A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), elaborou um estudo técnico com foco em possíveis barreiras e desafios a serem enfrentados para o desenvolvimento da fonte eólica no mar (offshore) no Brasil, além de compreender melhor os aspectos relativos a essa fonte.
O estudo, denominado Roadmap Eólica Offshore Brasil, publicado quinta-feira (23/01) no portal da EPE na internet, identifica potencial técnico de geração de energia eólica do Brasil no mar de 700 gigawatt (GW). Segundo o presidente da EPE, Thiago Barral, o estudo é o “documento mais completo, sob o ponto de vista de planejamento”, sobre essa fonte de energia produzida no mar feito no Brasil.
De acordo com reportagem da revista IstoÉ, o documento foi elaborado após seis processos de licenciamento ambiental para a construção de usinas eólicas no mar terem sido abertos no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), todos em fase de licenciamento prévio.
O mapa elaborado pela EPE está baseado em experiências no exterior, em especial na Alemanha, Reino Unido e China e aponta onde estão as barreiras e as possíveis linhas de ações para remover essas dificuldades. O próximo passo será identificar os investidores públicos e privados que podem desenvolver essas ações. A íntegra do estudo pode ser consultada a partir deste link.
Brasil e Índia assinam acordos nas áreas de segurança cibernética, biocombustíveis e ciência
O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, assinaram acordos de parcerias entre os dois países nas áreas de segurança cibernética, biocombustíveis e ciência. Os atos foram formalizados em cerimônia na manhã deste sábado (25/01), em Nova Déli. São, no total, 15 acordos de cooperação. Entre eles, parcerias para ampliar investimentos e intensificar o uso e a produção de bioenergia e combustíveis como etanol, biodiesel, bioquerosene e biogás. Outro ato também incentiva a exploração de petróleo e gás entre os dois países.
De acordo com dados do Itamaraty, o intercâmbio comercial entre o Brasil e a Índia totalizou US$ 7,02 bilhões em 2019. As exportações brasileiras ficaram em US$ 2,76 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 4,26 bilhões. A Índia investe no Brasil nos setores de transmissão de energia elétrica, defensivos agrícolas e fabricação de veículos pesados. Já o Brasil investe em setores como motores elétricos, terminais bancários e componentes de veículos pesados. O presidente Bolsonaro fica na Índia até segunda-feira. As informações são do portal G1.
Nível ainda baixo nas hidrelétricas
Apesar das fortes chuvas que caem em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, o nível de ocupação dos reservatórios das usinas hidrelétricas da região Sudeste se mantém baixo, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Entre as principais bacias de Minas Gerais, por exemplo, as do Rio Grande e Paranaíba operam com níveis de 25,40% e 38,59%, respectivamente. As informações são do jornal Estado de Minas, mas o link para acesso à reportagem não estava disponível na internet até o momento de publicação desta edição do boletim MegaExpresso.
PANORAMA DA MÍDIA
O mercado de trabalho brasileiro reagiu e terminou 2019 com o melhor resultado em seis anos, sinalizando manutenção de crescimento em 2020. Foram criados 644.079 vagas de trabalho com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem (24/01) pelo Ministério da Economia. Em 2018, haviam sido criados 115 mil postos de trabalho no país. As informações são o destaque de deste sábado do jornal O Globo.
O jornal O Estado de S. Paulo traz uma reportagem sobre o contrato do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com um escritório internacional, responsável pela auditoria que prometeu “abrir a caixa-preta” da instituição e acabou não encontrando irregularidades nas operações.
A Folha de S. Paulo informa que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional acusa o atual número 2 da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Samy Liberman, de participar de um esquema empresarial de fraudes e crimes tributários. De acordo com a reportagem, ele está com bens bloqueados pela Justiça. Segundo a ação, Samy está no centro de irregularidades encontradas pela Receita Federal que incluem criação de empresas fantasmas, emissão de notas fiscais falsas, simulação de contratos e sonegação de impostos em 2014 e 2015. As multas aplicadas pelo fisco somam R$ 55 milhões.