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Enauta mira aquisições ou investimento em áreas de baixo risco, diz presidente – Edição da Tarde

A Enauta quer aumentar a produção para ampliar a geração de caixa da companhia, disse o presidente Décio Oddone em teleconferência na manhã de hoje (11/11). Para tanto, a companhia pode crescer por meio de fusões e aquisições ou por investimentos em áreas exploratórias de baixo risco, afirmou.

“Temos que abrir o caminho para que o crescimento da produção venha no longo prazo, não somente no médio prazo, como temos hoje”, disse. Hoje, a Enauta opera apenas um ativo produtor, o campo de Atlanta, na Bacia de Campos, e tem participação de 45% na área de Manati, na Bacia de Camamu. Nesse sentido, a companhia acompanha o processo de desinvestimento da Shell nos ativos no chamado Parque das Conchas, na Bacia de Campos. “Faz parte do nosso desejo de diversificar o portfólio”, disse o executivo. (Valor Econômico)

Distribuidoras de energia travam concessão de benefício fiscal para painéis solares

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Reportagem da Folha de S. Paulo informa que empresas de energia solar que participam da Cop 27, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, pedirão ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, que amplie o prazo previsto em lei para que consumidores que geram sua própria energia (por painéis solares) consigam se integrar ao sistema das distribuidoras a tempo de usufruírem de benefícios fiscais.

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A justificativa para a postergação, segundo a Absolar, associação que representa as empresas do setor, é que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda não adequou seu regulamento ao novo marco do segmento, que trata da microgeração e da minigeração distribuída. Devido à pendência, as distribuidoras não estariam efetuando a conexão dos consumidores na rede.

Essa situação, ainda de acordo com a Absolar, faz com que muitos dos consumidores que entraram com pedidos de homologação junto às distribuidoras corram o risco do vencimento do prazo e, portanto, não sejam contemplados com isenções fiscais previstas pela legislação.

Plataforma do clima liderada por TCU tem adesão de 35 países

Na semana em que líderes mundiais se debruçam sobre discussões climáticas e ambientais na COP27, no Egito, o Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou a iniciativa de uma auditoria global sobre mudanças climáticas a representantes de cerca de 150 países que se reúnem no 24º Congresso Internacional das Instituições Superiores de Controle (Incosai), no Rio de Janeiro.

O Valor Econômico informa que, chamada de Climate Scanner, a plataforma lançada ontem (10/11) vai disponibilizar dados auditados sobre financiamento, governança e políticas públicas para o clima nas nações participantes do programa. O projeto é liderado pelo Brasil, que assume, durante os próximos três anos, a presidência da Organização Internacional das Instituições de Controle (Intosai), que reúne representantes de mais de cem tribunais internacionais de contas.

Por meio de um painel disponibilizado na internet, o usuário poderá consultar dados auditados sobre financiamento, governança e políticas públicas para o clima. A base de dados será abastecida pelos países-membros da Intosai. Até agora, 35 dos 196 países que compõem a instituição aderiram formalmente à iniciativa, todos eles-latino americanos e caribenhos.

Eneva anuncia Lino Cançado como novo diretor-presidente

O diretor de operações da Eneva, Lino Cançado, será o novo diretor-presidente da companhia. A partir de 1º de janeiro, Lino sucederá Pedro Zinner, que deixa a companhia para assumir o comando da empresa de meio de pagamentos Stone.

Cançado está na Eneva há oito anos e já atuou na companhia como responsável pela área de exploração e produção, bem como foi diretor de operações da Parnaíba Gás Natural antes da incorporação da empresa pela Eneva. A sucessão do executivo no cargo de diretor de operações ainda está sendo definida. Zinner prestará apoio na transição da presidência até março do ano que vem. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AM) informou, nesta sexta-feira (11/11), que o texto final da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição deve ser apresentado na semana que vem, depois da repercussão negativa do mercado à opção de retirar todo gasto social do teto de forma permanente. A ideia, segundo o senador, é que a proposta seja apresentada na próxima quarta-feira (16/11), após o feriado de Proclamação da República. (O Estado de S. Paulo)