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Eletrobras é a empresa que mais valorizou na Bolsa, dizem especialistas – Edição da Manhã

O canal CNN Brasil informa que a Eletrobras foi a empresa com ações na Bolsa de Valores brasileira que mais ganhou valor de mercado no primeiro semestre deste ano, segundo levantamento da plataforma Economatica. Em seis meses, o ganho foi de R$ 49,3 bilhões, ou 48,52%. Com isso, o valor de mercado passou de R$ 52,31 bilhões para R$ 101,62 bilhões.

Dentre as 343 empresas avaliadas, 277 tiveram perda de valor entre 1º de janeiro e 30 de junho e 66 registraram alta, caso da ex-estatal. No total, as empresas com ações na bolsa tiveram saldo negativo de R$ 439,18 bilhões no semestre.

No caso da Eletrobras, a alta coincidiu com o processo de capitalização da companhia, concluído no dia 13 de junho, quando o governo federal deixou de ser o sócio majoritário a partir de ofertas primária e secundária de ações. No começo do semestre, a ação ordinária da empresa (ELET3) era cotada a R$ 32,63, e o papel encerrou o semestre valendo R$ 46,20.

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Mercado de carbono pode acelerar crescimento e dobrar PIB do país, dizem especialistas

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O mercado de créditos de carbono pode acelerar o ritmo de crescimento do país, após o decreto de regulamentação publicado em maio e o projeto de “Bolsa Verde” de negociação, segundo especialistas que participaram de painel sobre o tema durante a Conferência Glocal Experience, realizada nos últimos quatro dias, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. No encontro, lideranças brasileiras e globais ligadas à sustentabilidade discutiram quatro pilares: água, clima, energia e resíduos.

O Valor Econômico informa que pelo menos um desses especialistas não descartou a possibilidade de se dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) nacional com maior participação brasileira em fundos de investimento internacionais de empresas que lidam com empreendimentos sustentáveis.

No evento, que discute os caminhos do mundo na trajetória da sustentabilidade e da transição energética, com participação de representantes do governo, iniciativa privada, instituições, academia e líderes da sociedade, os especialistas também pontuaram que o Brasil tem vantagem no que se chama “precificação” desse mercado. Na prática, a precificação é a atribuição de custo a impactos negativos gerados por aumento de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera em um item produzido.

Ondas de calor na Europa fazem Portugal reviver trauma de incêndios que mataram mais de 100

Uma nova onda de calor que voltou a diversos países da Europa na semana passada é tema de reportagens nos jornais deste domingo (17/07). Em Portugal, foram registradas temperaturas de até 47°C — as mais elevadas da série histórica para o mês de julho— e despertaram a lembrança de um trauma vivido há cinco anos pela população.

Enquanto os termômetros permanecem no alto, um rastro de incêndios tem se alastrado por regiões de florestas no país. As chamas já consumiram mais de 38 mil hectares, a maior área queimada desde 2017, quando uma série de casos semelhantes levou a um total de mais de cem mortes.

Aldeias inteiras precisaram ser esvaziadas. Cientistas dizem que as ondas de calor na Europa, cada vez mais precoces, frequentes e duradouras, estão diretamente ligadas às concentrações cada vez maiores de gases do efeito estufa, um sintoma da crise climática. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo destaca que o Brasil ficou mais pobre durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e não apenas por causa da pandemia de covid-19 ou da Guerra da Ucrânia. Quando assumiu, em um cenário de economia ainda fragilizada pela recessão dos anos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), o presidente fez escolhas. Reduziu investimentos públicos, avançou pouco na agenda de reformas e travou o Bolsa Família, deixando a fila do programa crescer. Com a crise social se agravando a três meses da eleição, presidente e aliados encampam uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para distribuir R$ 41,2 bilhões em auxílios.

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Reportagem do jornal O Globo mostra que três anos depois do início da flexibilização da posse de armas no país, o Brasil inflou o potencial de acesso a armamentos por cidadãos comuns, chegando hoje a 46 milhões de permissões de compra concedidas a caçadores e atiradores. Este é o total de armas que, após mudanças recentes na legislação, podem ser adquiridas por membros dessas categorias, que também tiveram crescimento de pessoas registradas. O cenário revela que hoje há 605,3 mil pessoas — se incluídos também os colecionadores —, que têm carteirinhas ativas para acesso a armamento, inclusive pesado, e munição.

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O principal destaque da edição deste domingo (17/07) do jornal O Estado de S. Paulo são os gastos com fundo partidário, um aporte anual do Tesouro para as legendas que tem por objetivo, na letra da lei, custear o funcionamento das agremiações. A reportagem indica que as prestações de contas de 2021, apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dão uma clara ideia da falta de parcimônia no gasto dos recursos.