O Valor Econômico informa que a Eneva vai seguir na busca de ampliar o uso do gás natural, que ainda tem um número restrito de consumidores no Brasil, ao mesmo tempo em que pretende ampliar a atuação na área de energias renováveis até o fim da década.
A empresa divulga hoje (08/02) a investidores a visão de negócios da companhia até 2030. Entre as metas, estão investimentos de R$ 500 milhões em projetos de armazenamento de carbono como parte do compromisso de zerar as emissões até 2050. Uma das iniciativas é transformar usinas térmicas a gás em ciclo combinado, o que passa por aproveitar as emissões geradas na unidade para produzir mais energia.
O presidente da Eneva, Pedro Zinner, afirma que a intenção é seguir com o modelo de negócios que combina a exploração e produção de gás natural à geração de energia elétrica, mas que a empresa também pretende investir na comercialização de gás e energia.
Região Sul ganha sua primeira usina solar flutuante
O portal Petronotícias nforma que a Região Sul ganhou a sua primeira usina solar fotovoltaica flutuante, instalada no reservatório da Usina Hidrelétrica Santa Clara, no Sudoeste do Paraná. O projeto é formado por 276 módulos fotovoltaicos, com potência instalada de 100,7 kilowatts-pico (kWp), ocupando uma área de 1,1 mil metros quadrados.
O empreendimento integra um projeto coordenado pelo Lactec, no âmbito do Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “O Brasil possui um potencial de geração de energia superior a 4 GWp, ou mais de 4 TWh de energia/ano, em energia fotovoltaica flutuante. Portanto, é uma tecnologia que deverá ser implementada, com o uso de materiais duráveis e com os critérios ambientais regulamentados em cada região do país”, disse o coordenador do projeto pelo Lactec, Kleber Franke Portella, em entrevista ao Petronotícias.
Petrobras assina contratos para afretamento e prestação de serviços do FPSO Maria Quitéria
A Petrobras informa que assinou ontem (07/02) os contratos com as empresas Yinson Bergenia Production B.V. e Yinson Bergênia Serviços de Operação LTDA, ambas do grupo da Yinson Production PTE Ltd. para afretamento e prestação de serviços do FPSO Maria Quitéria para o Projeto Integrado Parque das Baleias, a ser instalado no Campo de Jubarte, localizado no norte da Bacia de Campos.
A unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO) terá capacidade de processamento de 100 mil barris de óleo e 5 milhões de m3 de gás por dia. Os contratos de afretamento e de serviços terão duração de 22 anos e 6 meses, contados a partir da aceitação final da unidade. O projeto prevê a interligação de 17 poços ao FPSO, sendo nove produtores de óleo e oito injetores de água.
A área de Parque das Baleias é formada pelos campos de Jubarte, Baleia Anã, Cachalote, Caxaréu, Pirambú e Mangangá. (Agência Petrobras)
Usina hidrelétrica multiplica total de funcionários por dez para adiantar obra
O canteiro de obra da usina hidrelétrica São Roque, no rio Canoas, em Santa Catarina, saltou de cerca 100 trabalhadores em janeiro de 2021, antes do início da vacinação contra a covid-19, para mais de 970 no mês passado, informa a Folha de S. Paulo.
O acréscimo de mão de obra é uma tentativa da Nova Engevix, responsável pela obra, de adiantar a entrega da usina.
A meta é dar início à operação comercial de duas das três unidades geradoras em maio. Com capacidade instalada de 141,9 MW, o empreendimento deve gerar energia equivalente ao consumo residencial de Florianópolis, Joinville, Chapecó e Blumenau, segundo a empresa.
Busca por energias renováveis ainda não aparece nas bolsas
O mercado global de energia apresentou dois marcos no ano de 2021: a retomada da demanda energética junto à crise de oferta das fontes fósseis e o discurso de mudanças climáticas reforçado principalmente durante a COP26, em Glasgow, na Escócia, assinalam os pesquisadores Eloi Fernández, Florian Pradelle e Sergio Castiñeiras Filho, do Instituto de Energia da PUC-Rio (IEPUC), em artigo publicado hoje (08/02) pelo Valor Econômico.
Segundo eles, “a elevação dos preços das commodities energéticas, principalmente a partir do segundo semestre de 2021, mostra o quanto a economia mundial ainda recorre às fontes tradicionais, como petróleo e gás natural, e torna seus olhos mesmo para a fonte nuclear, refletida pelas altas nos preços do urânio”.
Para os pesquisadores, “embora não haja uma commodity representativa da energia solar e eólica, o sentimento do mercado sobre essas renováveis emergentes pode ser verificado por outro instrumento financeiro, aqui sugerido: o iShares Global Clean Energy ETF (ICLN) – um Exchange Traded Fund (ETF) listado na bolsa da Nasdaq, com cerca de US$ 5 bilhões de capitalização de mercado, cujo objetivo é refletir a performance do setor de energia limpa no mundo”.
PANORAMA DA MÍDIA
Reportagem do Valor Econômico destaca que o ano começou fraco para o consumo, mesmo para os setores mais resilientes. O comércio de eletrônicos, itens de tecnologia, moda e material de construção estão entre os que sentiram a desaceleração após a queima de estoques da 1ª semana de 2022. Com isso, o varejo inicia o 3º ano seguido em um cenário de indefinição e com investimentos sob risco.
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O ano começa com uma forte queda na produção de veículos leves e pesados. Segundo a Anfavea (associação das montadoras), as 145,4 mil unidades fabricadas em janeiro representam baixas de 27,4% em relação ao mesmo mês de 2021 e de 31,1% na comparação com dezembro. Os fatores que determinaram o resultado vão além dos problemas de fornecimento de peças: envolvem também os efeitos da variante ômicron e a mudança na legislação ambiental. (Folha de S. Paulo)
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O número de crianças de 6 a 7 anos que não sabem ler e escrever cresceu 66,3% no Brasil em dois anos. Com a pandemia, a quantidade das que não foram alfabetizadas subiu de 1,43 milhão, em 2019, para 2,39 milhões, em 2021. Conforme o levantamento do Todos pela Educação, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre as crianças com menos condições o porcentual das que não sabiam ler e escrever aumentou de 33,6% para 51% entre 2019 e 2021. (O Estado de S. Paulo)
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Após a explosão de casos provocados pela variante ômicron, os especialistas agora começam a lidar com um novo cenário da doença: o aumento de pacientes com a covid longa deflagrado pela nova variante. (O Globo)