O jornal O Estado de S. Paulo informa que o grupo italiano Enel está lançando em São Paulo o plano Empresa Economia Garantida, voltado a clientes empresariais de todo o estado, que consomem mensalmente entre 500 quilowatts (KW) e 3 megawatts (MW), como shoppings, redes de supermercado e hospitais. A eles, a Enel oferece contratos de fornecimento de energia elétrica por dez anos no mercado livre e promete economia de até 15% em relação ao custo atual no mercado regulado.
A energia a ser comercializada virá das usinas próprias da Enel, que também opera parques solares e eólicas no país e tem planos para duplicar a capacidade instalada renovável no País até 2022. A reportagem destaca que, com a estratégia, a Enel pretende aumentar em 20% o número de clientes no mercado livre este ano.
Consumo de luz se mantém sem horário de verão
O jornal O Globo faz o balanço do primeiro ano sem horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O consumo de energia não foi alterado, o que confirma a justificativa do governo para acabar com o regime que vigorava na estação há 35 anos. O principal argumento para a antecipação em uma hora dos relógios todos os anos no Brasil e em outros países sempre foi a redução do consumo de energia.
A lógica é a de que, com uma hora a mais de luz solar no fim da tarde, as pessoas demorariam mais a acionar os interruptores. No entanto, o consumo de energia em janeiro deste ano não corroborou essa ideia. Em janeiro deste ano, o consumo de energia no país ficou em torno de 70 gigawatts médios, segundo estimativas de analistas, pouco menos que os 73 gigawatts registrados no mesmo mês de 2019, com o relógio adiantado. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, confirma a queda na demanda em janeiro. Segundo ele, a ausência do horário especial não causou impactos relevantes na operação do sistema elétrico, e o verão mais chuvoso e com temperaturas amenas colaborou para isso com menor uso do ar-condicionado, por exemplo.
PANORAMA DA MÍDIA
O Carnaval ganhou manchete na edição deste domingo (16/02) do jornal O Globo – não exatamente a festa, mas a arrecadação que ela proporcionará aos cofres do estado do Rio de Janeiro. Estudo da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo mostra que devem ser injetados na economia fluminense R$ 2,68 bilhões, um terço do que deve ser faturado em todo o país. Representantes de hotéis, bares, restaurantes, agências de viajem e lojas de fantasia estão comemorando o faturamento que a festa irá trazer na próxima semana. A reportagem destaca, também, a celebração dos 50 anos da Velha Guarda da Portela, uma das tradicionais escolas de samba do carnaval carioca.
A Folha de S. Paulo traz uma análise de 104 indicadores do primeiro ano da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Os dados mostram que houve no Brasil uma piora em áreas como assistência social, saúde, educação e meio ambiente. Houve, ainda, equilíbrio nos números da economia e melhora nas estatísticas da criminalidade e emprego, com a ressalva, nesse último caso, de que o tímido avanço foi acompanhado da expansão da informalidade. Òs dados reunidos pela reportagem revelam que 58 indicadores do país apresentaram resultados piores do que em 2018, 41 registraram avanços e 5 permaneceram estáveis.
A principal reportagem de hoje do jornal O Estado de S. Paulo conta a história de uma nova geração de empresários do agronegócio, que está assumindo os negócios de suas famílias e que começa a ganhar voz no setor, desbravado nas últimas décadas por seus pais e avós e que responde hoje por um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O Valor Econômico, que não circula em versão impressa em fins de semana, traz a greve dos petroleiros como destaque em seu canal de internet. A reportagem mostra que a greve entrou ontem (15/02) em sua terceira semana com efetivos reduzidos em 56 plataformas e 12 refinarias, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). A Petrobras nega impactos na produção, mas há dúvidas sobre o quanto a estatal conseguirá suportar as operações com o seu quadro desfalcado. A expectativa é que a empresa tenha cada vez mais dificuldades – e custos – para manter as soluções paliativas de contingência nos seus ativos, caso a paralisação se alongue.