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Energia representou alta de 13% no custo de produção da indústria – Edição da Manhã

A alta do preço da energia elétrica representou um aumento de 13% no custo total da produção das indústrias do país nos últimos 12 meses, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para 75% das empresas, esse aumento teve impacto relevante sobre seus custos.

O jornal O Globo informa que o dado da CNI faz parte do levantamento Sondagem Especial Indústria e Energia, uma pesquisa que ouviu 2.016 empresas de todos os portes. A pesquisa aponta ainda que 56% das indústrias ligadas ao mercado cativo têm interesse em migrar para o ambiente de contratação livre, a partir de 2024.

Atualmente, cerca de 10,5 mil empresas industriais operam nesse modelo, que possibilita a redução de custos na conta de eletricidade. A energia elétrica é a principal fonte de energia de 80% da indústria nacional.

Delta revê planos e decide entrar no segmento de geração solar

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O Valor Econômico informa que o grupo Delta Energia decidiu entrar no segmento solar e vai acrescentar 100 megawatts (MW) em geração ao portfólio. Para o primeiro semestre, a previsão é que entrem em operação 10 MW. E mais 50 MW até o fim deste ano. O restante deverá funcionar até 2024.

A empresa tinha intenção de colocar o montante em operação em 2022 e considerava entrar em eólicas, mas os planos foram postergados para amadurecimento de como seria a venda desta energia. Paralelo a isso, os negócios da termelétrica a gás William Arjona (190 MW), comprada da Engie, caminharam mais rapidamente e a empresa venceu o leilão de capacidade e com um contrato de 15 anos a partir de 2026.

A reportagem ressalta que o foco agora é a geração distribuída, empreendimentos com até 5 megawatts (MW) de capacidade. O segmento vem apresentando crescimento exponencial, em boa medida pelos subsídios que garantiram gratuidade até 2045 no uso da rede das distribuidoras, a Tusd, para empreendimentos que pediram conexão à rede elétrica até 6 de janeiro de 2023.

O vice-presidente institucional e regulatório da empresa, Luiz Fernando Leone Vianna, explica que o momento agora é mais favorável e a empresa já tem garantido todos os pareceres de acesso, o que faz com que a empresa se enquadre na janela regulatória do benefício de isenção. O prazo para entrada de operação das usinas é um ano após a outorga da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Presidente da Petrobras anuncia cinco novos diretores

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, indicou cinco novos membros para a composição da diretoria executiva da estatal. Claudio Schlosser passa a diretor-executivo de Comercialização e Logística; Carlos Travassos será diretor executivo de Desenvolvimento da Produção; Joelson Falcão vai assumir a área de Exploração e Produção; William França será diretor executivo de Refino e Gás Natural; para a área de Transformação Digital e Inovação foi indicado Carlos Augusto Barreto.

Quatro dos cinco nomes indicados são funcionários de carreira da estatal. A diretoria da estatal conta com oito cadeiras, além do presidente. As indicações serão submetidas aos procedimentos internos de governança corporativa. (O Globo)

Americanas consegue liminar para impedir cortes de energia e despejo de lojas

A Americanas conseguiu impedir, na Justiça, que concessionárias cortem o fornecimento de água, energia, internet e outros serviços de suas lojas por falta de pagamento. A decisão também impede despejos dos imóveis ocupados pela empresa. A ação havia sido apresentada na segunda-feira (30/1), e a sentença foi dada na quarta (1º/2) pela 4ª Vara Empresarial da Comarca da cidade do Rio de Janeiro.

“Concedo a tutela de urgência incidental, para determinar que todas as concessionárias, principalmente Enel e Light, abstenham-se de interromper a prestação dos serviços essenciais, em qualquer estabelecimento do Grupo Americanas, para a cobrança de créditos sujeitos à presente recuperação judicial, ou seja, todos aqueles cujo fato gerador tenha ocorrido antes do pedido de recuperação judicial”, diz a sentença, do juiz Luiz Alberto Carvalho Alves. Em caso de descumprimento, as concessionárias ficam sujeitas a multa diária de R$ 100 mil. (Folha de S. Paulo)

Gasolina ficará R$ 0,69 mais cara com o fim da desoneração

O fim da desoneração de impostos do governo federal deve resultar em um aumento no preço da gasolina de R$ 0,69 por litro para o consumidor, nos postos de combustíveis em todo o Brasil. O cálculo é do economista Francisco Raeder, doutorando em economia da Universidade Federal Fluminense.

Segundo ele, essa seria a alta no valor cobrado nas bombas, caso se confirme a volta dos impostos federais sobre combustíveis, nos mesmos moldes do ano passado. Em relação ao etanol, a alta seria de R$ 0,33 por litro. A reoneração está prevista para ocorrer a partir do dia 28 deste mês. Até o momento, não há definição para reverter a decisão. (portal R7)

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem do Valor Econômico indica que a taxa básica de juros (Selic) elevada começou a afetar a atividade econômica no Brasil. Setores mais dependentes do crédito foram os primeiros a sentir, assim como os indicadores de confiança. De janeiro a dezembro de 2022, o indicador do Banco Central que estima o custo médio dos empréstimos para famílias e companhias passou de 26,82% para 30,62%. Para empresas, o índice foi de 16,41% para 19,41% no período. Para pessoas físicas, saltou de 35,98% para 40,19%. A expansão do crédito, por sua vez, desacelerou, indo de 8,2% em novembro para 7,7% em dezembro. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central começou a elevar a Selic com mais intensidade em 2021 para conter a inflação.

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Denúncias feitas pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), a respeito de planos golpistas contra o resultado das eleições de outubro de 2022, são destaque na mídia, nesta sexta-feira (3/2).

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), 51, apresentou relatos que ligam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a um plano golpista de gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes com o objetivo de reverter o resultado das eleições de 2022 e impedir a posse do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As declarações começaram a ser divulgadas na madrugada desta quinta (2/2), quando o senador fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais. (Folha de S. Paulo)

Marcos do Val afirmou que recebeu um convite de Bolsonaro, por intermédio do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), para uma reunião que teria ocorrido no dia 9 de dezembro. O senador não soube dizer exatamente o local do encontro, se era a ‘residência oficial, casa de lazer ou outra’. Do Val declarou que apenas Bolsonaro e Daniel Silveira estavam presentes na reunião. (O Estado de S. Paulo)

Em um período de apenas um mês, entre novembro e dezembro do ano passado, o entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro protagonizou pelo menos quatro investidas antidemocráticas concretas. Inconformado com a derrota para Lula, jamais reconhecida explicitamente, o então chefe do Executivo manteve os ataques — sem provas — ao sistema eleitoral e viu subordinados e aliados intensificarem a escalada golpista, culminando no plano de organizar um “grampo” para gravar conversas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelado pelo senador Marcos do Val em entrevista à revista “Veja”. (O Globo)