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Enel negocia venda da distribuidora de energia Celg-D, dizem fontes – Edição da Tarde

A companhia italiana Enel está em negociações para vender sua distribuidora brasileira de energia Celg-D, em um acordo que pode chegar a 2 bilhões de dólares, segundo fontes da agência de notícias Reuters. Entre as empresas interessadas em adquirir a Celg-D, que distribui energia no estado de Goiás e atende 3,27 milhões de clientes, estão a CPFL Energia, controlada pela State Grid Corporation of China, a Neoenergia, controlada pela espanhola Iberdrola, e a EDP Brasil, da qual a portuguesa EDP é a maior acionista.

Outras candidatas para a Celg-D, avaliada em cerca de R$ 10 bilhões (2,14 bilhões de dólares), incluindo dívidas, são as brasileiras Energisa e Equatorial Energia. O valor patrimonial da Celg-D gira em torno de R$ 5 bilhões. A Enel e a Neoenergia não quiseram comentar. CPFL, EDP Brasil, Equatorial e Energisa não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. (portal UOL)

Ao menos cinco empreendimentos de biogás devem participar dos leilões A-5 e A-6

A Agência Estado informa que, embora a previsão de demanda para os leilões de energia nova A-5 e A-6 deste ano seja pequena, a inclusão de usinas à biogás como um produto específico é uma sinalização positiva e deve incentivar a participação de empreendimentos nessa fonte nos próximos certames, conforme avaliação da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás).

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A expectativa é que ao menos cinco projetos sejam cadastrados para entrar na disputa, destaca a reportagem. No leilão que está previsto para acontecer em agosto, as térmicas movidas à biogás poderão competir separadamente da biomassa. No entanto, está previsto que todas as usinas competirão entre si, sem incentivos ou diferenciação de preços ou formatos para as diferentes fontes. Ainda assim, para a gerente-executiva da Abiogás, Tamar Roitman, o leilão servirá como uma preparação para que as termelétricas à biogás sejam mais competitivas nos próximos certames, aumentando o volume de investimentos no segmento.

PL exclui incidência de bandeira tarifária para GD solar e eólica

A Agência Câmara informa que o projeto de lei (PL) 918/22 isenta da bandeira tarifária os consumidores que produzem a própria energia a partir de fontes eólica ou solar em sistemas de geração distribuída. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

A proposta é do deputado AJ Albuquerque (PP-CE) e insere a medida na lei que instituiu o marco legal da micro e minigeração distribuída (Lei 14.300/22), modalidade em que o consumidor gera a própria energia elétrica e injeta o excedente na rede de distribuição local. O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

IBP contesta declarações de conselheiro do Cade sobre Opep

O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural (IBP) reagiu às declarações do novo integrante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Gustavo Augusto Freitas de Lima, ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do grupo Estado) e ao jornal O Estado de S. Paulo, em sua primeira entrevista no cargo.

Segundo Freitas de Lima, a Petrobras adota uma “conduta anticoncorrencial” ao definir os preços dos combustíveis com base nas ações de um cartel internacional: a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o que é criticado pelo IBP.

“Existe uma dificuldade no Brasil de ultrapassar conceitos da década de 1970. Hoje a gente tem uma dinâmica geopolítica muito mais complexa do que a década de 1970, quando a Opep se formou. Hoje não é mais assim”, afirma a diretora de downstream do IBP, Valéria Lima. “A fala do conselheiro reflete um certo desconhecimento da dinâmica atual de preços”, enfatizou. Ela ressalta que o mercado hoje tem novos agentes produtores de petróleo e exportadores, e, principalmente, tem os Estados Unidos, com uma grande capacidade de moderar os preços por causa do shale oil, e não apenas à Opep.

PANORAMA DA MÍDIA

A confiança do consumidor subiu 3,8 pontos em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira (25/04) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 78,6 pontos, maior nível desde agosto de 2021, quando era de 81,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 1,5 ponto. “Os resultados positivos deste mês parecem estar relacionados ao fim do surto da variante Ômicron e ao anúncio de um pacote de medidas para aliviar a pressão da inflação e dos juros sobre as finanças familiares mediante a liberação de saques do FGTS, antecipação de 13º de aposentados e facilitação de acesso ao crédito.”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. (O Estado de S. Paulo)

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Os governos da Suécia e da Finlândia concordaram em pedir a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) simultaneamente. As solicitações serão feitas em meados de maio, segundo jornais dos dois países. O jornal finlandês “Iltalehti” noticiou hoje (25/04) que autoridades da Suécia expressaram aos colegas da Finlândia o desejo de que o pedido conjunto seja apresentado a partir de 22 de maio. Fontes do governo sueco confirmaram a informação ao “Expressen”. O apoio à entrada na Otan cresceu nos dois países após a invasão da Ucrânia pela Rússia, que já ameaçou posicionar mais recursos militares, especialmente nucleares, no Mar Báltico e perto da Escandinávia. (Valor Econômico)

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