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Entenda a corrida pelo hidrogênio verde e por que o Brasil pode ser uma potência – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo traz, hoje (11/1), uma reportagem a respeito das expectativas e investimentos em hidrogênio verde no Brasil. Na definição do jornal, o elemento mais abundante do universo vive uma espécie de corrida do ouro. Com potencial para reduzir a pegada ambiental de setores intensivos em carbono e alavancar o processo de transição energética, o hidrogênio é visto por muitos como o combustível do futuro.

Mas não é todo tipo de hidrogênio que empolga o mercado. O entusiasmo é pela versão sustentável — chamada de hidrogênio verde — e cuja produção o Brasil tem condições de liderar globalmente. A reportagem explica como se dá o processo de produção do chamado hidrogênio verde, as experiências em outros países e desafios.

Para o Brasil, o setor pode ser uma oportunidade. O país tem condições de se tornar um dos principais produtores e exportadores de hidrogênio verde, por apresentar condições climáticas favoráveis à geração de energia solar e eólica. Atualmente, o Brasil é o terceiro país que mais produz energia renovável no mundo, atrás apenas de EUA e China.

A alta oferta também coloca o país entre os mais competitivos em termos de preço. Um estudo da BloombergNEF projeta o Brasil como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$ 1 por quilo até 2030.

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Haddad espera sinal verde de Lula para acabar com isenção de gasolina e álcool como parte de pacote

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o sinal verde para a volta da cobrança dos tributos federais sobre a gasolina e etanol, a partir de março, é esperado pelo Ministério da Fazenda no primeiro pacote de medidas econômicas a ser divulgado pelo governo. A reportagem ressalta que o ministro Fernando Haddad trabalha com essa medida para reforçar a arrecadação e reduzir o rombo das contas públicas em 2023.

A zeragem dos tributos federais (PIS/Cofins) e Cide sobre a gasolina foi prorrogada até 28 de fevereiro deste ano como um dos primeiros atos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo também prorrogou a desoneração do álcool até essa data, que pode também acabar.

Já o fim da desoneração do diesel, gás de cozinha, biodiesel e GLP é considerado mais difícil, de acordo com técnicos do governo ouvidos pela reportagem do Estadão. Lula prorrogou a zeragem desses tributos até 31 de dezembro.

Os próximos passos da agenda ESG da CVM: agro de baixo carbono e fundo de reciclagem

Reportagem do jornal O Globo indica que após implementar regra que trata da divulgação de políticas sustentáveis por empresas e criar um novo marco para fundos com seção dedicada ao ESG, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já decidiu quais serão os próximos passos de sua agenda “verde”.

O jornal informa que a autarquia vai submeter a consulta pública este ano uma ampliação da categoria dos Fiagros — fundos que investem na cadeia do agronegócio —, com o plano de abranger também Fiagros de baixo carbono e ampliar o uso de créditos de carbono nesse segmento. O órgão também fará uma consulta pública para regulamentar os Fundos de Investimento para Projetos de Reciclagem (ProRecicle), que surgiram com a lei de incentivo à reciclagem que acaba de entrar em vigor.

PANORAMA DA MÍDIA

Os desdobramentos dos atos violentos de domingo (8/1), em Brasília, seguem como principal destaque nos jornais de circulação nacional nesta quarta-feira (11/1).

Moraes manda prender o ex-ministro Anderson Torres – esta é a manchete da edição de hoje do jornal O Globo.

Na mesma linha, a Folha de S. Paulo informa que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres. Torres reassumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e viajou de férias para os EUA cinco dias depois. Ele não estava no Brasil no domingo (8), quando bolsonaristas atacaram os prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto. O retorno ao país estava previsto para o fim do mês. A Polícia Federal deve cumprir a prisão no momento da chegada de Torres ao Brasil.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo verificou 88 extremistas que invadiram prédios em Brasília; suas falas e mensagens em redes sociais mostram que o ato golpista foi planejado e organizado.

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O Valor Econômico traz como principal destaque os atos de vandalismo registrados no Paraná e em Rondônia, com a derrubada de torres de transmissão de energia elétrica, com a derrubada de torres. Uma delas, em Foz do Iguaçu (PR), é operada por Furnas, da Eletrobras, e transporta energia de Itaipu para a Região Sudeste. Apesar dos ataques, não houve interrupção no fornecimento, mesmo com o desligamento automático das linhas.