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Eneva abre escritório em São Paulo – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que a Eneva inaugura seu primeiro escritório em São Paulo, onde já funcionava a comercializadora Focus Energia, incorporada neste ano. A medida é parte do processo para incorporar seus novos negócios, incluindo a carteira de clientes e os projetos de geração renovável de energia da Focus, que somam 3,7 GWp (gigawatts-pico) de potência instalada na capital paulista.

Parte desse volume de eletricidade deve começar a funcionar até o fim do ano, com o início da operação de um complexo de 22 usinas fotovoltaicas. Com o novo escritório sob seu nome, a companhia chega a sete estados, incluindo Amazonas, Bahia e Rio de Janeiro.

Ação contra chineses paralisa projetos de energia solar nos EUA

Reportagem da Dow Jones, publicada pelo Valor Econômico, informa que a Auxin Solar Inc., uma pequena fabricante de painéis solares em dificuldades, jogou toda a indústria americana de energia renovável no caos. Uma petição apresentada pela Auxin ao Departamento de Comércio acusando empresas chinesas de burlar tarifas estimulou, em março, uma investigação nos EUA que efetivamente interrompeu a maioria das importações.

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Executivos de empresas de serviços públicos e políticos, incluindo o governador da Califórnia, Gavin Newsom, protestaram e alertaram que a investigação poderia atrasar os esforços de transição dos EUA para fontes de energia mais limpas para combater as mudanças climáticas. Um grupo que representa o setor estima que a turbulência pode custar bilhões de dólares à indústria.

Porto de Suape: autonomia ajudará a desenvolver gás e hidrogênio verde

O portal de notícias EPBR informa que a administração do Porto de Suape (PE) espera recuperar em 60 dias a autonomia da gestão do complexo portuário e, assim, desburocratizar e acelerar os processos licitatórios. O porto espera um desfecho sobre o assunto junto ao governo federal, num momento em que busca atrair investidores para a expansão da infraestrutura de gás — e, numa perspectiva de mais longo prazo, tem planos de se consolidar como um dos principais polos de hidrogênio verde do país.

Desde 2013, quando a MP dos Portos foi sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, o poder de licitar e celebrar novos contratos foi transferido para a Secretaria Especial dos Portos (SEP). O órgão federal passou a gerenciar tarefas administrativas relacionadas a novos investimentos em portos públicos.

Na avaliação do diretor de Planejamento e Gestão do porto, Francisco Martins, a falta de autonomia na gestão dos contratos dificulta a atração de novos investimentos. Na última quarta-feira (04/05), representantes do Porto de Suape se reuniram em Brasília, com o ministro de Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), para discutir o assunto. Na ocasião, a administração do porto informou ter recebido a garantia de que o processo de autonomia será concluído em 60 dias.

Em nota, o Ministério de Infraestrutura não confirmou a informação. A pasta esclareceu apenas que o pleito para a retomada da autonomia do Porto de Suape por parte do estado está em avaliação desde 2019 e que ainda não foi definido, devido à “necessidade de verificação de atendimentos aos ditames normativos”.

Recuo de commodities deve frear PIB em 2023

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que o choque de alta nas cotações de commodities nos últimos meses, com a guerra na Ucrânia encontrando um cenário já pressionado por efeitos prolongados da crise causada pela covid-19, deve servir de impulso para o crescimento econômico do Brasil neste ano, por causa das exportações e seus efeitos financeiros, mas o vento poderá mudar em 2023, primeiro ano do próximo governo.

Diversos economistas consideram em seus cenários de médio prazo uma perda de fôlego no próximo ano. O “Commodity Markets Outlook”, relatório divulgado pelo Banco Mundial, projeta alívios nas cotações das matérias-primas, em 2023 e 2024, embora destaque que o choque de alta de preços causado pela guerra na Ucrânia é o maior desde as duas crises do petróleo nos anos 1970.

Nas projeções do Banco Mundial, as “commodities energéticas” deverão experimentar uma queda média de cotações de 12,4% em 2023 e de 11,9% em 2024. Já as “commodities não energéticas” deverão ter um recuo médio de preços de 8,8% no próximo ano e de 3,2% em 2024.

Eletrodomésticos: economia de energia e preço são atrativos para venda

Em contexto de economia frágil e baixa demanda do consumidor, a competição no setor de eletrodomésticos se acirra ainda mais, ressaltam profissionais da área em reportagem do Valor Econômico. Cada competidor joga com o que considera que tem de mais forte para enfrentar os concorrentes na disputa pelos consumidores.

Algumas empresas apostam em eficiência energética, inovação e conectividade para conquistar o cliente, enquanto as que trabalham com produtos de entrada ressaltam a importância do preço baixo neste momento, já que é “o que cabe no bolso do consumidor”.

PANORAMA DA MÍDIA

A escalada da inflação no país, com índices acima de dois dígitos (no acumulado em 12 meses) desde setembro do ano passado, tem dificultado bastante o planejamento das empresas até mesmo no curto prazo, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Sem previsão de quanto vai custar a matéria-prima ou o frete no mês seguinte, muitas delas estão tendo de engavetar investimentos importantes para a melhoria do processo produtivo, mudar modelos de vendas e reajustar os preços mais vezes durante o ano, para não comprometer as margens financeiras. Algumas, no entanto, têm feito várias manobras para retardar cada vez mais o repasse de preços e não perder vendas. O fato é que a inflação alta provoca um ciclo vicioso difícil para uma retomada consistente da economia.

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Com arrecadação maior, disponibilidade de dinheiro em caixa e juros em alta, as receitas de aplicações financeiras de estados e municípios têm mostrado crescimento expressivo, conforme destaca reportagem do Valor Econômico. Nos 12 meses até fevereiro, esses rendimentos atingiram R$ 17,7 bilhões no agregado de Estados e capitais, mais que o dobro dos R$ 7,8 bilhões nos 12 meses anteriores, em termos reais (descontada a inflação). A Selic saiu de 2% ao ano em março de 2021 para os atuais 12,75% e ainda deve subir mais. Com a disponibilidade ainda alta de caixa em prefeituras e estados, a perspectiva é que a expansão das receitas com aplicações financeiras continue neste ano, dado a expectativa de um ciclo de elevação mais forte dos juros.

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O jornal O Globo informa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai terminar seu mandato em dezembro de 2022 como o primeiro presidente, desde o Plano Real, a deixar o salário mínimo valendo menos do que quando entrou. Nenhum governante neste período, seja no primeiro ou segundo mandato, entregou um mínimo que tivesse perdido poder de compra. Pelos cálculos da Tullett Prebon Brasil, a perda será de 1,7%. Isso, se a inflação não acelerar mais do que o previsto pelo mercado no Boletim Focus, do Banco Central, base das projeções da corretora. As previsões vêm sendo revisadas para cima há 16 semanas. O piso salarial cairá de R$ 1.213,84 para R$ 1.193,37 entre dezembro de 2018 e dezembro de 2022, descontada a inflação.

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A Folha de S. Paulo informa que em quase três anos e meio de gestão, o governo Jair Bolsonaro (PL) intensificou ação iniciada pelo antecessor Michel Temer (MDB) e transformou radicalmente o programa de reforma agrária brasileiro. O modelo de distribuição de terras a camponeses pobres deu lugar a outro em que as verbas são minguantes, as desapropriações de terras e assentamentos de famílias quase não existem mais e o foco se resume a uma maratona de entrega de títulos de propriedade aos antigos beneficiários.

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