Reportagem publicada pelo Valor Econômico no fim de semana destaca que a Eletrobras vê risco de calote total ou parcial da dívida da Amazonas Energia, hoje da ordem de R$ 7,6 bilhões com a companhia e sua subsidiária Eletronorte. De acordo com a empresa, há risco de a distribuidora não ser capaz de honrar com obrigações nas condições atuais. Em documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), equivalente americano à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última quinta-feira (20/4), a Eletrobras ressalta que, ao longo do ano passado, o risco de inadimplência se agravou devido a questões legais.
A companhia diz que, desde dezembro de 2021, não recebe pagamento do principal da dívida ou dos juros devidos em sete contratos de empréstimo firmados com a distribuidora e que, apesar de constantes interações entre a companhia, a Eletronorte e a Amazonas Energia, não houve acordo. Em dezembro, a provisão da Eletrobras para o passivo da Amazonas Energia era de R$ 7,3 bilhões — a companhia admitiu exposição para R$ 300 milhões.
Galp e EDP vão investir 5,7 bilhões de euros em projetos no Brasil, anuncia primeiro-ministro de Portugal
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, afirmou neste sábado (22/04) que as empresas portuguesas Galp e EDP vão investir 5,7 bilhões de euros nos próximos anos em projetos energéticos no Brasil. O anúncio foi feito durante a XIII Cimeira Luso-Brasileira. O evento faz parte da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Portugal, em sua primeira viagem oficial à Europa no terceiro mandato.
Ao todo, 13 acordos foram assinados nessa cimeira, que é a palavra utilizada pelos portugueses para descrever encontros entre governos. Há um ano, a Galp fechou acordos com a SER Energia e Casa dos Ventos para aquisição de 4,8 GW em novos projetos de energias renováveis no Brasil. A carteira de ativos, em fase de desenvolvimento, permitirá à empresa mais que dobrar seu portfólio global de renováveis. A transação também marca a expansão da companhia rumo ao mercado de energia eólica do Brasil. Até então, a petroleira portuguesa possuía apenas projetos de energia solar fotovoltaica no país.
A EDP Brasil produziu em dezembro a primeira molécula de hidrogênio verde (H2V) em sua nova unidade de geração de São Gonçalo do Amarante, no Ceará. Segundo a companhia, a produção marca a primeira etapa do projeto piloto no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), cujo lançamento oficial ocorrerá em janeiro de 2023. Até 2025, o grupo planeja investir cerca de R$ 18,2 bilhões no país, sendo R$ 5,7 bilhões em energia solar. (Gás Net)
Mercado livre de energia cresce 19% em um ano, até janeiro
Levantamento da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) mostra que, em um ano, o ambiente de contratação livre (ACL) cresceu 19%. Ao todo, 4.957 novas unidades consumidoras aderiram ao mercado livre no período de 12 meses até janeiro de 2023. Agora, 31.686 unidades consumidoras, agrupadas em 11.149 consumidores estão na modalidade. Cada unidade consumidora equivale a um medidor de energia.
A Abraceel informa, ainda, que clientes no mercado livre consomem 91% da energia de usinas a biomassa, 57% de pequenas centrais hidrelétricas (PCH), 45% das eólicas e 52% dos parques solares centralizados. O crescimento é liderado pela indústria, que já tem 90% da sua demanda por eletricidade atendida desta forma, afirma a Abraceel. Um dos motivos é a economia na conta de energia: pelos cálculos da associação, a diferença entre o mercado livre e o regulado chega a 62%. As informações foram publicadas pela Agência EPBR.
EY prevê diversificação de negócios no setor elétrico
Reportagem publicada hoje (24/4) pelo Valor Econômico indica que empresas de energia elétrica estão partindo para diversificação dos negócios, entrando em outros segmentos concedidos como saneamento e gás natural canalizado, com objetivo de diversificar as receitas, conforme apontou a empresa de consultoria EY.
Após duas ondas de privatização de distribuidoras de eletricidade – a primeira, em meados da década de 1990 e a segunda a partir de 2016 –, empresas de energia passaram a buscar novos negócios em que a sinergia pode ditar rumos, permitindo a formação de “multiutilities”. No jargão da infraestrutura, “utilities” são empresas que operam redes e sistemas de água e esgoto, energia elétrica ou gás canalizado, por exemplo.
A reportagem ressalta que dois exemplos recentes da movimentação das companhias foram a aquisição da concessionária de saneamento do Amapá pela Equatorial Energia e a vitória da Energisa no leilão da ES Gás, distribuidora de gás natural do Espírito Santo. Esse movimento ocorre por causa da mudança do perfil do setor elétrico, na avaliação do líder de infraestrutura da EY, Diogo Mac Cord.
