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Energia solar em foco – Edição da Manhã

O Correio Braziliense traz hoje (09/12) uma reportagem em que coloca em foco o debate aberto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a revisão de uma norma que rege o setor de geração distribuída. A reportagem ouviu especialistas e representantes do setor e citou entrevista publicada recentemente pela plataforma de inteligência MegaWhat, com o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, sobre o planejamento estratégico da agência para 2020-2021.

Na entrevista, Pepitone comentou a possibilidade de flexibilizar a proposta atual da agência para a resolução normativa 482, de abril de 2012, que estabelece as condições gerais para o acesso da micro e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica. A resolução estabelece, também, o sistema de compensação, quando a energia excedente gerada por um consumidor pode ser injetada na rede e abatida do consumo mensal.  

Segundo o diretor-geral da Aneel, uma possível alteração da proposta da agência seria ampliar, de 10 para 25 anos, o tempo de vigência da regra atual para os consumidores que já possuem sistemas de geração distribuída. Outra ideia seria implementar uma transição gradual das mudanças. “As novas regras podem valer apenas em janeiro de 2021”, afirmou Pepitone.

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A proposta da Aneel está em consulta pública desde outubro, com prazo até 30 de dezembro para receber contribuições dos interessados em participar do debate. Até o momento, já recebeu mais de mil contribuições que deverão ser analisadas pela agência no primeiro semestre de 2020.

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Depois de cinco anos setor de óleo e gás volta a contratar

O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o mercado de trabalho no setor de óleo e gás volta a ganhar fôlego no Brasil. Depois de cinco anos encolhendo, o porcentual de vagas abertas para cargos de média e alta gerência na área saltou 8,5% nos primeiros dez meses deste ano. Os salários ainda não se recuperam no mesmo ritmo, mas tiveram alta de 2% no ano, segundo levantamento feito pela consultoria de recrutamento internacional Michael Page a pedido do Estadão/Broadcast.

Iminente saída do ministro de Minas e Energia deve mexer também com Itaipu

A Folha de S. Paulo voltou a publicar ontem (08/12), informações sobre a possível saída do ministro Bento Albuquerque da pasta de Minas e Energia. Segundo o jornal, mudanças no ministério devem provocar, também, mudanças no comando de Itaipu. Dos seis diretores brasileiros, quatro são militares, nomeados por influência direta do ministro.

Crise do óleo completa cem dias e governo faz primeira reunião com cientistas para estudar tema

Cerca de cem pesquisadores participaram entre a última sexta-feira (06/12) e este domingo de uma reunião promovida pelo governo federal, marcando o lançamento oficial das equipes que analisarão o derramamento de óleo na costa do Nordeste. As equipes deverão debater ações de curto, médio e longo prazo. A tragédia ambiental completará cem dias neste domingo.

Os pesquisadores foram divididos em sete grupos de trabalho, que tratarão de questões como sensoriamento remoto, impacto socioeconômico e conservação dos mangues atingidos pelo óleo. Os cientistas definirão quais serão os temas prioritários. Ainda não há detalhes sobre como conduzirão os trabalhos, já que não abandonarão seus empregos ou projetos pessoais . Não há informação, também, sobre o prazo para entrega de seus projetos. (Fonte: O Globo)

Sem caixa, estados pressionam governo para receber antes recursos do pré-sal

O Fórum Nacional de Governadores pediu ao presidente Jair Bolsonaro para receber, de forma antecipada, R$ 5,3 bilhões referentes ao chamado bônus de assinatura pelo megaleilão do pré-sal realizado no início de novembro, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada como principal destaque da edição de hoje (09/12).

O recurso seria utilizado para o pagamento do 13.º salário dos servidores dos estados, de acordo com carta assinada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), coordenador do fórum.

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil caiu uma posição no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas, que mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda. Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país passou da 78ª posição em 2017 para a 79ª no ano passado. Quando se observa o período de 2013 a 2018, o Brasil perdeu três posições no ranking. O principal fator é a estagnação na escolaridade. Além disso, quando a nota é ajustada pela desigualdade social, o Brasil cai 23 posições. As informações são destaque na edição do jornal O Globo nesta segunda-feira (09/12).

O Valor Econômico informa que o Rio de Janeiro é o estado com menor crescimento econômico acumulado nas últimas duas décadas e corre o risco de perder para Santa Catarina sua posição como terceiro maior PIB per capita do país. De acordo com a reportagem, embora os números oficiais estejam previstos para serem divulgados apenas no ano que vem, projeção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) indica que desde o ano passado os catarinenses já estão mais “ricos” do que os fluminenses pelo critério do Produto Interno Bruto (PIB) por habitante. Desde 2008, segundo a série histórica das contas regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio de Janeiro ficava atrás apenas de Brasília e São Paulo nesse quesito.

A Folha de S. Paulo traz uma entrevista com o empresário Marcelo Odebrecht, que, entre outras informações, relatou ào jornal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à empreiteira que liderou até ser preso pela Lava-Jato, o desenvolvimento de um projeto de infraestrutura em Cuba. Segundo Marcelo Odebrecht, Lula pensou, inicialmente, em uma estrada, mas a empresa constatou que seria melhor investir num porto (o porto de Mariel, que foi construído pela empreiteira).

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