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Em julho começa o trabalho de interligação de Roraima ao SIN, diz Alexandre Silveira – Edição do dia

O governo federal deve anunciar no dia 12 de julho o início das obras para interligar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No mesmo dia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve inaugurar a interligação de Parintins (AM) ao SIN. A informação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participou ontem (19/6) de um encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.

“Ali (em Parintins) o consumidor vai economizar R$ 500 milhões por ano com diesel. E vamos anunciar o início das obras da linha de Manaus até Roraima, que vai gerar uma economia de mais de R$ 1,6 bilhão de diesel no estado, que é atendido por três térmicas, uma a diesel e duas a gás”, afirmou Silveira. O anúncio será feito em Parintins, em um evento no dia 12 de julho, com a presença do presidente da República. O ministro disse que o governo também deve anunciar um investimento de R$ 5 bilhões para fazer a transição dos 180 sistemas isolados da Amazônia, a óleo diesel, para sistema híbrido de diesel e energia solar. Segundo Silveira, esse é o maior projeto de descarbonização do mundo. (Valor Econômico)

Custos com transmissão e encargos subiram muito acima da inflação e pressionaram tarifas, diz estudo da Volt Robotics

Entre 2013 e 2022, as tarifas subiram acima da inflação em razão de uma alta significativa dos custos, que também tiveram altas superiores ao IPCA do período (índice oficial da inflação). A parcela de compra de energia, mesmo com os leilões, teve alta de 14 pp (pontos percentuais) acima da inflação em dez anos.

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Já a fatia de transmissão elevou-se em 180 pp acima do IPCA entre 2013 e 2022, e os encargos aumentaram 134 pp, enquanto o custo com a distribuição subiu sete pp acima da inflação no mesmo período. Isso é o que aponta um estudo inédito da Volt Robotics, que será apresentado esta semana no Encontro Nacional os Agentes do Setor Elétrico (Enase), que ocorre nos dias 21 e 22 de junho.

O estudo aponta que a conta de luz de uma residência que consome 200 kWh por mês subiu 25 pontos percentuais acima da inflação de 85% acumulada entre 2013 e 2022. Já a conta de luz de uma indústria de porte médio, com consumo de 500 kWh mensais, teve alta de 27 pontos percentuais acima da inflação. As informações foram publicadas pelo coluna Curto Circuito, de Roberto Rockmann, da Agência Infra.

Painel solar no Minha Casa Minha Vida pode custar R$ 1 bilhão na conta de luz, diz Aneel

A aprovação no Congresso de emendas na Medida Provisória (MP) do programa Minha Casa, Minha Vida, que trata da inclusão de painéis solares, terá um potencial de impacto anual de R$ 1 bilhão na conta de luz dos demais consumidores de energia via aumentos nas tarifas, segundo cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Valor Econômico informa que proposta impõe a compra compulsória dos excedentes de energia elétrica gerada nas residências populares pelas distribuidoras e a dispensa de licitação para os órgãos públicos aquisição de excedente de energia dos programas habitacionais.

De acordo com ofício enviado pela da agência reguladora ao Ministério de Minas e Energia (MME), as emendas estranhas ao projeto inicial enviado pelo governo impactarão diretamente na conta dos demais consumidores que não têm painel solar e continuam comprando energia das distribuidoras, no mercado regulado.

Petrobras lança projeto de energia eólica offshore na costa brasileira

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, lançou o “Projeto de Energia Eólica Offshore na Região da Margem Equatorial”, que tem como objetivo mapear o potencial de geração de energia eólica em alto-mar entre o Rio Grande do Norte e o Amapá. O evento ocorreu na última sexta-feira (16/6) no auditório da Federação das Indústrias do RN (Fiern), em Natal, onde foram divulgados os primeiros resultados de um estudo sobre o potencial energético ao longo da costa.

Durante o evento, Jean Paul Prates assinou um acordo entre a Petrobras e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do RN (Senai-RN) para a criação de um centro de excelência em energias renováveis no Rio Grande do Norte. (BioMassa & Energia)

Cresce quase 30% a geração de bioeletricidade da cana para a rede nos primeiros meses de 2023

Nos primeiros meses deste ano, de janeiro a abril, a oferta de energia elétrica para a rede a partir da biomassa da cana-de-açúcar foi de 1.858.699 MWh, segundo levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA).

