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EPE cadastra 1.829 projetos para leilão A-6 – MegaExpresso – edição das 7h

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou ontem (11/06) que cadastrou 1.829 projetos para o leilão de energia elétrica previsto para 17 de outubro, com entrega em 2025 (A-6), somando 100.874 megawatts (MW).

Ao todo foram cadastrados 845 projetos eólicos, com capacidade total instalada de 25.158 MW, e 825 projetos de energia solar fotovoltaica, somando 29.780 MW. Quatro usinas térmicas a carvão totalizam 1.667 MW e estão localizadas no Rio Grande do Sul. Foram cadastradas também cinco hidrelétricas, com potência de 213 MW; 59 pequenas centrais hidrelétrica (PCHs), com total de 939 MW de potência; 14 centrais geradoras hidrelétricas, com 39 MW; 25 termelétricas a biomassa, com capacidade instalada de 1 360 MW; e ainda 52 termelétricas a gás natural, com 41.718 MW de potência.

O próximo passo da EPE será selecionar os projetos que poderão se inscrever no leilão. As informações foram publicadas pelo site Paranoá Energia.

Petrobras tem prazo até 2021 para vender oito refinarias

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Os jornais Valor Econômico e Folha de S. Paulo, entre outros, informam que a Petrobras terá até o fim de 2021 para vender oito das 13 refinarias da estatal. O prazo foi acordado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou ontem (11/06) entendimento com a empresa. Em troca da venda das refinarias, o Cade encerrou investigação administrativa de monopólio da Petrobras na produção de combustíveis, aberta em dezembro.

As unidades têm capacidade para processar 1,1 milhão de barris de petróleo por dia, o equivalente à metade da capacidade nacional de refino. A Petrobras quer se desfazer de refinarias nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte e manter o controle sobre as unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Para incentivar a concorrência, os ativos da estatal em uma mesma região geográfica não poderão ser vendidos a um mesmo comprador. Quem comprar uma refinaria no Paraná, por exemplo, não poderá levar também a do Rio Grande do Sul.

Leilão de excedente reduzirá participação da Petrobras

O Valor Econômico traz, hoje (12/06), matéria sobre estudos feitos pela consultoria Gas Energy que indicam a possibilidade de redução da parcela da Petrobras na produção nacional de petróleo. Ela poderá cair dos atuais 74% para 60% em 2022 e se aproximar do patamar de 50% a partir de meados da próxima década, num cenário base, a depender dos resultados da licitação de outubro, que podem acelerar ou não o ritmo de desconcentração da produção.

Segundo especialistas ouvidos pelo Valor, independentemente da fatia de mercado que a Petrobras vier a perder com o leilão de outubro, a tendência de diversificação no mercado de óleo e gás é inevitável. Para o professor do Grupo de Economia da Energia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmar Almeida, o leilão dos excedentes da cessão onerosa promete ser um “divisor de águas” para a diversificação do mercado. Isso porque a rodada permitirá que as multinacionais adquiram participações diretas em campos já em fase de produção ou previstos para começarem a produzir nos próximos anos.

Segundo as regras do leilão, as empresas que comprarem os volumes excedentes (aqueles que superam os 5 bilhões de barris aos quais a estatal tem o direito de produzir nas áreas ofertadas) serão sócias da Petrobras nos campos da cessão onerosa, por meio de um contrato de coparticipação.

ANP muda data de contratação do Gasbol

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) adiou a publicação do edital da chamada pública para contratação de espaço no gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) de 13 de junho para 30 de julho. Segundo a agência, o adiamento foi necessário “devido ao grande volume e complexidade dos comentários” durante as consultas e a audiência públicas realizadas em abril deste ano.

A chamada pública do Gasbol tem por objetivo preencher o espaço no gasoduto que será deixado pela Petrobras. A informação foi publicada pelo site Paranoá Energia.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico destaca, na edição desta quarta-feira (12/06), a aprovação pelo Congresso Nacional, decidida ontem, de projeto de lei que libera crédito extra de R$ 248,9 bilhões, a ser destinado ao pagamento de despesas correntes. Com isso, a “regra de ouro” da política fiscal será cumprida.

Previsto pela Constituição, o dispositivo proíbe que a União se endivide além do orçamento estipulado para investimentos públicos. Sem possibilidade de cumprir a regra de ouro, o presidente Jair Bolsonaro vinha ameaçando não pagar benefícios sociais e abortar o Plano Safra, voltado para a agricultura familiar.

O presidente só teve sucesso após fechar acordo que redireciona R$ 2,8 bilhões para a área de educação, obras do Minha Casa, Minha Vida e bolsas do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo também deram destaque à decisão do Congresso.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, irá ao Congresso Nacional, no próximo dia 19, dar explicações sobre o teor das conversas com procuradores da operação Lava-Jato, divulgadas no domingo à noite (09/06) pelo site The Intercept. Esta é a principal matéria da edição de hoje do jornal O Globo, que também publicou análises sobre o vazamento das conversas.

Já o Correio Braziliense traz uma pauta da área de saúde: a epidemia de dengue em Brasília. De acordo com boletim oficial de 1º de junho, 26 pessoas já morreram e 24 mil foram consideradas como ‘prováveis infectadas’ pelo vírus causador da doença.

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