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Empréstimo para o setor elétrico terá juro de CDI mais 2% a 2,5% ao ano – Edição da Manhã

O empréstimo bancário às distribuidoras de energia elétrica segue em pauta na imprensa. O jornal O Estado de S. Paulo informa, em sua edição desta terça-feira (12/05), que nas últimas reuniões para fechar a operação, as instituições financeiras sinalizaram que aceitam financiar os recursos com juros de CDI mais 2% a 2,5% ao ano.

De acordo com a reportagem, cogitou-se, inicialmente, aplicar taxas de CDI mais 4% ao ano, mas os recebíveis, que serão alocados na conta de luz, foram considerados garantias de qualidade. O valor a ser emprestado deve ficar entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões.

Conforme vem sendo divulgado, o jornal ressalta que o decreto sobre a operação deve sair nesta semana. Os custos deverão ser divididos entre consumidores e empresas, mas alguns dos itens que poderão ser financiados deverão ser neutros nas tarifas, ou seja, as distribuidoras terão de pagar integralmente. É o caso da inadimplência. Caberá à empresa recuperar valores não pagos por consumidores. Cada distribuidora deverá manifestar interesse em aderir ao financiamento.

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Copagaz não enxerga risco de novo desabastecimento de GLP

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A Copagaz, uma das maiores distribuidoras de gás de cozinha (GLP) do país, não enxerga riscos de um novo desabastecimento do produto como aconteceu em meados de março. Para falar sobre esse tema, o Valor Econômico ouviu o diretor de Desenvolvimento e Gestão da distribuidora, Pedro Turqueto.

Ele informou que o problema observado no início da quarentena já foi superado, e a possibilidade de “lockdown” em alguns mercados não representa dificuldades adicionais à distribuição do GLP, considerada uma atividade essencial.

Desde o agravamento da pandemia, a Petrobras tem feito compras adicionais de GLP dentro de seu programa de importação para reforçar o suprimento do produto. Turqueto observa que o GLP é o único subproduto do petróleo a mostrar aumento do consumo na pandemia.

Corte de gastos da Petrobras ameaça até 45 mil empregos no setor de óleo e gás

Os cortes nos gastos que a Petrobras vem fazendo para preservar sua saúde financeira diante da crise gerada pelo coronavírus atingem contratos com grandes fornecedores, mas também ameaçam pequenas e médias empresas da cadeia de óleo e gás.

O jornal O Globo, que traz hoje (12/05) uma reportagem sobre o tema, destaca que cerca de 300 prestadoras de serviços de manutenção temem não conseguir manter 45 mil empregos ligados a contratos com a estatal. De acordo com a consultoria BrainMarket, esses contratos somam R$ 6 bilhões. A estatal já sinalizou que pretende rever os contratos.

Segundo a reportagem, se forem levados em conta trabalhadores que atuam em projetos novos, como as obras do Comperj, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o total de empregos ameaçados com a retração das atividades da Petrobras chega a 50 mil.

PANORAMA DA MÍDIA

A crise provocada pela pandemia de covid-19 atingiu fortemente as receitas da União. Em abril, a arrecadação líquida dos tributos administrados pela Receita Federal, excluída a contribuição à Previdência Social, caiu mais de 28% em termos nominais e cerca de 30% em termos reais, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados preliminares obtidos pelo Valor Econômico.

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Em São Paulo, o transporte público encheu e as ações judiciais se multiplicaram no primeiro dia do novo rodízio de carros, que tira das ruas metade da frota e vale em todos os horários. Os congestionamentos, como esperado, diminuíram em relação às últimas semanas, mas esse resultado, não evitou uma torrente de críticas.

Desde ontem (11/05), apenas carros com placa com final par podem circular em dias pares. Em dias ímpares, só aqueles com placa com final ímpar saem às ruas. Além da duração estendida, a restrição vale agora em toda a cidade, e não mais apenas no centro expandido. (Folha de S. Paulo)

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Enquanto estados e municípios de todo o país anunciavam ontem (11/05) novas medidas de restrição à circulação de pessoas nas ruas para conter o avanço do coronavírus, inclusive discutindo a possibilidade de um lockdown (fechamento total), o presidente Jair Bolsonaro ampliou a lista de atividades essenciais que ficam liberadas para funcionar normalmente, como academias de ginástica, salões de beleza e barbearias.

O anúncio pegou de surpresa o ministro da Saúde, Nelson Teich, que, durante entrevista coletiva, afirmou que a decisão de liberar alguns setores da quarentena não passou pelo crivo da pasta. (O Globo)

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Em depoimento que apura se houve tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF), o ex-diretor-geral da instituição, Maurício Valeixo, disse ontem (11/05) que o presidente Bolsonaro queria alguém com quem tivesse mais “afinidade” no comando da corporação. Ouvido em Curitiba, Valeixo disse que se sentia “desgastado” pela pressão do Planalto para uma troca no comando da PF no Rio de Janeiro. Segundo ele, não havia “nenhuma razão” que justificasse essa substituição. (O Estado de S. Paulo)

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