Segundo ele, o segmento começa uma nova fase, de investimentos voltados para a mitigação de riscos de operação e para a renovação de ativos, deixando para trás um modelo em que o crescimento era baseado na expansão da oferta, em geração e transmissão. Até então, explicou, as empresas de energia registravam crescimento ao acompanhar a expansão da população – e por tabela, o consumo per capita das pessoas.
Light pagou R$ 94,5 milhões em dividendos um mês antes de iniciar reestruturação de dívida
A Light pagou R$ 94,5 milhões em dividendos a seus acionistas. O valor da remuneração, quitado no dia 29 de dezembro, havia sido aprovada na assembleia geral ordinária e extraordinária, feita em abril do ano passado.
O pagamento foi feito um mês antes de a companhia aninciar a contratação da Laplace Finanças para uma reestruturação financeira. No fim de janeiro, a concessionária tinha a necessidade de financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos. Na assembleia realizada em abril do ano passado, a empresa informou que o pagamento seria realizado até o final do exercício social de 2022. Na ocasião, a concessionária havia informada que os acionistas aprovaram a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios. (O Globo)
A investidores, Eletrobras diz que privatização pode ser revertida
A Eletrobras informou aos investidores dos Estados Unidos sobre a existência de ações judiciais no Brasil para tentar reverter o processo de privatização da companhia, concluído no ano passado. A empresa de energia tem ADRs (certificados de ações) negociados na Bolsa de Nova York, o que torna esse comunicado necessário, por questões regulatórias.
No documento, a Eletrobras informa que há 23 ações judiciais em curso para contestar a venda de parte de ações do governo brasileiro em 2022, processo que levou o Estado a perder a posição de sócio controlador. A empresa diz, ainda, que a privatização tem sido questionada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que há estudos em andamento na Advocacia Geral da União (AGU) para avaliar se é possível reverter a privatização. As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles.
Engie e Tim fecham parceria para gestão da iluminação pública em Curitiba
A Engie venceu leilão de iluminação pública de Curitiba e vai fazer a operação, manutenção, além da expansão da infraestrutura de iluminação da cidade, que conta com mais de 160 mil pontos de luz por 23 anos. A empresa francesa tem ainda a obrigação de implantar um sistema de telegestão em 28% das vias, interligado a um centro de controle operacional. Para isso vai contar com a ajuda TIM em soluções de conectividade em 45 mil pontos de telegestão das luminárias inteligentes distribuídas pela cidade. A expectativa é iniciar o processo de implementação este ano, após mapeamento e modernização de rede. (Valor Econômico)
Estados vão na contramão da União e planejam privatizações
O jornal O Estado de S. Paulo informa que sete governadores planejam privatizar até o fim da atual gestão alguma empresa pública, sobretudo na área de infraestrutura, ou já se desfizeram de algum ativo desde o início deste ano.
Um levantamento feito pela reportagem indica que, até agora, Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo pretendem fazer algum tipo de privatização nos próximos anos. Em março, Espírito Santo abriu mão da ES Gás, adquirida pela Energisa por R$ 1,4 bilhão em leilão realizado na B3, a Bolsa de Valores brasileira.
A reportagem questionou todos os estados e o Distrito Federal se eles devem realizar alguma privatização nos próximos quatro anos. Ao todo, 21 responderam. Em São Paulo, a lista de empresas a serem vendidas inclui Sabesp e Emae. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), já disse que planeja se desfazer da companhia de energia elétrica Copel. Em Minas, Romeu Zema (Novo) vai tentar privatizar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Também estão na lista a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Companhia de Saneamento do estado (Copasa).
Petrobras fecha contrato com a GE Power para plataformas no campo de Búzios
A GE Power Conversion foi selecionada para desenvolver a engenharia, fabricação e entrega de dois módulos elétricos para navios-plataforma da Petrobras que serão instalados no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. As plataformas P-80 e P-83 serão construídas pela empresa de Singapura Keppel Shipyard Limited, uma subsidiária integral da Sembcorp Marine, que venceu a licitação.
Os navios fazem parte da nova geração de unidades offshore da estatal com maior capacidade de produção. O módulo elétrico é considerado o “coração” da plataforma, responsável pela distribuição elétrica da energia para todos os equipamentos necessários à operação e controle da embarcação. O serviço da GE Power Conversion será dividido entre equipes em Singapura e em Belo Horizonte (MG). No Brasil, a GE fornece módulos elétricos para outras seis unidades da Petrobras que operam na área do pré-sal, no campo de Búzios, incluindo as plataformas P-75 e P-77. Com previsão de iniciar operação comercial em 2026, as novas plataformas terão capacidade de processar diariamente 225 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural. (Valor Econômico)
Com volta à distribuição, Petrobras pretende retomar marca BR na Justiça
O jornal O Estado de S. Paulo informa que o retorno à atuação na distribuição de combustíveis é um propósito da atual gestão da Petrobras, assim como a ampliação da capacidade de seu parque refino. Mais do que isso, é uma intenção do governo. Para isso, a companhia pretende se movimentar para reaver a marca BR, arrendada por 10 anos, desde a conclusão da venda da BR Distribuidora, em junho de 2021. De acordo com a reportagem, entre as alternativas discutidas nos bastidores está o questionamento jurídico do contrato de arrendamento.
