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Eneva acena com mais prazo para a AES Tietê – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Eneva sinalizou que pode ampliar o prazo para a aprovação da proposta de combinação de negócios com a AES Tietê e incorporar a companhia paulista. A transação é estimada no valor de R$ 6,6 bilhões.

De acordo com a reportagem, a Eneva já captou R$ 410 milhões em uma emissão de debêntures e está disposta a voltar ao mercado para financiar mais de R$ 1 bilhão, caso o negócio avance entre as partes. Além do comunicado ao mercado sobre a operação de debêntures, a Eneva divulgou fato relevante com atualizações sobre a proposta feita à AES Tietê.

No documento, a Eneva faz referência a uma nova correspondência enviada à geradora renovável, indicando a possibilidade de postergação do prazo para a provação do negócio pelos acionistas das duas empresas, de 30 de abril.

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Amazonas entra no novo mercado de gás com proposta aprovada pela Assembleia

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Mesmo sem avanços na Câmara dos Deputados neste ano, as propostas para abertura do mercado de gás estão em andamento nos estados. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que na semana passada, foi a vez do Amazonas aprovar um projeto que disciplina a prestação do serviço de distribuição de gás natural canalizado sob regime de concessão, a comercialização e as condições para enquadramento de consumidores livres, autoprodutores e autoimportadores.

A proposta foi aprovada na Assembleia Legislativa do estado e aguarda sanção para entrar em vigor. O Amazonas é responsável por 13% de todo o gás natural do país e o maior produtor em terra. Mais da metade do insumo, porém, foi reinjetado no solo em 2018.

Projetos semelhantes aguardam votação nas assembleias do Rio Grande do Norte e Pernambuco, enquanto Rio de Janeiro e Sergipe regulamentaram suas propostas no ano passado.

Queda no preço gera desafio maior às pequenas e médias petroleiras

A crise do preço do petróleo, agravada pela queda da demanda devido à pandemia do novo coronavírus, obriga grandes petroleiras a reduzirem custos, cortarem investimentos e concentrarem esforços em ativos mais rentáveis. O cenário, porém, é mais complexo para pequenos e médios produtores, que, em geral, possuem menos oportunidades de redução de custos e aumento de produtividade, destaca reportagem do Valor Econômico.

O jornal cita, como exemplo, ações determinadas pela Petrobras, entre elas a ampliação do corte de produção de petróleo para 200 mil barris diários. Apenas para efeito de comparação o volume equivale a quase dez vezes a produção somada das empresas Enauta, PetroRio e Dommo Energia (antiga OGX), petroleiras de menor porte com ações negociadas na B3, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Conta a favor delas terem uma estrutura mais enxuta e mais agilidade para se adaptar a novos cenários. “O problema não é necessariamente o tamanho da empresa, mas o perfil dos campos que ela tem no seu portfólio”, diz José de Sá, especialista em petróleo e diretor da consultoria Bain & Company no Rio de Janeiro. “Se é uma empresa que tem campos maduros offshore (áreas em alto-mar que já atingiram o pico de produção) você tem que se preocupar porque eles estão entre os de maior custo”.

Ataque de hackers à EDP, em Portugal; fornecimento de energia não foi impactado

A rede corporativa da elétrica EDP, em Portugal, foi alvo de um ataque de hackers ontem (13/04), que comprometeu o funcionamento de parte dos serviços e operações, segundo informação do Dinheiro Vivo, publicação de economia editada naquele país.

A empresa garante que o fornecimento de energia não foi impactado. Segundo a EDP, os serviços críticos de supervisão e controle da rede elétrica de distribuição também não foram afetados, embora tenha sido necessário fazer algumas adaptações decorrentes de limitações por causa do ataque sofrido.

PANORAMA DA MÍDIA

A rapidez com que a pandemia do coronavírus atingiu o país motivou grandes empresas e famílias entre as mais ricas do país a fazerem doações de recursos, também em tempo recorde e num montante nunca visto antes, com o objetivo de ajudar a minorar os graves efeitos econômicos da crise para os brasileiros em situação de maior vulnerabilidade.

Com base em informações do Monitor de Doações Covid-19, consolidado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), que utiliza dados públicos, o Valor Econômico destaca que, em três semanas a soma das doações chegou a R$ 2,21 bilhões. Do total, 94% vêm de grandes companhias e empresários – o restante são doações de pessoas físicas e arrecadações de artistas na internet.

As maiores doações nesta crise são de famílias já historicamente engajadas, grupos que já têm suas fundações e projetos ligados à educação, e que participam ativamente de doações políticas e atividades relacionadas ao meio ambiente.

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O número de casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil supera 313 mil pessoas, segundo uma nova análise de modelagem numérica de covid-19 – o último boletim do Ministério da Saúde fala em 23.430 casos confirmados.

O jornal O Globo informa que a estimativa foi apresentada ontem (13/04) pelo portal Covid-19 Brasil, que reúne cientistas e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB), entre outros centros de pesquisa do país. O número do portal é mais de 15 vezes superior que o oficial. O Brasil é um dos países que menos testam no mundo, embora seja o 14º mais afetado.

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O governo federal já registrou mais de um milhão de acordos entre empresas e empregados para reduzir jornada e salário ou suspender contratos durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Esses trabalhadores receberão um benefício emergencial equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito caso fossem demitidos, um auxílio do governo para amortecer a perda na renda da família.

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o número inclui acordos individuais, negociados diretamente entre empresa e trabalhador, e coletivos, com intermediação de sindicatos de categorias. “São mais de um milhão de empregos preservados”, disse o secretário. As informações são o destaque de hoje (14/04) do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Câmara dos Deputados aprovou ontem (13/04) o projeto de socorro aos estados na crise causada pelo coronavírus. Segundo a Folha de S. Paulo, a versão aprovada não agrada o ministro da Economia, Paulo Guedes, que, em caso de aprovação pelo Congresso, defende veto ao documento.

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