A eficiência energética é condição fundamental para a competitividade econômica e para o atendimento dos compromissos ambientais e sociais. Esse é o foco de artigo publicado hoje (22/11), pelo Valor Econômico. Assinado por Marcos José Marques e Pietro Erber, respectivamente presidente e diretor do conselho de administração do Instituto Nacional de Eficiência Energética (Enee), o artigo pontua a necessidade de intervenções em diversas etapas das cadeias energéticas, desde as fontes primária até a obtenção da energia útil, para aumentar a eficiência.
Segundo os articulistas, há, nesse sentido, inúmeros exemplos de ganhos, tanto na obtenção de energia útil quanto nos processos intermediários, de transformação e transporte, devidos a inovações tecnológicas, várias disruptivas, bem como à adequação das instalações e/ou das condições nas quais os equipamentos são empregados.
“Ganhos mais expressivos de eficiência dependem da implementação de projetos e programas. Para tanto, há que haver organização e recursos. Normas, padrões, financiamentos qualificados, estímulos e penalidades, gerenciamento da implantação com correções de rumo e revisão de metas, conforme as tecnologias disponíveis e os resultados já comprovados são fundamentais.”
Energisa prevê investir R$ 7,5 bilhões em três anos
O presidente da distribuidora Energisa, Ricardo Botelho, afirmou ontem (21/11) que a empresa irá investir nos próximos três anos R$ 7,5 bilhões no país. Do total de recursos, cerca de R$ 1,5 bilhão serão destinados para resolver deficiências de cidades que ainda não dispõem de energia elétrica 24 horas, especialmente nos estados do Acre e de Rondônia, onde a empresa começou a operar no ano passado após adquirir estatais que foram privatizadas.
De acordo com o presidente da Energisa, 20% da população de Rondônia é servida por sistemas isolados, que dependem de óleo diesel. Com o investimento em sistemas de distribuição, o executivo disse esperar que o problema esteja equacionado até 2022. A Energisa está presente em 11 estados, atende 10% da população e 24% da área territorial do país. (Fonte: O Estado de S. Paulo – matéria não dispõe de link na internet).
PANORAMA DA MÍDIA
O número de empregos com carteira assinada criados entre janeiro e outubro deste ano é o maior desde 2014, informa o jornal O Globo. O impulso veio do setor de serviços e da retomada da construção civil, que geraram a maior parte das 841.589 mil vagas nos dez primeiros meses do ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem (21/11) pelo Ministério da Economia. Segundo analistas ouvidos pelo jornal, o resultado pode contribuir para elevar as projeções de crescimento da economia brasileira no próximo ano, atualmente em 2,17%.
Esse é, também, o destaque do Estado de S. Paulo. De acordo com economistas ouvidos pela reportagem, a aprovação da reforma da Previdência, o envio ao Congresso de um pacote de medidas de contenção de gastos, a liberação do FGTS e do PIS-Pasep e a taxa básica de juros no menor nível histórico contribuem para melhorar o ambiente econômico.
O Valor Econômico destaca que inflação baixa no país retrata demanda ainda fraca. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mesmo itens que reagem mais ao ritmo da atividade econômica continuam com os preços bastante comportados. O IPCA reúne apenas serviços, alimentos e bens industriais mais sensíveis ao ciclo econômico.
A manchete da edição de hoje (22/11) da Folha de S. Paulo é sobre o lançamento do novo partido do presidente Jair Bolsonaro, Aliança pelo Brasil, com apelo ao discurso de cunho religioso, à defesa do porte de armas e de repúdio ao socialismo e ao comunismo. O jornal informa que, no início da noite, nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o número escolhido para a sigla é o 38 – igual ao calibre de um dos revólveres mais conhecidos do país.