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Eletrobras diz mirar América Latina em meio à privatização – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que, em meio a discussões sobre a privatização, a Eletrobras prepara a divulgação de seu plano de negócios para os próximos cinco anos, que trará como meta ser a terceira maior empresa de energia renovável do mundo. Para isso, a companhia deve mirar investimentos também fora do Brasil.

As afirmações foram feitas pelo presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, em almoço realizado ontem (10/12) na Associação Comercial do Rio de Janeiro. “A Eletrobras, no momento em que for privatizada, deve olhar para a América Latina como uma região onde ela tem características distintas para investir”, afirmou.

O projeto de privatização foi entregue pelo governo ao Congresso no início de novembro. Ferreira Junior disse esperar que o texto seja aprovado no primeiro semestre de 2020, permitindo a privatização no segundo semestre.

Eleições não devem afetar processo de venda da Eletrobras

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O Valor Econômico também publicou matéria sobre a participação do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, em evento realizado ontem (10/11) no Rio de Janeiro. O destaque do jornal foi a tramitação do projeto de lei 5877/2019, de privatização da estatal, no Congresso que, segundo o executivo, não deverá ser afetado pelas eleições municipais de 2020. A expectativa é que o projeto seja aprovado na Câmara e no Senado antes do início do processo eleitoral.

“Estamos falando em desenvolver o projeto no primeiro semestre. Estamos falando em um prazo adequando. Então ele [projeto de lei] não vai se misturar com a eleição, que vai ser no segundo semestre”, afirmou. Enquanto a empresa não for privatizada, indicou o executivo, sua capacidade de investimentos continuará limitada. Para 2020, por exemplo, a expectativa de aportes é de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões.

A previsão de investimentos para os próximos cinco anos deverá ser divulgada ao mercado na próxima semana, assim que o conselho de administração da Eletrobras aprovar o plano de negócios e gestão 2020-2024. Ferreira disse não poder comentar detalhes do documento, porém sinalizou que o plano contemplará investimentos em tecnologia. Nessa área, os investimentos serão dedicados à automação de subestações das usinas, repotenciação de hidrelétricas e modernização de ativos de transmissão.

Mercado livre de energia é um caminho sem volta 

Esse é o tema de debate realizado na TV Estadão, do qual participaram Ricardo Motoyama de Almeida, presidente da comercializadora de energia elétrica do grupo CPFL e Fabiana Avellar, diretora de Regulação e Inteligência de Mercado da CPFL Soluções.

Um dos aspectos abordados foi a transformação pela qual o mercado de energia elétrica está passando. Segundo os debatedores, o dinamismo vem da busca do consumidor corporativo por mais eficiência, por melhor gestão e pelo crescimento das opções de fontes energéticas renováveis. Isso tudo se une aos avanços tecnológicos e aos novos modelos de negócios que se espalham pelo mundo e exigem mudanças regulatórias e na gestão energética.

Nesse cenário, argumentam eles, um dos destaques é o fortalecimento do mercado livre de energia, que existe no Brasil há 21 anos completados em 2019, voltado atualmente para grandes consumidores, mas vivendo um processo de expansão. Os convidados da TV Estadão explicaram como funciona e como participar do mercado livre. Eles falaram, também, sobre o cenário atual do setor e perspectivas para o futuro.

A íntegra do debate foi publicada na edição de hoje (11/12) do jornal O Estado de S. Paulo (editoria de Economia), mas o link está disponível na internet apenas para assinantes do jornal.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição do Valor Econômico nesta quarta-feira (11/12) é a posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. Em seu discurso de posse no Congresso, ontem, Fernández afirmou que a Argentina só irá pagar a dívida se voltar a crescer e que o país está em “default virtual”. O presidente falou longamente sobre a situação da economia, a pobreza, o desemprego e aperto das famílias e das empresas e prometeu oferecer um sistema de crédito não bancário com baixas taxas.

Os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo trazem como principal destaque as investigações da Lava Jato em contratos da Oi/Telemar e da Vivo Telefônica com empresas controladas por Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), empresas de Fábio Luís receberam R$ 132 milhões entre 2004 e 2018 sem comprovar que prestaram serviços. Em troca dos repasses, as operadoras de telefonia teriam sido beneficiadas pelo governo do petista. Ainda de acordo com os investigadores, parte do dinheiro teria sido utilizada por sócios de Fábio Luís para comprar o sítio de Atibaia, que rendeu uma condenação a Lula.

A situação crítica do sistema de saúde do Rio de Janeiro é tema da reportagem de primeira página do jornal O Globo. A crise levou o prefeito Marcelo Crivella a Brasília para um encontro com o presidente Jair Bolsonaro. Crivella quer que a União socorra o município na questão da saúde e, também, para o pagamento do 13º salário dos servidores municipais.

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