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Energia solar continuará competitiva, mesmo com retirada gradual de subsídios, prevê consultoria – Edição da Tarde

A energia solar fotovoltaica gerada em telhados, fachadas e pequenos terrenos continuará competitiva, mesmo com a retirada gradual dos subsídios, segundo estimativa feita pela consultoria Greener. Entretanto, o novo cenário aponta para um aumento no tempo de retorno.

Reportagem do Valor Econômico explica que o marco legal da geração própria (geração distribuída) gerou uma espécie de “corrida pelo sol”, pois garantiu a gratuidade, até 2045, no uso da rede das distribuidoras, a chamada Tusd, para empreendimentos que pediram conexão à rede elétrica até 6 de janeiro de 2023. Por conta desta corrida, nos últimos cinco meses, o segmento colocou em operação mais de 1 gigawatt (GW) por mês. A partir de agora, a lei prevê a cobrança gradual pelo uso da rede até chegar a 29% em 2030.

As mudanças fizeram o setor dar um salto, com 67,4% de crescimento na capacidade instalada em 2022 frente ao ano anterior. Com as novas regras para a compensação da energia injetada na rede de distribuição pelos sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD), alguns componentes, a depender da modalidade e porte do empreendimento de geração, deixarão de ser compensados de forma gradativa ao longo dos próximos anos.

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EDP Brasil pode vender participação na térmica do Pecém, diz CEO

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A EDP Brasil poderá vender uma participação na usina termelétrica a carvão do Pecém (CE), mas a companhia deverá permanecer como acionista e operadora técnica do ativo até 2027, quando expiram os contratos atuais da usina, disse nesta quarta-feira o presidente da elétrica, João Marques da Cruz.

“Estamos, como sempre, atentos ao mercado Se houver oportunidades de vendermos algumas ações dessa usina, podemos encarar essa possibilidade, mas não há nenhuma decisão tomada, não é um ativo em venda nesse momento”, afirmou o executivo a jornalistas, após participação em evento do Credit Suisse.

Na semana passada, a EDP anunciou que fará uma baixa contábil de R$ 1,2 bilhão relacionada à usina, após uma reavaliação do ativo diante do cancelamento de leilão de reserva de capacidade previsto para 2022, no qual a companhia planejava renovar contratos do empreendimento.

Instalada no complexo industrial e portuário do Pecém, a termelétrica tem 720 megawatts (MW) de capacidade instalada e é movida a carvão mineral. Segundo a EDP, o projeto da usina foi pensado para minimizar impactos ambientais, com uso de alta tecnologia para tornar o processo mais limpo e eficiente. (IstoÉ Dinheiro – com informações da agência de notícias Reuters)

Pré-sal brasileiro se destaca na exploração de petróleo e gás

As atividades de exploração de óleo e gás tiveram, em 2022, seu ano mais forte em uma década. E, de acordo com a Wood Mackenzie, o pré-sal brasileiro foi um dos principais destaques, informa o portal EPBR.

Em busca de reservas com baixo teor de carbono e baixo custo, as petroleiras focaram em áreas mais promissoras. A Wood Mackenzie estima que a indústria criou ao menos US$ 33 bilhões em valor no ano passado.

A quantidade de poços perfurados em 2022 ficou abaixo da metade dos patamares pré-pandemia. Entretanto, o volume total descoberto, de 20 bilhões de barris de óleo equivalente, correspondeu aos volumes médios anuais de 2013-2019 . A média das descobertas foi de mais de 150 milhões de barris de óleo equivalente. É mais que o dobro da média da década anterior.

ONS: esclarecimento sobre a indisponibilidade do sistema de transmissão do Madeira

Em relação à reportagem “Incêndio reduz capacidade da Linha do Madeira”, publicada ontem (31/1) pelo jornal Valor Econômico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclarece, em nota, que no último dia 2 de dezembro de 2022 foi comunicada a ocorrência de um princípio de incêndio na sala de válvulas do polo 4 na subestação Coletora Porto Velho, de propriedade da IE Madeira, responsável pela transmissão de parte da geração de energia produzida nas usinas de Santo Antônio e Jirau.

O episódio não interrompeu o fornecimento de energia a nenhum consumidor, mas causou uma restrição de transmissão de potência pelo Elo de corrente contínua do Madeira equivalente a 1.575 MW. Apesar da redução da capacidade de transmissão, tal restrição não impactou na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), dado o momento favorável de chuvas em todo o país, sendo a carga da sociedade plenamente atendida.

Após o acontecimento, a IE Madeira efetuou as verificações nos equipamentos envolvidos e identificou a queima de diversos capacitores do circuito das válvulas do polo 4. Diante desse cenário, pela previsão ainda preliminar informada pelo agente, que é o responsável pela normalização da unidade, o retorno do equipamento só deverá ocorrer em abril de 2023, fato que foi informado ao Ministério de Minas e Energia -MME e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

É importante ressaltar que apenas uma das quatro linhas de transmissão em corrente contínua existentes do Madeira encontra-se indisponível, sendo que as outras três permanecem em funcionamento, podendo trazer até 4.725MW gerados nas usinas de Santo Antonio e Jirau para o Sudeste. Ademais, a indisponibilidade do pólo 4 não está impedindo que as hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau enviem para a região Sudeste toda a energia que podem gerar, seja pelas linhas de corrente contínua em funcionamento, seja pelas linhas em corrente alternada.

Parceria é estratégica, defende Siemens Energy

A parceria com o Brasil, país que desponta como uma das possíveis lideranças da transição energética mundial, é uma prioridade estratégica da Alemanha, que pode inclusive ajudar o Brasil a se reindustrializar. A avaliação é do vice-presidente sênior para o hub América Latina da Siemens Energy, André Clark.

Para ele, o novo governo inaugura uma fase de reaproximação entre países após anos de afastamento, em um momento em que Berlim busca parcerias em países que comunguem valores como a democracia para fazer frente à nova realidade geopolítica. Clark participou dos encontros entre delegações do Brasil e Alemanha que acompanharam a visita do chanceler Olaf Scholz ao presidente Lula. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Um cometa chamado C/2022 E3 (ZTF), que cruzou a órbita da Terra pela última vez há 50 mil anos – quando o planeta ainda era habitado pelos neandertais –, se aproximará novamente no final de janeiro, informou a agência espanial ameriana (Nasa). O astro já se encontra no sistema solar e atingiu seu periélio – o ponto mais próximo ao Sol – no dia 12 de janeiro. No Brasil, o cometa poderá ser visto a olho nu a partir do começo de fevereiro, calcula o Observatório Astronômico Nacional. (O Estado de S. Paulo)