Foi realizada na noite de ontem (29/10), de maneira virtual, a cerimônia de entrega do prêmio Valor 1000 às empresas de maior destaque do país, em 25 ramos de atuação.
O ranking das companhias que compõem a 20ª edição do anuário Prêmio Valor 1000 foi elaborado pelo Valor Econômico (este link inclui o vídeo do evento) em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da EAESP/FGV-SP.
No setor de energia elétrica, o destaque foi a Enercan Campos Novos Energia e, em petróleo e gás, o prêmio foi para a Petrobras. O ranking Valor 1000 sai nesta sexta, encartado no jornal impresso e com uma ferramenta interativa em sua versão web.
A pesquisa das 1000 maiores empresas utiliza a receita líquida como parâmetro para o ranking e adota critérios atuais de medida de desempenho, como o Ebitda (sigla em inglês para o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) e a gestão do endividamento, além de outras medidas de desempenho contábil e financeiro.
Agenda climática fortalece novo ‘pacto com a sociedade’
O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (30/10) um encarte sobre sustentabilidade e, um dos temas é a aplicação da agenda climática por empresas brasileiras.
Um documento divulgado em setembro pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra que a temperatura média global para 2016-2020 deve ser a mais alta já registrada – cerca de 0,24-C mais quente do que a temperatura média global para 2011 -2015. O número pode parecer insignificante, mas é o responsável por impactos irreversíveis das mudanças climáticas e pode ser percebido com cada vez maior frequência em ondas de calor, incêndios florestais, secas, e inundações e outros eventos extremos.
Cinco anos após a assinatura do Acordo de Paris, quando 195 países se comprometeram com ações para limitar o aquecimento global a menos de 2-C e somar esforços para restringir o aquecimento em 1,5-C, as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera chegaram a níveis recordes – apesar do declínio temporário causado pela pandemia.
Nesse sentido, grandes empresas também têm integrado as questões de sustentabilidade nas suas decisões de negócio, políticas e processos internos, engajando não só executivos, como também suas equipes e as comunidades impactadas por suas operações. É o que mostra esta edição especial do Estadão.
PANORAMA DA MÍDIA
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem (29/10) que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma casa de lobby que financia “ministro gastador para ver se fura o teto”, em um movimento que classificou como tentativa de enfraquecer seu trabalho. As informações são o principal destaque da edição de hoje da Folha de S. Paulo.
A declaração foi feita em audiência pública no Congresso, enquanto o ministro comentava a possibilidade de criação de um novo tributo sobre transações financeiras, proposta criticada pelos bancos. Segundo ele, o novo imposto está morto, extinto.
“A Febraban é uma casa de lobby, muito honrada, muito justo o lobby, mas tem que estar escrito na testa lobby bancário’, que é para todo mundo entender do que se trata. Inclusive, financiando estudos que não têm nada a ver com a atividade de defesa das transações bancárias. Financiando ministro gastador para ver se fura o teto, para ver se derruba o outro lado”, disse.
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a disparada da inflação dos alimentos e o corte pela metade do auxílio emergencial recebido por 65 milhões de brasileiros já reduziram em até 10% as vendas das redes de ‘atacarejos’ nas últimas semanas. Nos supermercados, o movimento se repete. “Este mês todo mundo está chiando porque a venda caiu muito”, afirma o diretor de mercado da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Omar Assaf.
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O número de pesquisas bancadas com recursos dos próprios institutos cresceu 174% nesta campanha em relação a 2016, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – foram 3.499 até ontem (29/10), contra 1.279 há quatro anos, em intervalos de tempo equivalentes.
Além do aumento expressivo, o jornal O Globo identificou acusações de ofertas de resultados fraudulentos, levantamentos feitos a partir de formulários do Google e Facebook e uso de dados falsos de estatísticos, entre outros indícios de que a expansão do mercado de medição da intenção de votos vem acompanhada de práticas que podem interferir no processo eleitoral.
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O Valor Econômico traz como principal destaque uma reportagem sobre a 20ª Edição do Prêmio Valor 1000 (resumo na abertura desta edição do MegaExpresso). O jornal informa que nos últimos vinte anos, a receita líquida das mil maiores empresas do país aumentou sete vezes. Passou de R$ 601 bilhões para R$ 4,3 trilhões, uma alta real de 6% ao ano. Os dados fazem parte do anuário “Valor 1000” e foram ressaltados pelo empresário José Roberto Marinho, membro do conselho de administração do grupo Globo, no evento virtual de lançamento da 20ª edição do prêmio “Valor 1000”. “Sabemos quanto mérito há nessas companhias”, observou Marinho, lembrando que nesses 20 anos o país viveu uma verdadeira “montanha russa”, com períodos de forte expansão do PIB e outros de quedas espetaculares