O volume de energia importada da Argentina em novembro, por meio da transmissora Enel Cien, cresceu 2,4 vezes na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 1.161 gigawatts-hora (GWh). No ano, até 17 de dezembro, foram importados 2.300 GWh, o equivalente a 15% da carga da Região Sul.
Segundo a empresa, os níveis importados em novembro são os maiores registrados desde o ano 2000, quando a transmissora iniciou suas operações. No acumulado do ano, a empresa registrou o terceiro maior volume. Apesar do aumento das chuvas na região Sudeste e Centro-Oeste no período úmido, o volume de energia importada no ano cresceu 8%.
A alta é resultado das medidas adotadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), desde outubro, para poupar os reservatórios das hidrelétricas que estão próximos às menores médias registradas desde 2015. Entre elas está o aumento nos volumes de energia importados de países vizinhos, como Argentina e Uruguai. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
USP inicia 2021 com projetos para reduzir impactos ao meio ambiente
O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (1º/01) uma reportagem sobre os planos da Universidade de São Paulo (USP) para reduzir o impacto das atividades de seus campi ao meio ambiente. No total, serão desenvolvidos 15 projetos com duração de dois anos em sete cidades onde a universidade mantém unidades.
De acordo com a reportagem, a iniciativa pretende ampliar a cultura sustentável dentro da universidade, intensificando práticas já adotadas e estabelecendo outras. Para envolver a comunidade, a escolha das propostas que serão implementadas foi feita por meio de edital interno. O investimento total deve superar R$ 1 milhão.
“A USP tem de ser modelo para sociedade. Como vamos pedir que as pessoas economizem energia e água e façam reciclagem se não dermos o exemplo? A universidade precisava ter uma ação proativa nesse sentido. Mais do que subir nos rankings internacionais, queremos mostrar que é possível ter crescimento com ações sustentáveis”, afirma Tércio Ambrizzi, superintendente de Gestão Ambiental da USP, departamento responsável pela missão.
Hoje, por exemplo, a USP produz 1% da energia utilizada na Cidade Universitária por meio de painéis fotovoltaicos – o objetivo estabelecido é que o porcentual chegue a 4%. Além de aumentar a geração de energia limpa, a instituição quer diminuir e compensar a emissão de gases de efeito estufa e poluentes em seus campi e ampliar a mobilidade sustentável.
Uma das 15 propostas selecionadas é a Educando no Maior Biogás, da Superintendência de Assistência Social (SAS), que propõe utilizar os resíduos orgânicos produzidos nos restaurantes universitários, no Conjunto Residencial da USP (Crusp) e na creche da Cidade Universitária para a produção de energia em um biodigestor.
UFMG investirá R$ 21 milhões em eficiência energética
Em uma segunda reportagem sobre projetos de sustentabilidade em campi universitários, o jornal O Estado de S. Paulo informa que “Minirrede de energia Oásis” é o nome do projeto que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) começará a implementar a partir deste mês para reduzir custos energéticos a partir de fontes de energia limpa.
Serão três linhas de atuação: gestão de contratos, geração própria de recursos energéticos e redução de consumo, com foco na adoção de novas tecnologias associadas à produção científica.
A construção da minirrede de energias alternativas deve gerar 15% do necessário para abaste o câmpus Pampulha, em Belo Horizonte. Também serão instaladas usinas fotovoltaicas. De acordo com a universidade, serão investidos R$ 21 milhões.
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição desta sexta-feira (1º/01) do jornal O Estado de S. Paulo são os efeitos de longo prazo da pandemia de covid-19 na economia brasileira. Entre eles, aumento nos rombos das contas públicas e queda do comércio global. De acordo com analistas ouvidos pela reportagem, os juros baixos devem continuar dessa forma por um ano ou mais e a cotação do dólar, após alta expressiva, deve se estabilizar em torno de R$ 5 em 2021. Após o fim do auxílio emergencial, a ideia de um ‘colchão social permanente’ para a população mais pobre ganhou força e entrou no radar do governo, ressalta a reportagem.
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A imagem da praia de Copacabana vazia simbolizou a entrada em um ano novo marcado pela expectativa na vacinação em massa conta a covid-19. Reportagem do jornal O Globo mostra que a cena se repetiu nos tradicionais pontos de comemoração das grandes cidades do Brasil e do mundo. No réveillon singular, que encerrou um 2020 de isolamento e luto, a maioria preferiu as comemorações familiares, muitas festejando a presença, por vezes virtual, dos parentes e amigos que superaram a doença.
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A Folha de S. Paulo informa que, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 68% dos brasileiros acreditam que 2021 será melhor que 2020. Quando a pergunta é voltada não apenas para si próprio, mas para a população do país em geral, esse índice cai para 58%.