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Eneva propõe fusão de R$ 6,6 bilhões com AES Tietê – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Eneva, companhia de geração de energia controlada pelo BTG Pactual e pelo fundo Cambuhy Investimentos, enviou ao conselho de administração da AES Tietê uma proposta de incorporação e fusão. De acordo com a reportagem, a informação sobre a existência da proposta foi confirmada no fim da noite de ontem (01/03), após a divulgação pela Eneva de fato relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O negócio, se aprovado, criará a segunda maior geradora de capital privado do país, com capacidade de geração de 6,1 mil megawatts (MW) e faturamento anual de R$ 5 bilhões. A AES Tietê é controlada pela americana AES Corp.

Segundo o jornal, o valor da transação é de R$ 6,6 bilhões, sendo 60% pagos em ações da Eneva e 40% em dinheiro. De acordo com o prospecto, ao qual o Valor teve acesso, a operação compreende uma relação de troca de 0,0461 ação ordinária de emissão da Eneva para cada ação ordinária ou preferencial de emissão da AES Tietê. Isso é equivalente a 0,2305 por UNIT mais uma parcela em dinheiro de R$ 2.750.641.308,80, equivalente a R$ 1,38 para cada ação ordinária ou preferencial, correspondente a R$ 6,89 por UNIT.

Total prevê investir R$ 15 bilhões no Brasil até 2024

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A petroleira francesa Total prevê investir entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões por ano em exploração e produção de óleo e gás no país nos próximos cinco anos, o equivalente, pelo câmbio atual, a R$ 15 bilhões até 2024, informa o Valor Econômico.

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Nesse horizonte, a companhia espera aumentar em cerca de quatro vezes a produção de petróleo no Brasil, passando dos 40 mil barris diários, estimados para este ano, para mais de 150 mil barris diários, ao fim do período. “Hoje, já temos um grande número de ativos de alta qualidade”, afirmou o presidente de E&P global da Total, Arnaud Breuillac. “Estamos satisfeitos com o que temos agora, mas nossa ambição é ter mais. Acredito que o principal driver é a qualidade dos ativos”, completou o executivo, que esteve no Brasil na última semana.

Setor do carvão teme fim do subsídio da CDE

O Jornal do Comércio (RS) traz hoje (02/03) uma reportagem sobre os desafios enfrentados pelo setor do carvão no país: dificuldades para que novos projetos sejam construídos no Brasil por questões ambientais e a possibilidade de as usinas termelétricas a carvão deixarem de ter o auxílio de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a partir de 2027, quando termina a previsão legal desse incentivo para as térmicas que utilizam o mineral.

Segundo o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, o impacto seria muito sentido pela cadeia produtiva do setor. Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os principais polos de geração elétrica a carvão do país.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico destaca, em sua edição desta segunda-feira (02/03), que as empresas brasileiras de capital aberto estão mais bem preparadas do que no passado para enfrentar a atual valorização do dólar ante o real. A reportagem informa que, de 2018 para cá, muitas companhias reduziram o endividamento total e a dívida em moeda estrangeira. Ao mesmo tempo, elevaram a geração de caixa, reduzindo o nível de alavancagem. Por isso, apesar da alta recente do dólar, a maioria das empresas com esse tipo de exposição relata que segue preocupada com o comportamento das moedas, mas ainda sem alterar a estratégia de gestão da dívida.

O principal destaque da edição de hoje da Folha de S. Paulo é o cenário político brasileiro. De acordo com a reportagem, o presidente Jair Bolsonaro, assim como seus antecessores, Michel Temer (2016-2018) e Dilma Rousseff, em sua segunda gestão (2015-2016), não conseguiu montar uma base de apoio concreta no Congresso, o que levou o Legislativo a ganhar um protagonismo poucas vezes visto na história do país.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que 30% dos crimes contra a vida prescrevem antes da punição. A estimativa é do Conselho Nacional de Justiça  Os tribunais de primeira instância julgam crimes como homicídio, aborto e incitação ao suicídio. A prescrição impede a punição de réus e reforça a sensação de impunidade.

O envelhecimento da população brasileira e a falta de dinamismo da economia deixam cada vez mais municípios brasileiros dependentes da renda de aposentadorias, pensões e demais benefícios do INSS, como o auxílio a idosos de baixa renda. De acordo com reportagem do jornal O Globo, os pagamentos do INSS já superam 25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 693 cidades do país.

Começa hoje o prazo para a entrega da declaração de Imposto de Renda de Pessoas Física (IRPF) 2020. Os jornais e canais de internet trazem informações sobre como declarar, por exemplo, investimentos, inclusive em criptomoedas, e dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), seja pelo saque emergencial ou decorrente de demissão sem justa causa. E este ano é preciso informar o CNPJ da instituição financeira na qual os recursos estão aplicados. Está obrigado a prestar contas à Receita quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70. O prazo para a declaração acaba em 30 de abril.

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