O processo de privatização da ex-subsidiária da Petrobras ocorreu em três etapas. Começou em 2017, com a abertura de capital; em 2019 um follow on transformou-a em empresa privada de capital pulverizado e, em 2021, um segundo follow on para a venda do restante do capital ainda em poder da Petrobras, conduziu a distribuidora ao status de Corporation. Nesse mesmo ano a distribuidora mudou de nome para Vibra Energia.
Petrobras quer rever acordo que obriga a vender refinarias e ativos ligados ao gás
A Petrobras vai rever os acordos feitos com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que regula a concorrência no país, para vender refinarias e ativos de gás natural. Os chamados Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) foram assinados em 2019, no governo Jair Bolsonaro, pelo então presidente da empresa, Roberto Castello Branco, para estimular a concorrência no mercado nacional de refino e de gás natural.
Reportagem do jornal O Globo ressalta que a assinatura dos acordos suspendeu os inquéritos administrativos que apuravam suposto abuso de posição dominante por parte da estatal. Segundo fontes da reportagem, Petrobras e Cade já estão em tratativas para um encontro.
A estratégia é iniciar nova negociação levando em conta o fim do plano de venda de ativos com o início do governo Lula. Na semana passada, a estatal disse, em comunicado ao mercado, que “buscará construir em conjunto com o Cade uma solução para conciliar os compromissos assumidos anteriormente com as novas propostas a serem consideradas no Planejamento Estratégico”.
Ainda segundo o jornal O Globo, serão apresentados os planos, que incluem ampliação de investimentos em refino e malhas de dutos para escoar o gás oriundo dos campos de petróleo em alto-mar, como no pré-sal.
Petrobras aprova indicações de executivos para a Transpetro
A Petrobras informou, em comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de quinta-feira (20/4), que a Diretoria Executiva aprovou as indicações de executivos para a sua subsidiária Petrobras Transporte S.A. (Transpetro).
Sergio Hermes Martello Bacci ocupará o cargo de presidente; Fernando Mascarenhas Cavalcanti de Barros será o diretor financeiro e Jones Alexandre Barros Soares, diretor de Transporte Marítimo, Dutos e Terminais. As indicações estão sujeitas à eleição pelo Conselho de Administração da Transpetro, que é esperada para ocorrer no dia 27 de abril de 2023. (Valor Econômico / Agência Petrobras)
Petrobras assina contrato de ampliação da capacidade de produção da RNEST
A Petrobras informa que assinou contrato para ampliação e modernização de unidades já em operação na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco. Após a conclusão das obras, esperada para o quarto trimestre de 2024, a refinaria terá um aumento na capacidade total de processamento do Trem 1: dos atuais 115 mil barris de petróleo por dia (bpd) para 130 mil bpd, conforme previsto no Plano Estratégico 2023-2027.
As unidades envolvidas são destilação atmosférica, coqueamento retardado e unidades auxiliares. A modernização dessas unidades é estratégica para a Petrobras e para o país, pois viabilizará o incremento da oferta de diesel para o mercado brasileiro a partir de 2025. (Agência Petrobras)
ONS: demanda de carga de energia no SIN deve registrar crescimento de 0,3%
O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 22 e 28 de abril, aponta uma tendência de pequeno avanço na demanda de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN), com registro de 0,3% (70.837 MWmed). Dois subsistemas também devem registrar acréscimo do indicador: o Norte, com 15,1% (6.758 MWmed), e o Sul, com 2,1% (11.806 MWmed). Para o Sudeste/Centro-Oeste e o Nordeste, é esperada redução de, respectivamente, 2,0% (40.879 MWmed) e 0,8% (11.394 MWmed). As estimativas são para 30 de abril, comparadas com o mesmo período do ano passado.(ONS)
Copel avança com a instalação de 60 mil medidores inteligentes
O Canal Energia informa que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) está expandindo o programa rede elétrica inteligente da Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba. A partir desta próxima segunda-feira, (24/4), eletricistas farão a troca dos medidores convencionais por 60 mil modelos digitais e inteligentes, sem custo para o consumidor. Os novos equipamentos emitem sinais em tempo real para o centro de operações da companhia, agilizando o atendimento nos casos de falta de luz.
