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Energia ficou mais cara 7%, em média, este ano, e deve aumentar quase 17% em 2022 – Edição da Tarde

A grave crise hídrica neste ano deixou a energia mais cara, devido à cobrança de taxa adicional para custear o acionamento de termelétricas, mas os reajustes anuais das distribuidoras também pesaram. Desde o início do ano, as tarifas de energia dos consumidores residenciais subiram, em média, 7,15%. E a tendência é de piora, ressalta reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Cálculos preliminares da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que as tarifas podem subir, em média, 16,68% no ano que vem. A Aneel já atualizou os preços das tarifas de 30 concessionárias de distribuição de energia, que atendem 16 estados.

Consumidores de alguns municípios de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, atendidos pela Energisa Sul Sudeste, por exemplo, tiveram o reajuste mais alto até o momento: 11,29%. Já moradores atendidos pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em Minas Gerais, e pela Sulgipe, que atende municípios em Sergipe e na Bahia, não tiveram reajustes neste ano, ou as contas ficaram ligeiramente mais baratas.

BTG pagará conta de luz a consumidores de baixa renda a cada cliente que migrar para o ACL

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O Canal Energia informa que o BTG Pactual vai pagar a conta de luz de quatro famílias, por um ano, a cada novo cliente que migrar para o ambiente de contratação livre (ACL) com o banco. As famílias são atendidas pelas ONGs do BTG Soma, programa voltado para a profissionalização e aceleração de ONGs e OSCs (organizações não governamentais da sociedade civil).

“Temos consciência do nosso papel no incentivo a ações de responsabilidade social e filantropia. Por isso, direcionamos esforços não só para o desempenho de nossas atividades-fim, mas também para projetos que promovam transformações sociais positivas para as regiões e comunidades onde operamos”, disse em nota o presidente do BTG Pactual, Roberto Sallouti.

O banco diz que tem como estratégia apoiar a migração de pequenas e médias empresas brasileiras para o mercado livre de energia. Para atrair esse público, o BTG Pactual desenvolveu produtos voltados para PMEs que desejem ir para o mercado livre, oferecendo contratos de energia de fontes renováveis e personalizados à demanda do cliente.

Consumidor perde com setor elétrico atrasado

Eventos climáticos extremos vêm afetando o suprimento de eletricidade em várias partes do mundo, não só no Brasil, que sofre com a atual seca. Na Califórnia, a pior onda de calor em 70 anos levou o estado a impor, no ano passado, os primeiros cortes de carga desde 2001. No Reino Unido, o risco de apagões durante o próximo inverno é o maior em seis anos.

Reportagem do Valor Econômico ressalta que as diferenças para a situação brasileira são inúmeras, mas um aspecto do lado da demanda chama atenção de especialistas: nesses países, os consumidores conseguem se proteger muito melhor de variações bruscas de preços e até mesmo participar ativamente para impedir que apagões se tornem frequentes. São mercados mais evoluídos em “resposta da demanda”, recurso que o governo brasileiro tenta utilizar agora para mitigar os efeitos da crise hídrica sobre o setor elétrico.

Nos EUA e Europa, empresas dão dinheiro e “gift cards” a consumidor residencial que economiza energia Conceito em alta, a “resposta da demanda” trata de mecanismos que dão maior poder aos consumidores de energia, permitindo que eles possam gerenciar seu consumo diante das condições de oferta em determinados dias ou horários. E isso pode se aplicar até mesmo às residências: consumidores passam a incorporar, ao seu dia a dia, metas de redução de consumo durante horários de picos, sendo aconselhados a desligar o ar condicionado ou tirar algum aparelho da tomada, por exemplo. Em troca, têm algum tipo de ganho – “cashback” ou mesmo acúmulo de pontos para trocar por produtos em lojas virtuais.

Especialistas vêem má gestão dos reservatórios como origem da crise hídrica

O portal Energia Hoje traz uma reportagem a respeito da divergência de opiniões quanto à origem da crise hídrica, diante dos dois debates realizados na Câmara dos Deputados na semana passada. Debateres criticaram a administração dos reservatórios, o acionamento das termelétricas e da bandeira tarifária vermelha.

Durante a audiência pública realizada pela Comissão de Legislação Participativa, no dia 16 de agosto, participantes afirmaram que os sucessivos aumentos na conta de luz não decorrem da falta de chuvas, mas da má gestão dos reservatórios das hidrelétricas. Eles também consideram que a atual política energética privilegia a distribuição de lucros para empresários e acionistas do setor.

