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Empresas do setor elétrico se unem para arrecadar fundos para a Fiocruz – Edição da Manhã

Sete empresas do setor elétrico uniram-se com o objetivo de arrecadar recursos para o fundo emergencial da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), visando aumentar a produção de testes diagnósticos de covid-19. Já estão comprometidos R$ 9 milhões.

O vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz, Mario Moreira, afirmou que “esse apoio é de grande importância diante dos desafios que a emergência sanitária do novo coronavírus representa ao país. E a parceria com as empresas dos diferentes segmentos do setor elétrico fortalecerá ainda mais a produção e fornecimento de novos testes”, concluiu Moreira.

As empresas são dos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. E o projeto é coordenado pelo Instituo Acende Brasil e conta com a adesão da Comerc Energia, Enel, Engie, Grupo Energisa, Isa Cteep, Light e Neoenergia.

Em outro projeto, este não exclusivo do setor elétrico, foi criado o movimento Energia do Bem para combater o novo coronavírus por meio de quatro frentes de ação: doação de ventiladores pulmonares, conserto de ventiladores pulmonares quebrados, obras elétricas em unidades públicas de saúde e captação de recursos para assistência a idosos. As informações foram divulgadas ontem (12/04) à tarde pela Agência Brasil e diversos canais de internet.

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Consumo de energia no comércio diminuiu 51%

Apesar de o impacto negativo no consumo de energia elétrica, provocado pelas medidas de isolamento social, adotadas no combate à propagação do coronavírus, ser geral, alguns segmentos estão sendo mais afetados. Segundo pesquisa da Comerc Energia, o setor do comércio e varejista teve uma redução de 51,27% no consumo de energia na semana de 23 a 29 de março em relação a 9 a 15 do mesmo mês.

Além desse segmento, os que mais registraram quedas no uso de eletricidade foram o têxtil, de couro e vestuário (-48,77%), veículos e autopeças (-46,53%) e materiais de construção (-25,57%). Já os menos afetados foram o de papel e celulose (2,60%), siderurgia e metalurgia (-3,43%), embalagens (-4,45) e alimentos (-4,97%). As informações foram publicadas pelo Jornal do Comércio (RS).

Crise já afeta fusões e aquisições

O Valor Econômico traz hoje (13/04) uma reportagem sobre o impacto da pandemia do coronavírus nas transações de fusões e aquisições (M&A) no Brasil e no mundo. Alta volatilidade, isolamento social, incerteza sobre o tamanho e tempo de impacto na economia têm levado vendedores e compradores a rever o ritmo de suas operações e até mesmo sua efetiva realização.

A reportagem cita grandes negócios em curso no país, que vão ganhar mais prazo para se concretizar. Entre eles, a venda de refinarias pela Petrobras e da telefonia móvel da Oi. Enquanto isso, outras transações já foram suspensas, como a venda dos restaurantes Outback no Brasil e a venda de ativos do grupo de educação Laureate, apurou o Valor. Também estão congelados temporariamente os processos de venda da Echoenergia e dos ativos financeiros da Fosun no país.

A projeção da consultoria Alvarez & Marsal, baseada no que aconteceu em crises anteriores, é de queda global de 60% nesse mercado.

ANP remarca leilão de biodiesel com nova retirada mínima de 80%

O certame havia sido suspenso na semana passada depois de distribuidoras pedirem redução na retirada mínima do produto nas usinas de biodiesel, em meio à menor demanda de combustíveis decorrente de ações para combater o coronavírus.

Em nota, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não informou se as distribuidoras chegaram a um acordo com os produtores de biodiesel. Mas, segundo com o novo edital, a retirada mínima ficou em 80%, ante 70% reivindicado pelas distribuidoras. (Brasil Agro)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que as medidas anunciadas pelo governo para diminuir os efeitos da crise do coronavírus já atingem R$ 568,6 bilhões, ou 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Levantamento feito pelo pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Manoel Pires indica que, embora robusto, o plano de socorro ainda guarda incertezas.

A dúvida é se o pacote de recursos chegará a tempo para amparar famílias e empresas. De acordo com a reportagem, a principal preocupação é com as operações de crédito a empresas, ainda emperradas e que serão feitas com alto risco de inadimplência. A demora para que os empréstimos cheguem à cadeia produtiva é um sinal de alerta no momento em que as medidas necessárias de isolamento geram queda abrupta de receita.

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Durante a pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde tem pago variações de até 185% no preço de produtos necessários para abastecer redes públicas federal, estadual e municipal, destaca a Folha de S. Paulo. Análise de 34 contratos emergenciais assinados pela pasta desde o início da crise mostra que o órgão desembolsa a empresas distintas valores díspares para materiais com a mesma descrição técnica.

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Levantamento feito pelo jornal O Globo, com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que no Brasil, um quarto dos mortos por covid-19 desde o primeiro registro da doença no país não faz parte dos chamados grupos de risco – ou seja, 25% das vítimas fatais são pessoas com menos de 60 anos e sem comorbidades que agravam os sintomas. O levantamento indica que esse número disparou nos últimos 15 dias.

Até o dia 27 de março, apenas 11% dos óbitos foram vistos entre pessoas com menos de 60 anos, e somente 15% das vítimas fatais não apresentavam comorbidades. Agora, porém, esses índices aumentaram – 25% das mortes ocorrem entre pessoas com menos de 60 anos, e 26% dos óbitos foram em pacientes sem registro de doenças preexistentes, como diabetes, cardiopatias e pneumopatias.

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O número de registros de mortes por insuficiência respiratória e pneumonia no Brasil teve um salto em março, contrariando tendência de queda que vinha sendo observada nos meses de janeiro e fevereiro.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que foram 2.239 mortes a mais em março de 2020 do que no mesmo período de 2019, o que levanta a suspeita de que vítimas do coronavírus podem estar entrando nas estatísticas de outros problemas respiratórios.

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