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Eletrobras: lucro liquido soma R$ 964,561 milhões no trimestre; queda de 65,72 na base anual – Edição da Manhã

A Eletrobras obteve lucro líquido de R$ 964,561 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 65,72% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido recorrente foi de R$ 3,7 bilhões, alta de 3.754%.

Segundo a empresa, o resultado deveu-se principalmente à contabilização dos contratos renovados pela Lei 12.783/2021, como resultado do reperfilamento do componente financeiro de R$ 4,8 bilhões da Rede Básica Sistema Existente (RBSE), e da contabilização de R$ 4,2 bilhões relativos à repactuação do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês), além da reversão de impairments de R$ 454 milhões.

Esses efeitos positivos foram impactados por R$ 9,4 bilhões em provisões para contingências, sendo R$ 9 bilhões referentes a incremento de empréstimo compulsório. Entre julho e setembro, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) totalizou R$ 5,6 bilhões, alta de 186,15%. A receita de vendas atingiu R$ 9,956 bilhões no período, 50,25% superior ao mesmo intervalo do trimestre de 2020. (IstoÉ Dinheiro)

Chuva acima do previsto afasta risco de racionamento e apagão, diz diretor-geral do ONS

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A partir desta semana, o Operador Nacional do Sistema (ONS) já começa a ser mais seletivo no acionamento de usinas termelétricas, após meses funcionando com o máximo da potência do sistema elétrico brasileiro para evitar racionamento ou apagões no horário de ponta, informou o diretor-geral do órgão, Luiz Carlos Ciocchi.

Mas até abril, o brasileiro ainda verá a conta ser pressionada pela tarifa de escassez hídrica, referente à seca registrada este ano, e o impacto do custo das termelétricas contratadas para atravessar o período seco, que vai de abril a outubro. A chuva veio antes do esperado, diz Ciocchi, que se preparava para um fim de ano igual ao de 2020, quando as chuvas só chegaram em dezembro e não foram suficientes para recuperar os reservatórios das hidrelétricas. Já este ano, as chuvas chegaram dois meses antes, trazendo alívio para o Sistema Interligado Nacional (SIN), operado pelo ONS.

“Com essa chegada (das chuvas) antes, e com todo o preparo para uma situação mais extrema, realmente a chuva foi muito bem vinda e hoje a gente pode dizer com tranquilidade que do ponto de vista de escassez hídrica a gente não tem mais nenhuma indicação de problema, nem de energia nem de ponta, está equacionado”, disse Ciocchi ao jornal O Estado de S. Paulo.

Vibra Energia terá trading de derivados no próximo ano

A Vibra Energia pretende começar a operar, no início de 2022, uma trading de derivados que deve aumentar a competitividade da empresa nas importações de combustíveis no mercado internacional, disse ontem o diretor-financeiro da companhia, André Natal.

A montagem da nova área de comercialização ocorre em momento em que importadores privados acusam a Petrobras de praticar preços abaixo da paridade internacional, reduzindo a competitividade das tradings. Natal, contudo, acredita que a defasagem dos preços da estatal em relação ao preço de paridade de importação (PPI) é conjuntural, “sem dano maior” à Vibra. (Valor Econômico)

Com avião elétrico, Flapper quer classe média

A Flapper deu um passo na direção de eletrificar parte da frota que usa para seu negócio de fretamento aéreo, informa o Valor Econômico. A economia prevista é de 50% no custo operacional do avião, abrindo espaço para o passageiro da classe média.

A empresa anunciou, na segunda-feira (15/11), um contrato com a norte-americana MagniX, no qual prevê comprar motores de propulsão elétrica magni650 (EPUs) para a conversão de até 20 aviões do modelo Cessna Grand Caravan em aeronaves elétricas. A Flapper tem à disposição para fretamento 800 aeronaves, entre helicópteros e aviões.

Pelo contrato, a Flapper terá exclusividade com a fabricante do motor, travando a passagem de concorrentes que também operam o modelo, como a Azul Conecta, a empresa de aviação regional da Azul. O valor do negócio não foi divulgado. O Caravan elétrico, cuja estimativa é entrar no mercado em 2024, após aprovações de órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), consegue trazer uma economia de 50% no custo operacional em relação ao modelo à combustão.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro prometeu ontem (16/11) que dará reajuste salarial a todos os servidores públicos federais se a PEC dos Precatórios for aprovada. Segundo o presidente, a medida beneficiaria todas as categorias, “sem exceção”, um universo de 1,2 milhão de trabalhadores.

O Valor Econômico informa que, segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI), para cada ponto percentual de aumento representa adicional entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões nas despesas federais. De acordo com o diretor-executivo da instituição, Felipe Salto, o governo estaria contratando aumento permanente nas despesas a partir do “estouro” do teto de gastos. O ministro da Cidadania, João Roma, disse que o reajuste dos servidores “não está no nosso elenco”. Para ele, o recurso da PEC será destinado para a área social, a fim de viabilizar o pagamento de R$ 400 “para cada beneficiário do Auxílio Brasil”.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que é hora de o governo dar sinais de esforço fiscal e de “algum corte de gasto”. (O Globo)

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O Ministério da Saúde irá liberar a dose de reforço da vacina contra covid para pessoas com 18 anos ou mais. A aplicação da nova injeção será realizada cinco meses após o esquema vacinal básico para todos os adultos. A decisão foi anunciada ontem (16/11) em entrevista coletiva no Ministério da Saúde. (Folha de S. Paulo)

A medida está em vigor, mas depende do cronograma de cada estado e município. São Paulo já está fazendo a aplicação para grupos específicos, como profissionais de saúde e educação. (O Estado de S. Paulo)

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