Segundo o ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, a atual crise hídrica é resultado de uma “ação irresponsável do Operados Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que deveria ter acionado as termelétricas mais cedo. Em resposta, o ONS disse que o país vem passando pela maior crise hídrica dos últimos 91 anos e que ainda em outubro do ano passado, quando se vislumbrou o quadro, o tema foi levado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que deliberou pelo despacho de térmicas por garantia energética. Desde então, o ONS vem acionando todas as térmicas alocáveis no Sistema Interligado Nacional (SIN), sem que haja vertimento de geração hídrica, disse o operador em nota.

PL da GD deve tramitar rápido no Senado, avalia relator na Câmara

O texto do PL 5829, aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (18/08), deverá facilitar o acesso até mesmo da população de baixa renda à energia solar. Essa é a avaliação do relator da matéria, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), entrevistado pelo Canal Energia na sexta-feira. O parlamentar tem a expectativa de que o projeto possa avançar rapidamente no Senado Federal, uma vez que o texto apresentado é de consenso entre o setor, governo e partidos e que por isso não deverá ter mudanças significativas.

EPE publica relatório indicando reforços para atendimento à região Norte do Espírito Santo

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou, em julho, o relatório “Estudo de Atendimento à Região Norte do Estado do Espírito Santo”, elaborado pela equipe da Superintendência de Transmissão de Energia (STE) em conjunto com a Superintendência de Meio Ambiente (SMA); e com a participação da EDP-ES e da ISA-Cteep.

O relatório recomenda a implantação de linha de transmissão em 230 kV conectando as subestações de Governador Valadares 6, em Minas Gerais, e Verona, no Espírito Santo, reforçando o eixo de transmissão em 230 kV existente entre os dois estados e reduzindo dessa forma o fluxo no eixo em 138 kV entre as regiões Sul e Norte para atendimento à região. (EPE)

ANP divulga no exterior áreas em litígio com o Ibama

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo federal divulgou oportunidades de investimento no Brasil durante a Offshore Technology Conference (OTC), realizada na semana passada, em Houston, nos Estados Unidos. A executivos do setor, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, disse que o país é uma das últimas fronteiras exploratórias antes de a transição energética se consolidar e as fontes renováveis tomarem o mercado de energia.

A grande riqueza nacional, no entanto, não se restringe ao pré-sal, disse Saboia. O cardápio brasileiro de oportunidades para os investidores estrangeiros inclui também bacias pouco exploradas, no litoral do Norte e de parte do Nordeste.

A inclusão dessa região em leilões de áreas exploratórias da ANP tem sido motivo de desentendimento entre a indústria petrolífera, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ONGs de preservação do meio ambiente, como o Greenpeace, explica a reportagem. Algumas empresas, entre elas a Petrobras, chegaram a comprar blocos nessa região, mas não obtiveram o licenciamento liberado pelo Ibama.

Ibama analisa projetos de energia eólica no mar

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lançou um mapa com os projetos de energia eólica offshore (marítima), que estão em análise, com o objetivo de facilitar informações para investidores.

São 23 empreendimentos aguardando licenciamento: cinco no Ceará, quatro no Rio Grande do Norte, um na Bahia, dois no Piauí, um no Espírito Santo, cinco no Rio de Janeiro e cinco no Rio Grande do Sul. De acordo com a reportagem, a expectativa é de que a atividade seja regulamentada no Brasil até o fim do ano. 

PANORAMA DA MÍDIA

O salto das taxas de mercado diante do estresse em torno da situação fiscal e da continuidade das pressões inflacionárias deu impulso ao juro real, que atingiu o maior nível desde outubro de 2018 na semana passada. Cálculos do Valor Data a partir dos contratos de swap de juro de 360 dias e das expectativas de inflação de um ano apontam que a taxa de juro real subiu a 3,61% na última quinta-feira (19/08). O movimento vem após a disparada nos juros futuros na semana passada. (Valor Econômico)

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A prefeitura de São Paulo informou hoje que irá lançar um passaporte de vacinação contra convid-19 que deverá ser exigido no comércio, serviços e eventos em geral a partir das próximas semanas. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o comprovante da vacinação poderá ser feito por meio do aplicativo da prefeitura ou com o cartão físico da vacinação. O anúncio com todos os detalhes, incluindo a data de início para a medida entrar em vigor, ainda será feito oficialmente. Locais que não cumprirem a exigência poderão ser multados. (UOL)

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Após cerca de 20 horas, o incêndio no Parque Estadual Juquery, em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo, foi controlado por volta das 5h desta segunda-feira (23/08). As chamas que começaram na manhã de ontem devastaram mais da metade da área do parque. Segundo a Prefeitura de Franco da Rocha, relatos apontam que o incêndio foi causado por um balão. Localizado nos municípios de Caieiras e Franco da Rocha, o Parque Estadual do Juquery tem uma área de quase 2.000 hectares e preserva o último fragmento de cerrado da região metropolitana de São Paulo. (Folha de S. Paulo)

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