da energia e evitam a emissão de cerca de 35 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano. O Banco do Brasil entrou no mercado livre de energia há quase cinco anos, quando firmou contrato com a EDP para compra e venda de energia na modalidade varejista. (Monitor Mercantil)

Petrobras assina acordo com ANP; estatal vai pagar R$ 832,4 milhões para encerrar processo de Jubarte

A Petrobras informa que assinou acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para encerramento de processo judicial envolvendo o recálculo de participações governamentais (royalties e participação especial) relativas à produção de petróleo no Campo de Jubarte, nos períodos de agosto de 2009 a fevereiro de 2011 e dezembro de 2012 a fevereiro de 2015. Esse acordo encerra um contencioso em discussão desde fevereiro de 2016.

O acordo envolve o pagamento de R$ 832,4 milhões, atualizados em dezembro de 2023, a ser corrigido até a data de pagamento da parcela inicial. Os valores do acordo referentes às participações governamentais serão pagos em parcela inicial de 35% e o restante em 48 parcelas corrigidas pela taxa SELIC.

A Petrobras informa, ainda, que o acordo será levado à homologação do Juízo da 23ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, por meio de petição conjunta firmada pela Petrobras e pela ANP. Nos termos do acordo, a parcela inicial será paga em até 30 dias após a homologação do acordo pela justiça. Tais valores estão provisionados nas demonstrações financeiras do 3º trimestre de 2023 da companhia. (Agência Petrobras)

TRF-5 nega recurso e mantém privatização da NTS

A Agência EPBR informa que o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) negou, ontem (6/2), recurso de uma ação popular que pede a anulação da venda da Nova Transportadora do Sudeste (NTS).
A ex-subsidiária da Petrobras foi privatizada em 2017, ao ser vendida para um consórcio liderado pela Brookfield. A advogada da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Raquel Sousa, vai recorrer da decisão, segundo informou o Observatório Social do Petróleo (OSP).

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com o mercado de trabalho aquecido, os desligamentos feitos a pedido dos trabalhadores alcançaram em 2023 um total de 7,3 milhões, 7,4% mais que os 6,8 milhões registrados em 2022. É o número mais alto do levantamento da LCA Consultores, que tem dados desde 2004. Segundo economistas, mais pessoas têm conseguido mudar para empregos mais alinhados às suas expectativas, num cenário em que há mais jovens no mercado de trabalho. O grau de instrução também aparece como variável relevante. Os mais instruídos responderam pela maior parcela dos desligamentos a pedido.

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Os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo trazem como principal destaque da edição de hoje (7/2) a informação de que o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, recorreu da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender multa bilionária da J&F.

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Folha de S. Paulo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou lideranças do Congresso Nacional que o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) teria aberto margem para operações de lavagem de dinheiro de atividades ilícitas no país. Os indícios estão sendo investigados pelos fiscais da Receita Federal, após o custo do programa explodir no ano passado. O valor declarado pelas empresas chegou a R$ 17 bilhões, enquanto a estimativa era de um gasto anual de R$ 4,4 bilhões.

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