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Enel quer bateria nos próximos leilões de capacidade – Edição da Manhã

A expansão das fontes não despacháveis, incluindo a geração distribuída, é irreversível e vertiginosa, devendo saltar dos atuais cerca de 14% para 32% da matriz elétrica brasileira em 2031, segundo as estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Então, qual a melhor alternativa para assegurar potência que cubra o cansaço do vento e o repouso diário do sol?

A italiana Enel já fez sua opção, o que não significa dizer que seja a única alternativa. Em evento virtual promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/URFJ) para debater a pergunta acima, a líder de Desenvolvimento de Negócios no Brasil da Enel Green Power, Sandra Barba Lizarralde, disse que a empresa está convencida que a bateria de lítio será a principal alternativa, técnica e economicamente, nas próximas décadas.

“Tomara que as baterias sejam incluídas nos próximos leilões de capacidade. Estamos empolgados para demonstrar que as baterias são viáveis”, afirmou Sandra após apresentar dados sobre a queda consistente dos preços da energia acumulada em baterias, partindo de US$ 612 por MWh em 2017 para próximo a US$ 250 em 2021.

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A expectativa da palestrante coincide com a direção do planejamento que vem sendo feito em relação ao futuro dos leilões de capacidade no Brasil. No primeiro semestre deste ano a Enel venceu na Itália um leilão de capacidade para entregar 1,6 GW em baterias, sendo cerca da metade na ilha da Sardenha, a mais ambiciosa em termos de descarbonização das 20 regiões administrativas italianas.

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Mas a atual concentração na Itália e nos Estados Unidos dos projetos de baterias da empresa deve se expandir para vários países onde ela está presente. Já estão em curso empreendimentos em Portugal, Chile e Peru, entre outros. A reportagem foi publicada ontem (16/09) pelo portal Energia Hoje.

Preço da gasolina cai mais 1,4% e fica abaixo de R$ 5, diz ANP

O preço médio da gasolina caiu mais 1,4% nos postos brasileiros, rompendo a barreira dos R$ 5 pela primeira vez desde julho de 2020, em valores corrigidos pelo IPCA, o índice da inflação oficial. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o combustível saiu, em média, a R$ 4,97 por litro nesta semana.

É um valor 32,7%, ou R$ 2,42, inferior ao pico de R$ 7,39 por litro verificado no fim de junho, antes dos cortes de impostos estaduais e federais aprovados pelo Congresso. A queda teve forte impacto também de reduções nos preços praticados pela Petrobras. Foi 12ª semana consecutiva de queda.

A ANP detectou a gasolina mais barata do Brasil em Anápolis (GO), a R$ 4,17 por litro. A mais cara foi encontrada em São Paulo, a R$ 6,99 por litro. Segundo a agência 12 estados e o Distrito Federal têm hoje preço médio da gasolina abaixo de R$ 5. (Folha de S. Paulo)

EPE: nova versão do anuário estatístico de energia elétrica

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresenta a nova versão do Anuário Estatístico de Energia Elétrica, que traz as informações relativas à cadeia de energia elétrica do Brasil, com destaques para o consumo de eletricidade, bem como informações regionais e das unidades federativas.

A nova versão do anuário inclui um relatório online interativo para visualização e análise de dados da cadeia de energia elétrica no país. Além das informações relacionadas ao consumo de eletricidade na rede de distribuição nos últimos dez anos, o relatório também apresenta um panorama mundial com dados sobre capacidade instalada, consumo, geração, exportação e importação de energia elétrica, conforme regularmente apresentado nas edições anteriores da publicação. (Fonte: EPE)

EPE publica boletim de conjuntura da indústria de óleo & gás do 1º semestre de 2022

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresenta, na nova edição do Boletim de Conjuntura da Indústria do Óleo & Gás – o Panorama da Indústria de Petróleo e Gás Natural da Alemanha, país com maior consumo energético na Europa. A publicação, que destaca os principais acontecimentos do 1º semestre de 2022, registra o histórico da indústria alemã de óleo & gás, informa sobre as reservas do país e a preocupação com a diversificação de sua matriz energética a fim de reduzir sua dependência de importação de combustíveis fósseis.

Em sua seção Internacional, o noletim destaca um semestre de muitos eventos associados ao conflito na Ucrânia, sanções, tensões geopolíticas e a preocupação com a segurança do abastecimento energético. No Brasil, o aumento global dos preços de petróleo e de seus derivados dominou a pauta de discussões, com a adoção de medidas voltadas às variações de preços; no mercado de gás natural, diversos agentes se preparam para iniciar suas operações. (Fonte: EPE)

IGP-10 registra menor taxa desde dezembro de 2019, favorecido por energia e queda de commodities

Favorecido por recuos de preços em itens de energia e em commodities, no atacado e no varejo, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,90% em setembro – menor taxa desde dezembro de 2019 (-1,23%), segundo Matheus Peçanha, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Foi a primeira vez na história do indicador, criado em 1993, que atacado, varejo e construção civil finalizaram mês com taxa negativa, acrescentou o especialista. Para ele, isso sinaliza que a família dos Índices Gerais de Preços (IGPs) deve permanecer com taxas baixas, e até mesmo negativas, até o fim do ano. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O impacto da pandemia de covid-19 na educação básica do país é o principal destaque da edição deste sábado (17/09) dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

Dados do Sistema de Avaliação Básica (Saeb) mostram quedas acentuadas no desempenho em Português e Matemática de alunos do segundo grau. O fechamento das escolas durante a pandemia resultou em uma queda de aprendizado dos estudantes de escolas públicas e privadas em todas as etapas da educação básica, de acordo com os resultados de avaliação federal realizada em 2021. O índice de alunos do 2º ano que não sabem ler nem escrever, nem sequer palavras soltas, subiu de 15,5% em 2019, para 33,8% em 2021. Os dados foram divulgados ontem.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o Brasil tem 522 cidades que foram penalizadas, nos últimos quatro anos, por concentrarem seus votos em candidatos a deputado federal derrotados nas eleições de 2018. Sem padrinhos políticos, essas cidades foram alijadas na distribuição de recursos federais e das políticas públicas. Levantamento feito pelo Estadão revela “desertos” de representatividade política, onde vivem 13 milhões de pessoas. Esse fenômeno está espalhado por todas as regiões, inclusive em estados ricos do Sul e do Sudeste.