MegaExpresso

Eletrobras divulga Plano Diretor de Negócios e Gestão 2022-2026 – Edição da Manhã

A Eletrobras informou ontem (17/12), por meio de fato relevante, que aprovou o Plano Diretor de Negócios e Gestão 2022-2026. O plano contempla a capitalização da empresa, que trata da modelagem da desestatização da companhia. Entre as metas para 2022, a empresa inclui expansão de geração de 164 megawatts (MW) e de 193 quilômetros na expansão de transmissão.

Entre as diretrizes estratégicas, a Eletrobras pretende multiplicar a geração de valor e ampliar a capacidade de investimento e investir em novos negócios com foco em energia, participando da consolidação do setor. A meta da Eletrobras é estar entre as Top 3 do Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3. (Agência Estado)

A íntegra do conteúdo do fato relevante pode ser verificada na apresentação disponível neste link.

EPE lança plano para gás natural 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou, na última terça-feira (14/12), a segunda edição do Plano Indicativo de Processamento e Escoamento de Gás Natural 2021 (Pipe), que compõe o conjunto de planos indicativos publicado, periodicamente, pela diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis como parte dos estudos de planejamento energético realizados pela EPE. 

Durante o evento de lançamento do Pipe 2021, foram citados novos projetos de gasodutos de escoamento e unidades de processamento de gás natural (UPGNs) previstos para construção e entrada em operação no Brasil, além dos projetos que podem vir a ser implementados nos próximos anos no país, de forma indicativa.

O plano mapeou 15 projetos indicativos de gasodutos de escoamento (totalizando cerca de 1.562 km de extensão) conectados a UPGNs, sendo três deles baseados em volumes de gás natural provenientes do pré-sal e seis baseados em volumes de gás natural provenientes do pós-sal, três projetos de hubs offshore e três projetos onshore.

Os investimentos referentes aos projetos estudados nesta segunda edição do Pipe totalizam mais de R$ 40 bilhões, sendo que as despesas esperadas dependerão da escolha do traçado a ser construído dentre as opções mapeadas para cada projeto. (EPE). Para saber mais sobre o Pipe 2021, clique aqui.

Análise: leilão de Sépia e Atapu mostra forte interesse no pré-sal, mesmo com transição energética

Em análise publicada ontem (17/12) à tarde, em seu portal de noticias, o Valor Econômico destaca que o leilão dos volumes excedentes da cessão onerosa de Sépia e Atapu, realizado pela manhã, se tornou o terceiro maior da história da indústria de óleo e gás do Brasil, em arrecadação de bônus de assinatura.

A licitação levantou R$ 11,1 bilhões, atrás apenas da 1ª rodada dos excedentes, em 2019, que movimentou R$ 69,9 bilhões, e o leilão de partilha de Libra, de 2013, que arrecadou R$ 15 bilhões, e mostrou que, mesmo diante dos esforços crescentes das petroleiras em descarbonizar seus negócios, o pré-sal brasileiro continua a atrair o olhar das multinacionais no processo de transição energética.

TotalEnergies e Shell, duas das petroleiras que mais têm apostado na diversificação de seus negócios, dobraram a aposta no pré-sal brasileiro e vão pagar R$ 2,9 bilhões e R$ 1 bilhão, respectivamente, em bônus de assinatura pelos ativos leiloados. A francesa arrematou uma fatia de 28% no consórcio de Sépia e 22,5% em Atapu, enquanto a Shell ficou com uma participação de 25% em Atapu.

O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) destacou, em nota, que a rodada representou a “última oportunidade de acesso a grandes volumes já descobertos do pré-sal”. Sépia e Atapu representam, para os compradores, uma oportunidade de acessar imediatamente campos em fase de produção, diversificando suas respectivas fontes de geração de caixa.

Shell e TotalEnergies estão entre as multinacionais mais bem posicionadas no pré-sal brasileiro. O interesse pelos ativos, num momento em que as companhias se preparam para a transição energética, pode ser explicada, curiosamente, pela própria questão ambiental — e pelo baixo custo de extração dos projetos. Embora investir em mais reservas de petróleo possa parecer contraditório, diante dos esforços das empresas de investir cada vez mais em energias limpas, o pré-sal guarda uma característica importante para essas companhias: volumes de emissões baixos, devido à alta produtividade dos poços — o que reduz a intensidade de carbono por barril emitido.

Diante da perspectiva de a demanda global por petróleo cair a partir das próximas décadas e de que o mercado consumidor será menor, no futuro, o racional das petroleiras é de que prevalecerão, no longo prazo, apenas os projetos mais competitivos em termos de custos e emissões.

PANORAMA DA MÍDIA

O Congresso Nacional derrubou ontem (17/12) o veto presidencial ao fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões no próximo ano. Esse é o principal destaque na edição de hoje (18/12) dos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

O valor do fundo eleitoral constava do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), projeto que cria as regras e diretrizes para a elaboração do orçamento, que recebeu diversos vetos do presidente Jair Bolsonaro. O veto foi derrubado na Câmara com o voto de 317 deputados federais, contra 146 contrários. Eram necessários 257 votos. A votação uniu governistas, independentes e oposição. Horas mais tarde, os senadores também derrubaram o veto presidencial e restabeleceram o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, por 53 votos contra 21. Eram necessários 41 votos.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.