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Em meio à crise, AES Tietê avança em energia renovável – Edição da Tarde

Em meio à crise provocada pela pandemia de covid-19, e às voltas com as negociações com a Eneva para uma eventual combinação de negócios, a AES Tietê mantém o ritmo dos negócios, informa o Valor Econômico.

No momento, está concentrada em desenvolver seus projetos renováveis, principalmente o complexo eólico Tucano, na Bahia. A reportagem destaca que a geradora acabou de fechar um contrato de cerca de R$ 900 milhões com a Siemens Gamesa para o fornecimento de turbinas eólicas e continua com outras preparações para a construção do empreendimento, prevista para começar em 2021.

Segundo o diretor de Novos Negócios, Bernardo Sacic, apesar do atual cenário de incertezas, a companhia não vê ainda uma postura de “retração” de potenciais clientes interessados em contratar a geradora para projetos no mercado livre. O executivo observa que as conversas envolvem a compra de energia por prazos longos, de 15 a 20 anos, com início do suprimento também daqui a alguns anos.

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Os desdobramentos da pandemia ainda não tiveram grandes impactos para a AES Tietê, uma vez que o monitoramento das usinas já era feito remotamente pelo centro de operações de Bauru (SP). Toda a área administrativa está em home office e, no operacional, a equipe foi reduzida ao mínimo necessário e trabalha em sistema de rodízio. “Continuamos com muita vontade de crescer no Brasil por meio de projetos renováveis no mercado livre”, conclui Sacic.

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Abegás pede redução nos preços do gás natural

O Valor Econômico informa que as distribuidoras de gás, por meio da Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), pediram à Petrobras antecipação em um mês da redução esperada nos preços do gás natural.

Com a queda na cotação do petróleo, um dos indexadores do custo de gás no país, a estimativa é de que a redução prevista no próximo reajuste trimestral, em maio, chegue a 10%. “O que as distribuidoras pleiteiam é que essa redução seja antecipada em um mês, retroagindo a partir de 1º de abril. Isso daria um alívio no caixa das distribuidoras, que estão sofrendo com a queda do volume movimentado.”

Segundo a Abegás, a cada R$ 100 que compõem a tarifa da distribuidora, R$ 17 representam a remuneração bruta da concessionária, enquanto os outros R$ 83, em média, são utilizados para pagar transporte, fornecedor do gás e impostos.

ANP suspende etapa 2 do 72º leilão de biodiesel devido a impactos do coronavírus

A suspensão da segunda etapa do 72º leilão de biodiesel, pela Agência Nacional de Energia Elétrica, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), voltou a ser notícia hoje (06/04), em diversos canais de internet.

A suspensão foi anunciada na semana passada pela ANP, devido à pandemia do covid-19. De acordo com o cronograma inicial, a apresentação de ofertas na segunda etapa do certame estava prevista para esta segunda-feira.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definirá um novo cronograma para a licitação, que será submetido à avaliação por seus integrantes. (G1 / Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

O governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em São Paulo para conter o avanço do novo coronavírus. A quarentena começou em São Paulo no dia 24 de março e teria validade até amanhã (07/04), mas foi prorrogada até o dia 22 deste mês. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, da qual participaram diversos médicos, entre eles David Uip, chefe do Centro de Contingência do Covid-19, que estava afastado por ter sido infectado pelo vírus. (O Estado de S. Paulo)

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O presidente Jair Bolsonaro convocou seus ministros para uma reunião-geral na tarde desta segunda-feira (06/04), às 17h. O horário marcado até o momento é o mesmo das entrevistas coletivas com representantes do governo, sempre com a participação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. (Folha de S. Paulo)

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O Valor Econômico informa que Conselho Monetário Nacional (CMN) vedou de maneira temporária a distribuição de dividendos por instituições financeiras e o aumento de remuneração dos administradores dessas instituições. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira pelo Banco Central (BC).

“As vedações serão aplicadas aos pagamentos referentes às datas-bases compreendidas entre a data da entrada em vigor da resolução e 30 de setembro de 2020 e aos pagamentos a serem realizados durante a vigência da norma”, diz o comunicado.

Os montantes também “não podem constituir obrigação futura nem serem vinculados de qualquer forma a pagamentos de dividendos no futuro”. O objetivo é “evitar o consumo de recursos importantes para a manutenção do crédito e para a eventual absorção de perdas futuras”.

Segundo o BC, as instituições financeiras estão com níveis de capital e liquidez em patamares confortáveis, “bem acima dos requerimentos mínimos estabelecidos”.

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