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Energia eólica entra em potência máxima empurrada pelos ventos do Nordeste – Edição da Manhã

Reportagem do Jornal Nacional de ontem (01/08), publicada também pelo portal de notícias G1 mostra que os ventos já são a segunda fonte de energia do país – ficando atrás somente das hidrelétricas. E a partir de agora, a produção entra em potência máxima, empurrada pela produção no Nordeste.

É a chamada “safra dos ventos”, que vai até outubro. O que se colhe é a energia gerada pelos parques eólicos: 85% deles estão na região Nordeste. E este empurrão da natureza vem em boa hora, com a reabertura de parte do comércio e da indústria fechados durante a pandemia, o que aumenta o consumo de energia elétrica.

“A gente já está percebendo uma recuperação da carga justamente porque a economia está voltando. E nós vamos ter um forte papel, da fonte eólica no segundo semestre, que é o período que a eólica gera mais e atingimos os chamados recordes de geração”, comenta a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum.

Segundo a reportagem, no dia 21 de julho, a geração eólica chegou a dez mil megawatts, energia suficiente pra abastecer todo o Nordeste, só com os ventos, por um dia inteiro. A expectativa da associação do setor é aumentar em 11% a capacidade de geração em 2020 em todo país, o que anima os empreendedores.

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Empresas apostam em energia renovável

Grandes consumidores de energia elétrica estão investindo em complexos eólico e solar para se tornarem autoprodutores. Segundo reportagem publicada hoje (02/08) pelo jornal O Estado de S. Paulo, o objetivo é ter usinas próprias para suprir sua demanda. Mas não é apenas o fator econômico que pesa na decisão do investimento.

O apelo sustentável das fontes de energia a cada dia ganha mais relevância na estratégia das empresas de serem mais “verdes”. Nesse grupo, estão grandes corporações como Anglo American, Vale, Tivit, Vulcabrás e Honda, entre outras. A reportagem explica que algumas dessas empresas já eram autoprodutoras, sobretudo com hidrelétricas, mas não com eólica e solar – vista durante anos apenas como energia alternativa.

Ao longo do tempo, com a evolução tecnológica e barateamento do preço dos equipamentos, as duas fontes cresceram no País e estão mudando a matriz elétrica brasileira. Esse amadurecimento permitiu novos projetos de autoprodução de energia, que estavam adormecidos desde meados dos anos 2000.

MG: sem aval da União, hidrelétricas são construídas em área de preservação

Duas centrais hidrelétricas atualmente em construção no rio Aiuruoca, no município de Alagoa, no sul de Minas Gerais, obtiveram licenças ambientais sem que a Área de Proteção Ambiental (APA) da Mantiqueira, onde está inserida a região, acusasse ciência do impacto da instalação e operação dos empreendimentos.

A reportagem do portal de notícias UOL apurou que a Supram Superintendência Regional Ambiental Sul de Minas (Supram Sul) não informou devidamente qual será o impacto ambiental causado pelos empreendimentos – nem como será feita a mitigação desse impacto – para a APA, organismo federal que determina as regras de proteção do meio ambiente na serra, entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

As empresas, identificadas como Navitas Sacramento II e Navitas Sacramento III, pertenciam, na época da tramitação das licenças ambientais, ao grupo Terral Energia. O diretor-executivo da empresa, Marcos Vinícius Araújo, afirmou que não foi falha da Terral o fato de ter havido falta de comunicação sobre os empreendimentos entre a Supram Sul de Minas e a APA da Mantiqueira. “A gente fez tudo dentro da lei, nas diversas esferas, para obter todas as licenças”, disse.

A reportagem ressalta que, apesar de bastante degradada pela produção agropecuária, a região de Alagoa serve como um corredor ecológico entre o Parque Estadual da Serra do Papagaio e o Parque Nacional de Itatiaia, com trânsito de vida selvagem.

A APA da Mantiqueira recebeu em abril de 2018 dois ofícios da Supram Sul de Minas, dando ciência das construções das Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) Alagoa II e III. Nos ofícios, porém, a APA da Mantiqueira não foi informada detalhadamente qual seria o impacto ambiental causado pelas hidrelétricas e nem o que os empreendimentos fariam para mitigar essa degradação. Por este motivo, o organismo federal não acusou ciência da instalação e operação dos empreendimentos. Em agosto de 2018, a APA da Mantiqueira solicitou documentação complementar, que nunca recebeu.

PANORAMA DA MÍDIA

A principal reportagem da edição deste domingo (02/08) da Folha de S. Paulo destaca que o governo aperta o cerco à tributação via apps e marketplaces. A reportagem explica que o projeto de reforma tributária do Ministério da Economia, que acaba com o PIS/Cofins e cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), responsabiliza plataformas de comércio eletrônico pelo recolhimento do tributo.

Em outras palavras, aplicativos de compras, inclusive os de alimentos, e os marketplaces, que têm crescido durante a pandemia, ganham a responsabilidade de recolher o novo tributo de terceiros. Nas regras atuais, não existe uma definição clara do papel dessas plataformas digitais e a iniciativa do governo já causa controvérsias.

Na exposição de motivos do projeto, o Ministério da Economia diz que a nova regra segue as recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para adequação do sistema de tributação do consumo à economia digital.

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O jornal O Globo destaca que os caminhos da retomada econômica pós-pandemia de coronavírus e a tentativa de projetar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, já mirando a campanha de 2022, vêm aumentando a pressão no governo pelo aumento dos gastos públicos.

Segundo a reportagem, um grupo liderado pelos ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) defende que a União gaste mais já a partir deste ano, receita combatida pelo titular da Economia, Paulo Guedes.

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A três meses e meio do primeiro turno, a corrida pela Prefeitura de São Paulo já tem 11 pré-candidatos declarados, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A disputa projeta neste momento o rompimento com a tradicional polarização PSDB x PT na cidade –os dois partidos disputaram o segundo turno três vezes entre 2004 e 2016.

A disputa indica também que não deverá haver, na capital paulista, a repetição do embate entre bolsonarismo e petismo que marcou a última eleição presidencial. Enquanto a direita conservadora busca os votos bolsonaristas, mas evita se associar ao presidente Jair Bolsonaro, a esquerda vê o PT isolado.

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