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Empresas de energia captam quase R$ 11 bilhões em debêntures – Edição do Dia

As empresas de energia estão entre as que mais têm aproveitado o bom momento do mercado de crédito privado para captar recursos. Um terço das ofertas de debêntures registradas em abril foi de companhias do setor, conforme levantamento do Valor Econômico. Juntas, essas operações devem movimentar quase R$ 11 bilhões.

Entre as ofertas no período estão a da Energisa, de R$ 1,4 bilhão, da Neonergia Elektro, de R$ 1,2 bilhão, e da CPFL Transmissão, de R$ 635 milhões. O número inclui ainda a emissão de R$ 3 bilhões da Eneva, que atua também na área de gás.

As operações da Eletrobras e de três de suas subsidiárias, que somam R$ 6 bilhões, não foram consideradas no cálculo porque, apesar de terem ocorrido em abril, foram registradas no fim de março.

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“O mercado está positivo tanto para os títulos incentivados quanto para os que não são isentos, e emissores com rating mais alto, como boa parte das empresas de energia, acabam encontrando uma demanda maior”, diz Rafael Feler, responsável pela área de mercado de capitais do BNDES. “O movimento deve permanecer pelo menos até o início do segundo semestre se as condições de demanda continuarem”, afirma.

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Depois da chuva, o frio: com 78 mortos, RS enfrentará queda de temperaturas

Uma onda de frio, prevista para chegar ao Rio Grande do Sul na quarta-feira (8/5), pode piorar o cenário no estado, duramente castigado pelas chuvas torrenciais que caem desde o fim de abril e afetaram 341 municípios, deixando 78 mortos e 108 desaparecidos até o início da noite de ontem (5/5).

O Comando Militar do Sul informou ontem que deve haver queda de temperatura de até 10°C em algumas regiões, o que pode provocar um aumento nos casos de hipotermia (quando a temperatura corporal está menor que 35°C) de pessoas isoladas pelas chuvas que aguardam resgate, além de dificultar as condições de salvamento. (O Globo)

ONS atualiza informações sobre as ações para manter a segurança energética no Rio Grande do Sul

Em comunicado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que segue atuando para minimizar os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul nas condições de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) na região Sul do Brasil e garantir a segurança energética para o estado.

No sábado (4/5), entre as ações realizadas para o aumento da segurança do atendimento elétrico do Rio Grande do Sul, o Operador solicitou a manutenção da defluência em Passo Real, que atrelada a recessão da afluência irá reduzir o nível do reservatório gradualmente.

Em relação à situação da UHE 14 de julho, que teve situação de emergência decretada após o rompimento parcial da barragem, o Operador segue monitorando. Desde a previsão de chuva extrema na região Sul do Brasil, o Operador vem coordenando a operação dos aproveitamentos hidroelétricos desta região a partir de reuniões com os agentes de geração e por meio de medidas operativas implementadas em tempo real.

Ao todo, foram afetados pelas chuvas e permanecem fora de operação três subestações, 25 linhas de transmissão, cinco usinas hidrelétricas e onze transformadores.

Abastecimento de combustível pode levar até 10 dias para ser normalizado na região afetada pelas chuvas no Sul

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) vem acompanhando de perto o fornecimento de combustíveis para a região atingida pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O insumo é importante para o trabalho das equipes de resgate e contenção de danos.

A expectativa do IBP é de que o abastecimento seja completamente regularizado no estado da região Sul em uma semana, no máximo em dez dias, se as chuvas não aumentarem. O nível do Rio Guaíba, que chegou a 5,3 metros na manhã deste domingo (5/5), vem baixando lentamente. (O Globo)

Governo reconhece calamidade pública em 336 municípios do RS

O governo federal reconheceu neste domingo (5/5) estado de calamidade pública em 336 municípios do Rio Grande do Sul, em razão das fortes chuvas e enchentes que atingiram o estado.

O estado de calamidade é um status que permite a transferência facilitada, em caráter emergencial, de recursos federais para atender necessidades de localidades golpeadas por desastres. (Folha de S. Paulo)

Chuvas no RS: Braskem suspende operação em partê das unidades do Polo Petroquímco de triunfo

O Valor Econômico informa que as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul levaram a Braskem, maior petroquímica brasileira, a iniciar uma parada programada das operações em algumas unidades do Polo Petroquímico de Triunfo (RS).

Conforme a empresa, os eventos climáticos extremos, que resultaram em alagamento e bloqueio de estradas, tiveram impacto no fornecimento de insumos, levando à necessidade de paralisação preventiva em algumas linhas.

Com a decisão e seguindo o protocolo de segurança internacional, a Braskem vai acionar o “flare”, dispositivo de segurança usado em indústrias químicas e petroquímicas que promove a queima de gases. Essa queima produz uma chama que pode ser vista à distância.

