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Eletrobras deve contratar bancos até 15 de outubro para privatização, diz secretário da Economia – Edição da Tarde

A Eletrobras deve fechar até 15 de outubro a contratação de um grupo de bancos de investimento, responsável por executar a oferta de ações que levará à privatização da maior estatal elétrica da América Latina, no primeiro trimestre do ano que vem. É o que disse o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em entrevista ao portal de investimentos TC Mover.

Como se recorda, a privatização ocorrerá por meio de uma capitalização da Eletrobras com emissão de novas ações, diluindo a participação do governo na empresa a uma fatia minoritária.

De acordo com a análise do TC Mover, a notícia de que as conversas para formar o chamado sindicato de colocação da oferta (pool de bancos) já estão acontecendo mostra que o governo está acelerando o passo. O processo pode ser concluído antes do início da corrida presidencial, no segundo trimestre do ano que vem. “Está andando 100% no prazo”, disse Mac Cord.

Ele explicou que os bancos contratados pela estatal se somarão aos esforços de um consórcio que já trabalha com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estruturar o modelo da desestatização e avaliar a elétrica.

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Maior produtor do país no setor, RN vai estocar energia eólica

O portal de notícias G1 informa que o Rio Grande do Norte deverá estocar energia produzida pelo vento. O governo assinou protocolo com a empresa EV Brasil Consultoria com esse objetivo,na terça-feira (21/09).

O documento prevê a instalação de um projeto de armazenamento de energia verde em larga escala – o primeiro do tipo no país e na América Latina. O investimento no projeto-piloto será de aproximadamente R$ 12,5 milhões, segundo o governo. O acordo prevê o suporte do estado na interlocução com fornecedores e compradores de energia, além dos órgãos responsáveis pelo sistema nacional de energia. Também será estudado o local ideal para implantação do projeto.

Dona de Belo Monte quer usar milhares de árvores nobres para produzir carvão

A Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras), sócia da Norte Energia, dona da hidrelétrica de Belo Monte, na região amazônica, pediu autorização ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para transformar em cinzas 3,5 mil metros cúbicos de madeira que foram extraídos da região, na fase de construção da usina em Vitória do Xingu, no Pará.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a um documento que a dona da hidrelétrica enviou ao Ibama no dia 1º de setembro, para solicitar o “uso de madeira para fins energéticos”. Em seu pedido, a Norte Energia diz que fez um levantamento sobre as “condições físicas dos estoques de toras nos pátios de madeira” da usina, entre dezembro de 2020 e abril deste ano, e que chegou à conclusão de que possui “3.502,40 m³ de toras de madeira, estocadas em pátio, que ainda apresentam condições de utilização”. (portal Terra – conteúdo Estadão)

Cosan: compra da Radar é neutra para classificação de risco, afirma Fitch

A compra do grupo Radar, anunciada pela Cosan na última terça-feira (21/09), é neutra para a classificação de risco da companhia, de acordo com a Fitch Ratings. A Fitch aponta que, enquanto a aquisição aumenta temporariamente a alavancagem da companhia em 2021, por outro lado, esta se reduzirá aos níveis mais conservadores esperados pela empresa para 2022 e 2023.

O nível de alavancagem neste ano, medido pela razão entre a dívida líquida sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), deve subir de 3,7 vezes para 4,5 vezes. No próximo ano, porém, o patamar deve cair para 3 vezes, enquanto para 2022 a alavancagem esperada é de 2,3 vezes. (Valor Econômico)

Light: BofA reduz preço-alvo e reitera venda

O Valor Econômico informa que o Bank of America (BofA) cortou o preço-alvo das ações da Light de R$ 20 para R$ 16 e reiterou a recomendação de venda dos papéis diante da desvalorização que já soma 38% na comparação com o Ibovespa.

O corte no preço-alvo reflete as perdas regulatórias comerciais, os recentes resultados abaixo das estimativas e o déficit hídrico. “Vemos poucos incentivos para aumentar exposição em meio ao ambiente macro atual e às avaliações de desconto gerais do setor”, diz o relatório. Além disso, esperam-se margens melhores somente a partir do segundo trimestre de 2022. “Mantemos nossa recomendação de venda, pois as ações da Light podem permanecer pressionadas por uma combinação de operações desafiadoras, crise hídrica, consumo de caixa de R$ 60 milhões por mês e um auxílio regulatório incerto”, diz o relatório do banco.

Com menos cana, unidades sucroenergéticas compram biomassa para continuar cogerando energia

Quando se reduz o volume de cana-de-açúcar, cai a produção de energia elétrica gerada pelas unidades sucroenergéticas, porque a quantidade de biomassa (bagaço e palha) é menor, conforme indicada reportagem do portal Cana Online. Outro efeito provocado pela redução da matéria-prima é que a safra termina mais cedo, afetando diretamente as unidades que comercializam energia, pois, sem estoque de biomassa, deixam de cogerar, passando de fornecedoras para compradoras de eletricidade.

Segundo Zilmar de Sousa, gerente de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), frente a esse cenário de quebra de safra, crise hídrica e de escassez de energia elétrica, para não reduzir o volume de eletricidade disponibilizado à rede e postergar a cogeração para além do fim da colheita, muitas unidades sucroenergéticas estão adquirindo biomassa para complementar à sua produção.

Essa biomassa adquirida pode ser o bagaço de cana excedente das usinas que não cogeram – das 366 usinas, 146 não ofertam excedentes de energia elétrica para a rede – ou ainda palha de arroz, cavaquinho de madeira, entre outras. A prática da compra da biomassa é a responsável pelo fato de, mesmo com quebra acentuada na safra, a energia produzida pelo setor sucroenergético registrar queda de apenas 0,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente da Ipiranga e do conselho de Downstream do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Marcelo Araujo considera natural o fato de a alta no preço dos combustíveis ter entrado na agenda política do Brasil nos últimos meses. “O que afeta muito a sociedade acaba sendo um tema político”, afirma o executivo, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Entretanto, ele é categórico ao afirmar que “não dá para fazer milagre” sem mudar questões estruturais do setor que impedem uma queda efetiva dos combustíveis. Segundo ele, o primeiro passo seria mexer no sistema tributário do setor, principalmente, no imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS). “Temos o sistema de tributação de combustíveis mais complexo do mundo”, afirma.

 

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