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Energia renovável vai entrar no radar da Petrobras em dois anos – Edição da Manhã

O Valor Econômico traz hoje (21/02) uma matéria produzida pelo Financial Times, sobre a estratégia e os estudos da Petrobras no campo da energia renovável. A matéria cita declaração feita pela diretora financeira da empresa, Andrea Marques de Almeida, informando que a estatal está a pelo menos dois anos de distância de dar um passo significativo em direção à energia renovável.

De acordo com a reportagem, a declaração coloca a Petrobras em contraposição à direção tomada por muitas outras grandes empresas do setor, num momento em que elas enfrentam preocupações em torno da mudança climática. Segundo a executiva, o foco da companhia, no momento, é tornar-se mais competitiva e gerar maior retorno para os investidores.

“Acho que após mais dois anos de trabalho árduo, a empresa será mais competitiva e estará preparada para concluir quais serão as áreas competitivas em renováveis para a Petrobras”, afirmou. A estatal gasta US$ 70 milhões ao ano com pesquisa e desenvolvimento voltada para energias renováveis.

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Petroleiros suspendem greve para negociar com Petrobras

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Os petroleiros decidiram ontem (20/02), suspender temporariamente a greve iniciada há 20 dias, para negociar com a Petrobras. A decisão foi tomada por 13 sindicatos da categoria, com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Um dos objetivos do movimento é evitar a demissão de funcionários de uma fábrica de fertilizantes da estatal no Paraná, que será fechada pela Petrobras por dar prejuízo desde 2013, segundo o presidente da empresa, Roberto Castello Branco. A notícia foi divulgada pelo portal G1 (o link inclui vídeo de reportagem produzida pelo Jornal Nacional).

Após derrubar projeto de Witzel, Alerj vai debater novo incentivo para usina termelétrica

O jornal O Globo segue acompanhando os desdobramentos da suspensão de um ato assinado pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que zerava a alíquota de 12% de ICMS cobrada de usinas de geração de energia termelétrica a gás no estado. O total da isenção de impostos chegava a R$ 600 milhões ao ano.

O Conselho de Supervisão do Regime de Recuperação Fiscal, órgão ligado ao Ministério da Economia, já havia identificado, na medida, uma violação às regras do acordo de ajuste fiscal do Rio com a União. Ontem (20/02), a Assembleia Legislativa (Alerj) suspendeu o ato assinado por Witzel.

Mas, de acordo com a reportagem, o plano de incentivo fiscal não foi sepultado de vez. O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), que votou a favor do decreto legislativo, anunciou que vai apresentar um projeto para atender ao mesmo setor. Segundo ele, serão feitas audiências públicas para discutir se os descontos concedidos darão retorno ao estado. 

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro cobra, do ministro da Economia, Paulo Guedes, crescimento mínimo de 2% da economia em 2020. Segundo assessores presidenciais, Bolsonaro fez o pedido a Guedes em uma reunião nesta semana. Como resposta, o ministro afirmou que será possível atingir, ou até superar, o percentual.

A reportagem cita, ainda, o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (17/02), mostrando que as projeções do mercado para a economia brasileira caíram. A expectativa de crescimento passou de 2,30% para 2,23%, o que teria gerado incômodo na própria equipe econômica.

O Banco Central (BC) fez ontem (20/02) alteração nos depósitos compulsórios que pode injetar R$ 135 bilhões na economia. A liberação de recursos deverá ter efeito expansionista, por meio do canal do crédito, embora esse propósito não tenha sido citado durante o anúncio da medida. Esse é o destaque da edição desta sexta-feira do Valor Econômico.

Os jornais O Estado de S. Paulo e O Globo trazem como destaque a tensão entre policiais e governos estaduais, pressionados por aumentos salariais. Em cinco estados, policiais já realizaram atos ou paralisações neste mês. A situação é mais grave no Ceará, onde o senador licenciado Cid Gomes (PDT) foi baleado anteontem ao tentar entrar com um trator em um quartel amotinado.

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