O programa também já está em fase de conclusão nos municípios de Araucária e Contenda, ambos com mais de 80% das implementações finalizadas. Os próximos municípios a receberem a nova tecnologia são Mandirituba, Quitandinha e Piên.
Usina nuclear faz água de praia em Angra dos Reis ficar quente
Reportagem do portal G1 informa que a praia do Laboratório, localizada perto das usinas nucleares em Angra dos Reis, tem uma característica incomum no litoral da Costa Verde do Rio de Janeiro: água quente o ano inteiro. A reportagem explica que o aquecimento é provocado por um processo da central nuclear que capta uma grande quantidade de água do mar para resfriar o vapor utilizado para movimentar um gerador de eletricidade.
De acordo com a Eletronuclear, responsável por operar as usinas Angra 1 e 2, o vapor é consequência do aquecimento do reator nuclear, mas o resfriamento acontece em um circuito separado do sistema primário e, por isso, a água não tem nenhum contato com radioatividade. Ou seja, o processo não contamina a água que é devolvida ao mar.
Lítio entra na mira do controle estatal em países da América Latina e da África
Reportagem do jornal inglês Financial Times, publicada pelo Valor Econômico, traz informações a respeito do interesse de países latino-americanos e africanos em colocar a indústria de lítio sob controle do Estado. Como exemplo, a reportagem cita o Chile, segundo maior produtor mundial desse metal que é crucial para a fabricação de baterias para carros elétricos.
O Chile é o mais novo de uma série de países que buscam um maior controle sobre recursos minerais importantes, depois que o México nacionalizou a indústria do lítio no ano passado e o Zimbábue proibiu as exportações de lítio não processado. A Indonésia está restringindo as exportações de commodities que incluem o níquel, também usado na fabricação de baterias.
A reportagem esclarece que as propostas do presidente chileno, Gabriel Boric, não chegam a ser uma nacionalização total, prevendo parcerias majoritariamente estatais com empresas privadas para a exploração e produção de depósitos de lítio. Ele também quer promover o desenvolvimento de produtos de lítio com valor agregado no Chile, algo que os produtores latino-americanos vêm tendo dificuldades para conseguir.
PANORAMA DA MÍDIA
Com ações mais baratas, Brasil deve ter nova onda de fusões e aquisições, diz a manchete desta segunda-feira do jornal O Globo. De acordo com a reportagem, os ativos brasileiros ficaram baratos e isso pode fomentar um novo movimento de fusões e aquisições no país. Economistas avaliam que as empresas estão sendo negociadas na Bolsa com desconto e, em alguns casos, podem se tornar “pechinchas” aos olhos do investidor internacional. Os juros altos e as incertezas fiscais, porém, vinham jogando contra, limitando o apetite por essas operações. Mas, após a apresentação do novo arcabouço fiscal (com a perspectiva de aprovação no Congresso) e a expectativa de início de uma trajetória de queda de juros ainda este ano, a tendência é que o segmento de fusões e aquisições inicie trajetória ascendente, que poderia alcançar seu ápice em 2024.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou ao jornal O Estado de S. Paulo que quer abrir o que ele chama de “caixa-preta” das renúncias tributárias, o volume de recursos que o governo abre mão de arrecadar e que produz um buraco de R$ 600 bilhões no Orçamento. Segundo ele, o Ministério da Fazenda prepara com a Advocacia Geral da União (AGU) a divulgação da lista de “CNPJ por CNPJ” das empresas que hoje são beneficiadas por renúncias e subsídios, chamados de “gastos tributários”.
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A crise no setor de saúde levou operadoras de planos de saúde, hospitais e laboratórios, que historicamente estiveram em lados opostos, a unir forças para garantir receita e compartilhar riscos, destaca o Valor Econômico. Essa estratégia está sendo adotada em diferentes formatos e por vários grupos. A Rede D’Or e SulAmérica fecharam uma fusão, Oncoclínicas e Unimed Nacional se juntaram para construir um hospital, Fleury e Sabin criaram um fundo para investir em “healthtechs” e o Hcor está negociando com várias operadoras de convênios médicos para colocar de pé seu novo hospital de cardiologia.
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A Folha de S. Paulo informa que a cada 10 trabalhadores formais e informais que recorreram ao microcrédito, dois estavam com as contas atrasadas em fevereiro. De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central, a inadimplência na modalidade atingiu 20,7%, patamar recorde em um cenário de juros elevados e desaceleração da atividade econômica. O microcrédito é destinado a empreendedores formais —como MEIs (microempreendedores individuais)— e informais que buscam empréstimos de pequeno valor.