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Enel e Light viram alvo de CPI no Rio – MegaExpresso – edição das 10h

Interrupções frequentes no fornecimento, falhas na emissão e distribuição das contas de luz e outros problemas relacionados ao serviço de energia elétrica fazem das distribuidoras Enel e Light, que atuam no estado do Rio de Janeiro, as empresas mais processadas pelos consumidores nos últimos 12 meses na Justiça estadual. De acordo com reportagem do jornal O Globo, a Light e a Enel já ocupam, respectivamente, o primeiro e o terceiro lugar no ranking do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

As duas empresas também estão no topo de reclamações feitas ao Procon-RJ. No primeiro trimestre deste ano, a Light somou mais de 50% das reclamações registradas durante todo o ano de 2018: 1.391 contra 2.073. A Enel já contabiliza mais que o dobro das queixas do ano passado: 266 contra 104.

Por causa das queixas de consumidores, as duas distribuidoras viraram alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Enel e Light deverão apresentar respostas aos questionamentos feitos pela comissão. Os parlamentares que a integram ameaçam recomendar ao governo federal a cassação das concessões das empresas.

A Enel Distribuição Rio informou em nota que tem investido na modernização da rede para a melhoria do seu serviço. A Light ressalta que a intensificação das ações de combate ao furto de energia, a partir de 2016, “gerou um aumento na insatisfação do cliente e, consequentemente, uma procura maior do consumidor aos órgãos de defesa do consumidor”.

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Principais ruas de Niterói receberão lâmpadas de LED

O jornal O Globo informa que os principais corredores viários de Niterói (RJ) terão suas lâmpadas de sódio substituídas por LED. A mudança afetará nove mil pontos de iluminação em 83 vias. O projeto, de acordo com a prefeitura, vai custar R$ 35 milhões e possibilitará a economia de 50% de energia elétrica em cada um desses pontos.

No próximo mês, será lançado o edital de licitação para a contratação da empresa que executará o projeto. Não há previsão para o início da implementação da iluminação, mas a secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, garantiu à reportagem que, uma vez iniciadas as trocas, todo o serviço será concluído em um ano e meio.

PANORAMA DA MÍDIA

O Correio Braziliense informa, em destaque na edição deste domingo (12/05), que o ‘tsunami’ previsto pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira (10/05) pode ser a possibilidade de a medida provisória da reforma administrativa, que tramita no Congresso, perder validade e, com isso, o número de ministérios aumentar de 22 para 29 – a mesma configuração que existia no governo do ex-presidente Michel Temer.

O jovem brasileiro consegue o primeiro emprego com carteira assinada cada vez mais tarde, informa o jornal O Globo. Em média, isso só acontece aos 28,6 anos, segundo levantamento da consultoria iDados a partir dos dados de 2017 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), os mais recentes. A crise econômica dos últimos quatro anos agravou esse quadro. Entre 2006 e 2014, a idade média de ingresso no mercado formal girava em tomo de 25 anos.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a alta reflete o desemprego maior que a média do país entre os jovens, o segmento que tem mais dificuldades de conseguir uma vaga e que foi o mais afetado pela recessão. Também reflete uma questão estrutural do mercado de trabalho brasileiro, que historicamente tem nível elevado de ocupados na informalidade.

O destaque do Estado de S. Paulo é sobre o interesse de fundos de investimento em startups no Brasil. De acordo com a reportagem, por trás das startups mais valiosas do país, há um grupo de investidores reunidos em fundos de investimentos especializados em garimpar ideias que podem virar negócios bilionários, como Nubank, Movile, Stone, 99, PagSeguro e Gympass – empresas brasileiras que ultrapassaram a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado.

A Folha de S. Paulo informa, em reportagem publicada na primeira página da edição de hoje, que auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) aponta que João Doria (PSDB), quando era prefeito de São Paulo, gastou com publicidade oficial em 2018 mais do que o permitido pela legislação.

De acordo com o levantamento obtido pela Folha, por meio da Lei de Acesso à Informação, no primeiro semestre do ano passado, a prefeitura paulistana desembolsou cerca de R$ 73,8 milhões com propaganda, 12-2% a mais do que o permitido pela lei federal 9.504/97.

Pela lei, nos primeiros seis meses de ano eleitoral, o agente público não pode aplicar em publicidade mais do que o que foi gasto na média dos últimos três anos, considerando também o mesmo semestre. Se tivesse observado a média, de acordo com os cálculos feito pelos auditores do TCM, a cidade de São Paulo teria despendido no máximo R$ 33,3 milhões no setor. 

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