Agro aposta em menos diesel e mais energia limpa no campo

Reportagem da Folha de S. Paulo indica que máquinas que consomem menos óleo diesel —e, além de econômicas, poluem menos— e equipamentos que utilizam energia sustentável, como o etanol, estão entre os destaques da Agrishow, que ocorre em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

Principal feira agrícola do país, ela é considerada o termômetro do agronegócio. Por isso o destaque a tecnologias limpas no evento é visto como um posicionamento do setor de máquinas agrícolas frente às demandas atuais em meio às mudanças climáticas.

Carro híbrido, aposta do Brasil para descarbonizar transporte, ganha força com dúvidas nos elétricos

O jornal O Estado de S. Paulo traz, hoje (6/5), uma reportagem a respeito da produção de carros híbridos no Brasil.

A reportagem explica que uma espécie de caixa cinza de 38,4 kg é colocada embaixo dos assentos de parte dos carros produzidos na fábrica da Toyota em Sorocaba, a 100 km de São Paulo. É a bateria. No caso, não a bateria tradicional – responsável por dar a partida do carro e manter em funcionamento o som e as travas elétricas, por exemplo –, mas a bateria de um motor elétrico adicional do veículo.

Por meio do mecanismo de freios, esse motor gera energia, que é armazenada na bateria e usada por um sistema propulsor, que, por sua vez, auxilia (ou até substitui por poucos quilômetros) o motor a combustão.

Eletronuclear inicia transferência de combustíveis nucleares para unidade de armazenamento a seco

O Valor Econômico informa que a Eletronuclear, estatal que controla as usinas nucleares de Angra 1 e 2, deu início à segunda campanha de transferência de elementos combustíveis do urânio utilizados pelas centrais para a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível Irradiado (UAS), localizada dentro da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA).

Na primeira fase, que teve início em 26 de abril e está prevista para terminar no dia 30 de setembro, serão transferidos apenas os elementos de Angra 2. A movimentação dos combustíveis de Angra 1 para a UAS acontecerá em 2025 e em 2026, na segunda fase, quando será concluída a atual campanha.

Com MGás e Compass, importação de gás boliviano cresce entre comercializadores privados

A Agência EPBR informa que a Edge (Compass) começou a importar, este ano, gás natural da Bolívia para balancear o seu portfólio. É mais uma comercializadora privada brasileira a buscar molécula no país vizinho, que enfrenta problemas estruturais para manter estável a sua capacidade de exportação.

De acordo com a reportagem, nos últimos anos, as janelas de oportunidade de aquisição de gás boliviano se mostraram escassas para os comercializadores privados – que, em sua maioria, assinaram contratos flexíveis de suprimento, na modalidade interruptível, sujeitos a episódios de sobra de gás.

A importação da Bolívia por esses agentes, contudo, tornou-se mais frequente em 2024, ancorada em dois principais atores: MGás e Edge.

Contas de luz vão bancar aporte de Itaipu em obras da COP 30

O setor elétrico criticou duramente a decisão do governo de repassar mais de R$ 1 bilhão do caixa de Itaipu Binacional para obras de infraestrutura urbana em Belém, que vai sediar a conferência climática da ONU (COP30), em 2025, informa reportagem da CNN Brasil.

Para especialistas e entidades da área de energia ouvidos pela CNN, trata-se de um uso inadequado das receitas da usina hidrelétrica, além de uma oportunidade desperdiçada de reduzir as contas de luz no país.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Desastres naturais custaram ao Brasil mais de R$ 105 bi em um ano; RS prioriza resgates. O s desastres naturais causaram prejuízo de R$ 105,4 bilhões ao Brasil no ano passado. O levantamento é da Confederação Nacional dos Municípios, com base em dados estaduais e municipais, repassados ao governo federal. O Sul teve 33% dos decretos de emergência, seguido pelo Nordeste com 29,8%. A agricultura foi o setor mais afetado, com prejuízo de R$ 53,6 bilhões.

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O Globo: Uma onda de frio, prevista para chegar ao Rio Grande do Sul na quarta-feira (8/5), pode piorar o cenário no estado, duramente castigado pelas chuvas torrenciais que caem desde o fim de abril e afetaram 341 municípios, deixando 78 mortos e 108 desaparecidos até o início da noite de ontem.

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Folha de S. Paulo: O ensino em tempo integral aumentou em 35% o aprendizado de matemática e em 26% o de língua portuguesa dos alunos do 6º a 9º ano da rede pública de São Paulo. Os dados fazem parte de uma pesquisa, obtida pela Folha, realizada pelo Lepes (Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação e Economia Social), ligado à USP, em parceria com o Instituto Sonho Grande, ONG que apoia redes públicas de ensino do Brasil na implementação do ensino integral, e o Instituto Natura.

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Valor Econômico: A China acelerou as vendas de automóveis para o Brasil no primeiro trimestre, um movimento impulsionado pelo cronograma de elevação progressiva de alíquotas de importação de veículos elétricos e híbridos, que atingirá 35% em 2026. Em janeiro e fevereiro, os embarques atingiram US$ 589,9 milhões. Em março, foram US$ 580 milhões.

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