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Eletrobras e subsidiárias buscam até R$ 6 bilhões com ofertas de debêntures em abril – Edição do Dia

A Eletrobras e outras três empresas do seu grupo podem captar até R$ 6 bilhões com ofertas de debêntures programadas para abril, informa o Valor Econômico.

A maior das operações deve ser da Eletrobras, que inicia nesta semana uma série de apresentações a investidores antes de emitir R$ 3,5 bilhões em títulos corporativos. Com o dinheiro, a companhia de energia deve realizar ou reembolsar investimentos e fazer a gestão de passivos. A expectativa é que a oferta seja concluída até o dia 19 de abril.

Leilão de transmissão confirma interesse do mercado pelo segmento

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O leilão de linhas de transmissão realizado na última quinta-feira (28/3), na sede da B3, em São Paulo, superou as expectativas e confirmou o interesse do mercado pelo segmento, consolidando uma sequência de licitações bem-sucedidas nos últimos anos com fortes descontos oferecidos pelas empresas vencedoras.

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De acordo com análise do Valor Econômico, o ciclo dos últimos três leilões soma quase R$ 60 bilhões em investimentos. Nos últimos cinco anos, os deságios médios oferecidos nos certames de transmissão se mantiveram em patamar elevado, entre 40% e 50%. A expectativa é que essa tendência se mantenha no próximo certame, marcado para setembro de 2024.

Ainda de acordo com o Valor, o que explica o alto interesse é que o segmento de transmissão é o mais seguro do setor elétrico, totalmente regulado e o vencedor ganha um contrato de 30 anos indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) sem nenhum risco de inadimplência. O empreendedor que conseguir antecipar as obras ganha ainda uma Receita Anual Permitida (RAP) extra.

Petróleo brasileiro avança em novos mercados e se consolida como produto de exportação

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a economia brasileira se transformou em uma das principais exportadoras de petróleo e subiu mais um degrau: tem conseguido abrir novas fronteiras para a venda do produto. Num movimento que vem ganhando força ao longo dos últimos anos, o país tem se beneficiado do aumento de produção local e das transformações geopolíticas recentes.

Em 2019, antes da pandemia de covid e da guerra entre Ucrânia e Rússia, a China representava 64% das vendas brasileiras de óleos brutos, mostra um mapeamento realizado pela Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Em 2023, o gigante asiático respondeu por 46,6%.

Nesse período, na contramão da China, a participação da União Europeia — que teve o fornecimento de combustível e energia afetado com o conflito da Ucrânia — subiu de 6,9% para 23%, e a de outros países da Ásia — excluindo os chineses, obviamente — aumentou de 7% para 9%.

ONS inicia redução na vazão das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) iniciou as manobras para reduzir gradualmente o uso de água nas hidrelétricas Jupiá, que pertence à CTG, e Porto Primavera, da Auren, após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) aprovar as medidas.

De acordo com o ONS, as manobras começaram na sexta-feira (29/3) e a previsão é de que Porto Primavera alcance a vazão mínima próxima de 3.900 metros cúbicos por segundo (m?/s) já na quarta-feira (3/4).

A decisão sobre a redução nas vazões foi tomada na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do início de março, e tem como objetivo preservar água na cascata do Rio Paraná e no lago de Furnas e Peixotos, no sul de Minas Gerais. Sábado (30/3), os níveis de água armazenados no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, onde ficam as duas usinas, estavam com 68,99% da capacidade. O Sul tinha 67,12%, o Nordeste, 72,58%, e o Norte, 94,95%. (Investing.com – conteúdo Agência Estado)

EPE: consumo de energia no país aumentou 8% em fevereiro, para 46,314 MW/h

O consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) aumentou 8,0% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2023, para 46.314 gigawatts-hora (GWh), informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em sua resenha mensal. Já o consumo acumulado nos últimos 12 meses até fevereiro foi de 538.384 GWh, alta de 5,4% na comparação com igual período anterior.

De acordo com a EPE, esse foi o quinto maior crescimento do consumo em um mês na série histórica do órgão, desde 2004. O aumento foi puxado pela classe residencial, que em meio às ondas de calor no início desde ano, registrou avanço de 11,1%, para 15.202 GWh. Além disso, o mês de fevereiro mais longo, com 29 dias, também influenciou parcialmente o resultado.

Também houve crescimento de 6,5% no consumo industrial, que alcançou 15.546 GWh. Nos setores eletrointensivos teve expansão de 10,5% na média, acima da expansão de 6,5% da indústria, enquanto nos eletrointensivos subiu 5,4%.

Petrobras fará nova expedição à Margem Equatorial para pesquisas

Com a publicação de resultados preliminares da comunidade científica, a Petrobras afirma que os estudos na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, têm se confirmado, informa o Valor Econômico. Segundo a estatal, as modelagens apontam que as correntes marítimas naquela região seguem em sentido contrário à costa brasileira, o que pode facilitar a concessão da licença de exploração pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

Cerca de 428 equipamentos que medem o comportamento das correntes, chamados derivadores, foram lançados pela comunidade científica na Margem Equatorial, sendo 84 na bacia da Foz do Amazonas. Segundo a Petrobras, “todos confirmam os estudos e modelagens realizados pela Petrobras e aprovados pelo Ibama no licenciamento ambiental do bloco FZA-M59”. (Agência Petrobras)

Bateria de areia é nova arma finlandesa contra emissões de dióxido de carbono

A empresa de energia limpa finlandesa Polar Night Energy desenvolveu uma bateria de areia que armazena calor por meses antes de redistribuí-lo.

A areia é esquentada por eletricidade, que pode vir da rede elétrica municipal ou, ainda melhor, de um sistema eólico e/ou solar conectado. O calor fica armazenado até que chegue o momento de exportá-lo em forma de água quente, ar quente ou vapor, em temperaturas que podem chegar a 400°C. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: A economia brasileira se transformou em uma das principais exportadores de petróleo e subiu mais um degrau: tem conseguido abrir novas fronteiras para a venda do produto. Num movimento que vem ganhando força ao longo dos últimos anos, o País tem se beneficiado do aumento de produção local e das transformações geopolíticas recentes.

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Folha de S. Paulo: As principais estatais federais — Petrobras, Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal e Correios— registraram um lucro líquido somado de R$ 182 bilhões em 2023, o que representa uma queda de 24% em relação a um ano antes.

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Valor Econômico: As concessões de crédito mais ligadas ao consumo têm crescido a uma taxa expressiva, devendo ser um fator mais importante de impulso à economia neste ano. Combinado à força do mercado de trabalho, o aumento desses empréstimos e financiamentos também estimula os gastos das famílias, contribuindo para a expectativa de um avanço do PIB na casa de 2% em 2024.

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O Globo: Com o desafio de equilibrar as contas do regime de aposentadoria, o governo registrou um crescimento médio por ano de apenas 0,7% no número de novos contribuintes ao sistema previdenciário entre 2012 e 2022. Ao mesmo tempo, a quantidade de benefícios pagos no período aumentou em um ritmo três vezes maior, de 2,2% ao ano.

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