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Energia representa 23,1% do preço final da cesta básica do brasileiro, revela estudo – Edição da Manhã

O pãozinho tem 31% do preço final ao consumidor formado por energia elétrica e gás, que são usados no processo de produção. O peso da energia é ainda maior para carnes e leite, que em média atinge 33,3% do preço da gôndola.

O reflexo direto do custo da energia não se limita à cesta básica. Diversos outros produtos e serviços que estão no dia a dia das famílias também carregam o peso. Entre os materiais escolares, 35,9% do preço final de um caderno é formado por energia; na reforma ou na construção da casa própria, 24,5% do preço do cimento, e para vestuários, 12,4% são formados por energia.

O estudo, a qual o Valor Econômico teve acesso é da Ex Ante Consultoria Econômica, encomendado pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), e mostra que a energia representa em média 23,1% do preço final da cesta básica, considerando ainda pescados, laticínios e farináceos. Já as despesas totais com energia, incluindo a energia contida nas mercadorias e serviços, se aproximam de 18% da renda das famílias.

O peso da energia sobre os preços finais reflete desde os gastos nos processos de produção dos alimentos, que exigem luz elétrica e gás, até o transporte das mercadorias, que demanda combustíveis. (Folha de S. Paulo)

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Senado aprova projeto que coloca teto para ICMS sobre combustíveis e energia, mas texto terá de voltar à Câmara

O Senado encerrou na noite de ontem (13/06) a votação dos destaques e concluiu a aprovação do projeto de lei complementar (PLP) 18, que limita em 17% o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte público. A versão final do texto, de autoria do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), trouxe uma série de ajustes. Com isso, a matéria voltará para a análise da Câmara dos Deputados, que deve se debruçar sobre o assunto apenas na semana que vem.

A proposta faz parte de uma ofensiva do governo Jair Bolsonaro para tentar baixar os preços dos combustíveis diante da baixa popularidade do presidente. O impacto fiscal do PLP para a União é calculado em ao menos R$ 20,3 bilhões, sendo R$ 17 bi referente à desoneração da gasolina e R$ 3,3 bilhões referente ao etanol. A conta fecha com a desoneração de diesel e GLP, que já está em vigor há algum tempo, e tem um impacto fiscal de R$ 14,9 bilhões, totalizando R$ 35,2 bi. (Valor Econômico / O Estado de S. Paulo)

Impacto do teto do ICMS na conta de luz vai variar

A fixação de um teto para o ICMS dos estados na conta de luz entre 17% e 18% foi a investida mais incisiva do governo e Congresso para mudar os custos tarifários de energia em ano eleitoral. A medida foi incluída no PL (Projeto de Lei) 18, aprovado ontem (13/06) pelo Senado, e abrange também combustíveis, telecomunicações e transportes.

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que cada um dos 26 estados e o Distrito Federal tem um jeito próprio de fazer a cobrança, segundo levantamento da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abrace)). Alguns têm três faixas de alíquotas por volume de consumo. Outros adotam uma única alíquota, mais elevada. Não existe padrão. Há isenções à baixa renda, mas essas faixas também variam.

Sendo assim, o efeito do teto estabelecido pelo Congresso vai ser muito diverso, avisam os especialistas do setor. Projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indica que a redução pode ser de 12% na média.

General Motors resolve ir direto para veículos 100% elétricos, inclusive no mercado brasileiro

Reportagem publicada hoje (14/06) pelo Valor Econômico informa que, ao contrário de outras concorrentes de peso, como Volkswagen e Stellantis, dispostas a desenvolver e vender no Brasil veículos híbridos movidos a etanol antes de investir mais nos modelos 100% elétricos, a General Motors decidiu pular essa etapa na América do Sul.

A montadora americana anunciou esta noite o lançamento de mais três modelos 100% elétricos no mercado brasileiro. Além do Bolt EV, vendido no Brasil desde 2019, a empresa planeja lançar o Bolt EUV (uma espécie de SUV do Bolt), o Blazer EV e o Equinox EV.

Segundo o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, que fez a apresentação por meio do canal YouTube, o primeiro deles, o Bolt EUV fará a estreia na região na Colômbia. Brasil e demais países receberão o veículo a partir de 2023. As datas de chegada dos outros dois modelos não foram reveladas. Segundo Chamorro, esses veículos ainda estão em desenvolvimento nos Estados Unidos.

PANORAMA DA MÍDIA

Senado aprova teto de 17% para ICMS de combustíveis. Estados tentam acordo para compensar suas perdas com redução do imposto. O tema é o principal destaque da edição de hoje (14/06) do jornal O Globo.

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Na semana em que haverá reuniões de política monetária do Copom e do Federal Reserve (Fed, banco central americano), os mercados domésticos tiveram ontem um dia bastante negativo, refletindo o temor global de uma recessão nos Estados Unidos, informa o Valor Econômico. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, recuou pela sétima sessão consecutiva e fechou em queda de 2,73%, aos 102.598,18 pontos, abaixo dos 104.822 pontos de 30 de dezembro. Em reais, passou a acumular perda de 2,12% no ano. Nas bolsas americanas, o S&P 500 caiu 3,88%; o Dow Jones, 2,79% e o Nasdaq, 4,68%. O dólar subiu 2,56%, negociado a R$ 5,1146.

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A Folha de S. Paulo informa que investigadores que atuam no caso do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips afirmaram, sob a condição de anonimato, que as novas evidências e provas do caso — em especial a localização de pertences submersos no rio Itaquaí — reforçam a hipótese de que as atividades ilegais de pesca e a caça na região são o pano de fundo do sumiço dos dois. Integrantes da Polícia Federal e da Polícia Civil no Amazonas também disseram, reservadamente, que as investigações ampliaram o número de suspeitos.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que a cúpula do centrão pôs no papel uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite aos deputados e aos senadores anularem decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), prerrogativa que o Legislativo não tem hoje. O texto ao qual o Estadão teve acesso dá ao Congresso o poder de revogar julgamentos do STF sempre que a decisão judicial não for unânime e houver uma alegada extrapolação dos “limites constitucionais”.