“Essa geração renovável é equivalente a atender ao consumo anual de energia elétrica de quase três milhões de pessoas ou a 8% da geração térmica a gás no país em 2022”, compara o gerente de Bioeletricidade da organização, Zilmar Souza. Em termos percentuais, trata-se de um aumento de 28,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foi ofertado 1.443.954 MWh para a rede. (Jornal da Cana)

Absolar formaliza adesão à Parceria para o Desenvolvbimento do Hidrogênio liderada pelo Banco Mundial

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acaba de formalizar adesão à iniciativa internacional Hydrogen for Development Partnership (H4D), lançada na COP 27 e liderada pelo Banco Mundial. Com isso, a associação passa a ser a primeira entidade brasileira do setor privado a integrar o grupo, do qual também participam a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

O grupo H4D do Banco Mundial é uma iniciativa para ajudar a catalisar financiamentos significativos para investimentos em hidrogênio produzido por fontes renováveis, tanto na esfera pública quanto no setor privado. (Portal Ipesi)

ArcelorMittal investe em energia limpa ruma à descarbonização

Embora a produção de aço emita menos CO2 do que outros materiais, a produção global responde por aproximadamente 8% das emissões anuais. Para fazer frente a esse desafio, o grupo ArcelorMittal, líder em aços no mundo e no Brasil, assumiu o compromisso de protagonizar os esforços do setor rumo à descarbonização, tendo estabelecido, de forma pioneira, a meta global de ser carbono neutro até 2050 e, como meta de médio prazo, reduzir em 25% as emissões específicas de CO2 até 2030.

O Grupo já investiu cerca de ⬠300 milhões no desenvolvimento de tecnologias para redução das emissões por meio de seus Centros de Pesquisa e Desenvolvimento. Estima-se que, até 2030, serão mais US$ 10 bilhões investidos nessa jornada. (portal G1)

Argentina aposta em gasoduto gigante para aliviar crise econômica

A Folha de S. Paulo traz, hoje (20/6), uma reportagem a respeito do gasoduto Néstor Kirchner, de 600 quilômetros extensão, cujo primeiro trecho começará a funcionar nesta terça-feira (20/6). De acordo com a reportagem, o país aposta na obra para alcançar a independência nessa fonte de energia até 2025 e aliviar sua dura crise econômica, já que o governo poderá desde já economizar nas importações e reduzir a falta de dólares que impulsiona a altíssima inflação.

“A Argentina tem a segunda maior reserva (de gás não convencional) do mundo, e o gasoduto permite dar vazão a esse gás, hoje limitado pela capacidade de transporte. Vamos poder dar um salto na produção e viabilizar a exportação a outros países, como Chile, Brasil e Uruguai”, afirma Flavia Royón, secretária de Energia da Argentina.

Ela se refere a Vaca Muerta, uma massiva formação geológica de 30 mil km² (quase o tamanho de Alagoas) na Patagônia, na fronteira com o Chile, que faz com que o país só perca para a China em termos de gás de xisto disponível. A reserva foi descoberta há quase um século na serra homônima.

PANORAMA DA MÍDIA

O cenário brasileiro hoje exige mais cautela nos investimentos, segundo os 23 líderes empresariais que receberam o prêmio “Executivo de Valor” nesta segunda-feira (19/6). Enfrentar mais uma onda de incertezas não é nenhuma novidade para a maioria. Saber como atravessá-las é o que os diferencia. Por isso, eles encaram a crise como uma oportunidade para ter ainda mais foco na hora das decisões de negócios. Esse é o principal destaque da edição de hoje (20/6) do Valor Econômico.

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Os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo trazem como principal destaque os debates sobre o Plano Diretor da capital, na Câmara Municipal.

Representantes da Prefeitura e os vereadores envolvidos na proposta de revisão do Plano Diretor de São Paulo discutem novas alterações no texto final do projeto de lei. O novo substitutivo será publicado no Diário Oficial de amanhã (21/6), e votado em segunda e definitiva votação na sexta-feira (23/6), na Câmara Municipal. (O Estado de S. Paulo)

Entre as alterações previstas, (é dada como certa) a exclusão do artigo do substitutivo que anularia a lei que impede a construção de prédios mais altos do que a torre de observação do Mirante de Santana. A estação meteorológica, localizada na zona norte, é a principal da cidade. (Folha de S. Paulo)

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A partir de outubro, o Aeroporto Santos Dumont, que hoje opera sobrecarregado, passará por um processo de redução no fluxo de passageiros, informou ontem o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. A partir de janeiro do ano que vem, será implementada a transferência progressiva de rotas do terminal localizado no Centro do Rio para o Galeão. (O Globo)