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Energia elétrica cai 5,60% no IPCA e ajuda na desaceleração da inflação – Edição da Tarde

A conta de luz foi a principal responsável pela desaceleração da inflação em janeiro, conforme os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta terça-feira (09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item energia elétrica recuou 5,60% no IPCA de janeiro, tirando, sozinho, 0,26 ponto porcentual (p.p.) da variação do indicador agregado, que registrou alta de 0,25%.

A deflação na conta de luz se seguiu à forte alta de 9,34% registrada em dezembro. O vaivém foi comandado pelas bandeiras tarifárias, para compensar o uso de usinas térmicas, com custo de geração de eletricidade mais elevado. Em dezembro, a bandeira tarifária era vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em janeiro, a bandeira passou para amarela, com taxa extra de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Com a conta de luz, o grupo Habitação do IPCA de janeiro teve deflação de 1,07%, com impacto negativo de 0,17 p.p. no índice agregado. Em contrapartida, o gás de botijão ficou 3,19% mais caro em janeiro, oitava alta seguida, com impacto positivo de 0,04 p.p. no IPCA agregado – o terceiro maior impacto de alta. Ao lado do grupo Habitação, houve deflação também no grupo Vestuário, com queda de 0,07% no IPCA de janeiro. (IstoÉ online)

Petroleira Total muda nome mirando transição energética

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Em reunião online realizada para divulgar os resultados do quarto trimestre de 2020, a petroleira francesa Total informou que passará a adotar a marca TotalEnergies, uma vez que buscará na próxima década reduzir os produtos de petróleo para um terço de suas vendas, contra metade atualmente.

O presidente do conselho e da companhia, Patrick Pouyanne, disse que a mudança de nome reflete uma tentativa de se mover o mais rapidamente possível à medida em que a empresa busca melhorar em suas metas ambientais. “Ao propor essa mudança de nome aos acionistas, também estamos fundamentalmente pedindo a eles que aprovem essa mudança na estratégia”, informou o executivo a jornalistas.

No mesmo evento com a presença de jornalistas, a Total anunciou o registro de resultados melhores que o esperado no quarto trimestre de 2020, com a estabilização dos preços do petróleo. A companhia fechou 2020 com um prejuízo líquido de 7,2 bilhões de dólares, atingida por cerca de 10 bilhões de dólares em ajustes contábeis associados ao colapso dos preços do petróleo. (Reuters)

Marco do setor elétrico deve ser enviado à Câmara

Após quase um ano travado no Senado, o novo marco do setor elétrico (PLS 232/2016) não deve mais passar pelo plenário da Casa e, por isso, tem previsão de ser enviado diretamente para a análise da Câmara dos Deputados, informa a Agência Estado.

O projeto foi aprovado em março do ano passado na Comissão de Infraestrutura do Senado em caráter terminativo, o que dispensava a análise pelo colegiado maior. Um recurso apresentado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), com o endosso de outros 11 colegas, reverteu esse fluxo, o que impediu o envio do texto aos deputados.

Após uma articulação do governo e do relator, Marcos Rogério (DEM-RO), em andamento desde meados de 2020, no entanto, Prates decidiu retirar o recurso e liberar a matéria para a Câmara. O PLS 232 permite que, em três anos e meio, todos os consumidores possam fazer parte do mercado livre de energia.

PANORAMA DA MÍDIA

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), fundado por países que compõem o grupo Brics, informou nesta terça-feira (09/02) ter desembolsado US$ 1 bilhão, ou cerca de R$ 5,4 bilhões, em apoio às ações do governo brasileiro no combate à covid-19, bem como para mitigar impactos socioeconômicos da pandemia no país.

Segundo o banco do Brics, além do reforço à retomada da economia, os recursos vão promover investimentos nas áreas de rodovias, ferrovias, transporte urbano, energia renovável, educação, água e saneamento, dentre outros setores de infraestrutura. O Brics é o agrupamento formado por cinco grandes países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. (Valor Econômico)

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou nesta terça-feira (09/02) que uma nova rodada de estímulo emergencial por parte do governo sem “contraparte”, ou seja, sem uma compensação com um corte de gastos ou alta de tributos, pode resultar em alta da taxa básica de juros, a Selic, atualmente na mínima histórica de 2% ao ano.

Pago durante o ano passado a trabalhadores informais afetados pela pandemia, o auxílio emergencial foi suspenso em dezembro. Entretanto, com a manutenção dos efeitos da pandemia sobre a economia e lentidão da vacinação contra a covid-19 no país, o governo já discute a retomada do benefício. (G1)

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