MegaExpresso

Eletrobras precisa investir R$ 15,7 bilhões por ano só para manter fatia de mercado, diz Guedes – Edição da Tarde

Com a sua desestatização, a Eletrobras começa a ter chances de investir mais para manter sua fatia de mercado, segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, convidado desta quarta-feira (14/07) da live do Valor Econômico. Segundo ele, as privatizações estão sendo conduzidas “com cuidado” pelo governo, porque há muita pressão sobre o tema. “Nas privatizações há pressões regionais, algumas legítimas, outras não”, afirmou.

A Eletrobras, de acordo com o ministro, precisaria investir R$ 15,7 bilhões por ano só para manter sua fatia de mercado, mas consegue investir apenas R$ 3 bilhões anuais. “A primeira consequência da desestatização é que ela vai investir R$ 13,7 bilhões, começa a ter chance. Só isso já diz por que a privatização está sendo feita.” O vídeo da transmissão, com duas horas de duração, está disponível no site do Valor.

EPE inicia o cadastramento para o leilão de energia existente A-2 de 2021

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) iniciou o cadastramento no sistema AEGE dos responsáveis pelos empreendimentos termelétricos candidatos a participar do Leilão “A-2” de 2021, na modalidade por disponibilidade. Os inscritos deverão entregar a documentação até às 12h do dia 31 de agosto, para obtenção da qualificação técnica. O certamente está previsto para o dia 3 de dezembro. O Ministério de Minas e Energia publicou, em 7 de junho, a portaria normativa n° 14/2021, que estabelece as diretrizes para realização dos Leilões de Energia Existente “A-1” e “A-2” de 2021.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Senado cria comissão para fiscalizar medidas emergenciais do governo contra apagão

O Senado aprovou ontem (13/07) a criação de uma comissão temporária externa para fiscalizar as medidas emergenciais que o governo adotará para enfrentar a crise hídrica e tentar evitar um apagão. O requerimento foi apresentado pelo líder da minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN).

A comissão será composta por 11 titulares e 11 suplentes. O colegiado terá prazo de funcionamento de 180 dias. “O Senado Federal quer averiguar como, depois de 20 anos, o país chegou novamente às portas de um apagão”, disse Prates. Um dos objetivos da comissão será acompanhar a atuação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), que terá poderes para reduzir a vazão de hidrelétricas sem aval de outros órgãos da administração pública, estados, municípios e agentes. Todos os custos das decisões serão pagos por meio de encargos embutidos nas contas de luz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ranking da bioeletricidade: as cem usinas de cana que mais geraram energia em 2020

De acordo com dados do Sistema Interligado Nacional (SIN), a geração de energia do setor sucroenergético foi equivalente ao consumo de 12 milhões de residências em 2020, cerca de 5% do gasto nacional, informa o portal Nova Cana (com conteúdo da agência Reuters), que publicou o ranking das maiores produtoras de bioeletricidade do país.

Entre os grupos, a Raízen Energia continua na dianteira da cogeração de energia, mesmo com sua produção caindo 6,2%: em 2020 foram 2,35 TWh, ante 2,5 TWh em 2019. Já entre as usinas, a nova líder do ranking é a Adecoagro, do grupo de mesmo nome, seguida pela unidade matriz da Delta Sucroenergia; em terceiro lugar, esteve a CerradinhoBio que havia liderado nos últimos três anos.

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre 2020 e 2019 houve um crescimento de apenas 0,9% na geração total de energia, chegando a 22,61 terawatts-hora; entre 2018 e 2019, a elevação foi de 4,41%.

Arábia Saudita e Emirados Árabes chegam a acordo sobre produção de petróleo

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU) chegaram a um acordo sobre o pacto de oferta de petróleo da Opep+, concedendo aos EAU um nível-base de produção mais alto, segundo uma fonte do grupo. Segundo a fonte, o patamar-base para os Emirados Árabes será de 3,65 milhões de barris por dia após o vencimento do atual acordo da Opep+, em abril de 2022. (Época Negócios – com informações da agência Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico analisa que as exportações de aço e ferro são as mais vulneráveis no caso do Brasil à taxa de carbono da União Europeia (UE), anunciada hoje contra concorrentes estrangeiros que não estejam submetidos aos mesmos padrões ambientais. A UE é a primeira a adotar essa medida na cena internacional, incluída no amplo pacote ‘verde’ com o qual o bloco europeu espera poder alcançar suas metas de reduzir a pelo menos 55% suas emissões de gases de efeito estufa até 2030.

A taxa de carbono forçará importadores de aço, cimento, alumínio e fertilizantes a pagarem um custo pelo que compram de países sem preço de carbono. Para a UE, esta é a única maneira de assegurar uma concorrência justa às companhias europeias que tentam reduzir suas emissões. No caso do Brasil, produtos siderúrgicos podem ser mais vulneráveis à taxa europeia.

*****

O médico Antônio Luiz Macedo, responsável por operar o presidente da República Jair Bolsonaro em 2018, após a facada que sofreu durante a campanha eleitoral, está a caminho de Brasília para examiná-lo. Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas na madrugada desta quarta-feira (14/07), para uma série de exames, após sentir dores abdominais. O chefe do Executivo já se encontra bem e sem dores. A informação foi confirmada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. (O Estado de S. Paulo)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.