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EPE quer “dar um gás” para leiloar UHE Bem Querer em três anos – Edição do Dia

O diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Ivanoski, disse, em evento realizado no dia 10 de junho, no Rio de Janeiro, que a empresa de planejamento federal pretende, até o final deste ano, “dar um gás” no licenciamento ambiental da usina hidrelétrica (UHE) Bem Querer, em Roraima.

Em entrevista à imprensa, Ivanoski, disse, ainda, que se tudo der certo, a usina estará em condições de ir a leilão “dentro dos próximos três anos”.

O portal Brasil Energia explica que Bem Querer, no rio Branco, em Roraima, é o maior dos projetos de hidrelétricas de médio porte que o Estado brasileiro espera levar a diante, apesar dos obstáculos ambientais que tem enfrentado.

Com 650 MW, a princípio, a usina é considerada essencial, tanto para assegurar o abastecimento de Roraima, quanto para contribuir com o Sistema Integrado Nacional (SIN), uma vez que sua inauguração deverá ocorrer após a conclusão do linhão Manaus-Boa Vista, integrando ao sistema a última unidade da Federação que permanece eletricamente isolada.

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Eneva fecha contrato de R$ 1,2 bilhão para fornecer gás natural à térmica da Linhares Geração

A Eneva firmou contrato de fornecimento de gás natural com a Linhares Geração, a fim de atender à termelétrica Luiz Oscar Rodrigues de Melo, de 204 megawatts (MW) de capacidade instalada, localizada em Linhares (ES). O contrato é estimado em R$ 1,2 bilhão.

O contrato de venda de gás para térmicas é o primeiro firmado entre agentes privados, e o volume de fornecimento é de até 1,07 milhão de metros cúbicos por dia (m³/dia). Segundo a Eneva, o prazo de fornecimento é de 15 anos, com início de suprimento em 1º de julho de 2026.

Segundo a Eneva, o prazo de fornecimento é de 15 anos, com início de suprimento em 1º de julho de 2026, e possibilidade de antecipação da entrega para janeiro do mesmo ano, com respectiva extensão do contrato. (Valor Econômico)

País perdeu 10 anos na Margem Equatorial, diz Chambriard

Enquanto a Petrobras ainda aguarda a liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para explorar petróleo na Foz do Amazonas, que faz parte da Margem Equatorial, a nova presidente da petroleira tem tentado avançar no debate. Magda Chambriard, que assumiu a estatal no fim de maio, diz que prepara um material para dar mais detalhes do plano da Petrobras para a região ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), na tentativa de viabilizar a autorização.

Na visão de Chambriard, o país perdeu dez anos no debate sobre a exploração da região da Foz do Amazonas, entre os estados do Amapá e do Pará: “A Margem foi licitada em 2013. Todo estudo foi feito. A Total estudou [exploração de petróleo na área] e desistiu, assim como a BP. A Petrobras está lá agora com todos os esforços. Não é crível que três grandes petroleiras estejam desempenhando mal seu papel em termos de licenciamento.”

Em maio do ano passado, o Ibama negou o pedido da Petrobras para explorar petróleo na região da Foz do Amazonas. