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Eletronuclear conclui nova etapa para estender operação de Angra 1 – Edição do Dia

O Canal Energia informa que a Eletronuclear entregou o relatório final da terceira Reavaliação Periódica de Segurança (RPS) de Angra 1 à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), mais de dez dias antes do prazo estabelecido pelo órgão.

A documentação, que agora passa pela avaliação da CNEN, é produzida pela empresa a cada dez anos para assegurar que a usina continue operando com eficiência e segurança. Dessa vez, o material tem como foco o processo chamado de Long Term Operation (LTO) – em português Operação de Longo Prazo.

Entre os itens analisados nesse documento, estão o desempenho de segurança, planejamento de emergência e impacto radiológico no meio ambiente, sistema de gerenciamento e cultura de segurança, qualificação de equipamentos e o uso da experiência de outras usinas. A Eletronuclear estabeleceu, como um dos seus principais projetos institucionais, a obtenção da renovação da Licença de Operação de Angra 1, solicitada à CNEN oficialmente em 2019. A vigência do documento termina em dezembro de 2024.

Deputados querem obrigar concessionarias de energia a criar planos para calor extremo

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Os deputados federais Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) estão apresentando à Câmara um projeto de lei que, se aprovado, fará com que as concessionárias de energia elétrica estejam obrigadas a criar planos de contingência para as “ondas de calor extremo” que tem acometido o Brasil, devido ao El Niño e a outros fenômenos semelhantes. A informação foi publicada no blog de Lauro Jardim no jornal O Globo.

A proposta foi protocolada na semana passada e cita a instabilidade do fornecimento elétrico em São Paulo. A intenção de Vieira e Boulos é que, caso o projeto seja aprovado, as concessionárias tenham 180 dias para elaborar os planos, sob fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Itaipu deve fechar 2023 com a melhor produção dos últimos cinco anos

A hidrelétrica de Itaipu deve fechar o ano com uma geração superior a 82 milhões de MWh, representando a maior produção dos últimos cinco anos, segundo projeções da binacional. O volume é 18% superior ao de 2022 (69,9 milhões MWh), com a maior geração diária em diversos momentos colaborando para o resultado, como agora em 18 de dezembro, quando a usina registrou a produção de 320,95 mil MWh, a maior desde 3 de fevereiro de 2021. Para 2024, a UHE tem expectativa de manter o ritmo de produção a partir da boa oferta hídrica.

Entre outros motivos, a maior produção em 2023 também se deve ao impacto das chuvas na bacia incremental da usina, que elevou substancialmente os recursos disponíveis em vários momentos do ano, inclusive com ocorrência de vertimentos. A binacional também adotou estratégias para contribuir com o controle de cheias, visando minimizar impactos nas comunidades ribeirinhas a jusante (abaixo), atenuando picos e garantindo a previsibilidade das ações de apoio. (Canal Energia)

Aggreko diversifica e entra em energia solar no país

Mais conhecida pelo aluguel de geradores a óleo diesel, a Aggreko decidiu ingressar no segmento solar fotovoltaico, na modalidade de geração distribuída remota. A empresa escocesa pretende investir entre US$ 60 milhões e US$ 75 milhões para instalar 60 megawatts (MW) de geração solar até o fim de 2024 no Brasil, como parte de um plano de expansão mais amplo, que envolve a América Latina, incluindo Colômbia e Caribe.

O montante será aplicado na construção de 12 usinas de minigeração distribuída, modalidade na qual as centrais possuem potência de até 5 MW cada, negócio com potencial de crescimento diante da demanda cada vez maior de descarbonização. O modelo mais conhecido é o de energia solar por assinatura, ou condomínio solar. As novas usinas serão distribuídas entre o Ceará e o Rio de Janeiro, afirmou ao Valor Econômico Pablo Varela, diretor-presidente da Aggreko para a América Latina.

Braskem tem autorização para buscar sal-gema em cidades vizinhas a Maceió

A petroquímica Braskem possui sete processos de pesquisa autorizados para tentar encontrar novas jazidas de sal-gema em cidades vizinhas a Maceió (AL).

Após mais de quatro décadas de exploração na zona urbana da capital alagoana, a empresa tem autorização da Agência Nacional de Mineração (ANM) para buscar o minério no subsolo dos municípios de Paripueira e Barra de Santo Antônio, ambas na região metropolitana da capital. Os dois municípios afirmam que não aceitarão exploração de sal-gema em seus territórios. (portal UOL)

Sobrecarga provocada por furtos de energia pode causar apagão em comunidades do RJ no verão

No começo de novembro mais de 15 mil moradores da Rocinha (RJ) enfrentaram mais de uma semana sem luz nas suas casas. O problema aconteceu justamente num período em que o município enfrentava recorde de calor.

A distribuidora de energia Light argumenta que a culpa é da sobrecarga no sistema provocada pelos furtos de energia elétrica. Na comunidade da Zona Sul, apenas 16 em cada 100 residências possuem fornecimento regular. Nas demais, a ligação é irregular, o popular “gato”. Os dados são da concessionária, que alerta para o risco de apagão em outras cinco comunidades, todas nas zonas Norte e Oeste da cidade, provocadas pelo mesmo problema. (O Globo)

PANORAMA DA MÍDIA

A promulgação da reforma tributária pelo Congresso Nacional, ontem (20/12), é o principal destaque da edição desta quinta-feira (21/12) dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.

O texto aprovado substitui cinco tributos sobre o consumo e coloca o país entre aqueles que adotam o sistema do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O desafio agora será a regulamentação de diversos pontos do texto, com alíquotas e regimes específicos.

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Valor Econômico: Empresas vivem fase final de forte redução do endividamento em 2023. O começo do processo se deu em 2021, com o ciclo de alta forte da Selic, que subiu de 2% até atingir 13,75% ao ano em agosto de 2022, segundo relatório da JGP Gestão de Recursos.

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O Estado de S. Paulo: O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), revê mais um acordo da Lava Jato e suspende multa de R$ 10,3 bilhões imposta à J&F. Advogados do grupo informaram que o valor já foi repactuado para R$ 3,5 bilhões.