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Em busca de caixa, Guedes volta a testar Congresso sobre venda da Eletrobras – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo traz hoje (21/06) uma reportagem sobre declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, dada na semana passada, de que o governo federal pretende seguir em frente com a proposta de privatização da Eletrobras, ainda este ano.

A privatização da estatal elétrica não apenas traria reforço ao caixa da União, mas também destravaria investimentos privados no setor. A reportagem ressalta que a ideia já foi tentada, sem sucesso, pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). O governo do presidente Jair Bolsonaro chegou a enviar, em novembro do ano passado, um projeto de lei para viabilizar a privatização da empresa, que começou a tramitar – e travou – na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, seriam emitidas novas ações da estatal para diluir a participação da União, que também venderia papéis que tem na companhia. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no entanto, já afirmou que mesmo que passasse na Câmara, a iniciativa dificilmente seria chancelada pelos senadores.

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Em janeiro, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que a venda da estatal ficaria para o segundo semestre de 2021. No entanto, diante da necessidade de ajuste nas contas públicas, por causa da pandemia de coronavírus, Paulo Guedes decidiu retomar as articulações para tentar vender a estatal antes disso.

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De acordo com a análise da Folha, o esforço ocorre em um cenário, em tese, mais favorável ao governo na Câmara, depois da adesão de partidos do centrão à base informal de apoio ao governo em troca de indicações a cargos públicos. No entanto, a avaliação é que, no Senado, a resistência continua sendo muito grande, em especial entre congressistas do Norte e do Nordeste.

Em centro da Nike, DHL e GLP operam maior usina solar em um centro de distribuição do país

A principal central logística da Nike no país está gerando 80% da própria demanda por energia. Em operação desde o primeiro trimestre, a usina solar do centro de distribuição em Louveira, interior de São Paulo, gera, em média, 100 mil kWh por mês. É o maior potencial em um empreendimento logístico no país.

O centro de distribuição também conta com composteira para resíduos orgânicos e usa gases emitidos na operação para geração de energia elétrica. A meta é zerar emissões ainda este ano. A DHL Supply Chain, empresa da armazenagem e distribuição, e a GLP, especializada em gestão de investimentos em logística, trabalharam juntas no projeto. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil atingiu ontem (20/06) a marca de 50.058 mortes em decorrência da covid-19 e mais de 1 milhão de pessoas infectadas pelo coronavírus. Esse é o destaque de hoje (21/06) nos principais jornais do país.

Como se tratam apenas de casos registrados e há gargalos na testagem e na certificação das causas, além de indícios de subnotificação, o número provável de vítimas é maior. Até o último dia 10, segundo o Ministério da Saúde, 632 mil exames sorológicos foram feitos na rede pública, ou seja, 3 para cada 1.000 habitantes Os EUA, em igual período, haviam testado parcela 22 vezes maior. (Folha de S. Paulo)

O Brasil é hoje o segundo país com mais vítimas, com o agravante de que o número diário de mortos não dá sinal de recuo. Após um isolamento social falho, que não freou suficientemente o avanço do vírus, o desafio agora é fazer com que a reabertura, vista com ressalvas por especialistas, não leve a um descontrole maior da transmissão. (O Estado de S. Paulo)

Além das cerca de 50 mil mortes por covid-19 computadas nas estatísticas oficiais do Brasil, ao menos outras 21.289 delas estão sob suspeita de terem sido causadas pelo novo coronavírus desde o início do ano. Os dados que permitem essa conclusão vêm do SivepGripe, sistema utilizado pelo SUS para notificar e acompanhar os casos suspeitos que chegam aos hospitais e postos de saúde, e foram analisados pela empresa de consultoria Lagom Data a pedido do jornal O Globo.

Essas mortes foram atribuídas, ao menos por enquanto, à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) “inespecífica”, de origem não identificada. O termo é usado quando um paciente tem sintomas de síndrome gripai que se agrava, e depende de investigação para apontar agente causador. Se o agente é apontado (influenza, covid-19, bactéria etc.), o registro é “específico”. Quando não, o registro fica “sem indicação”.

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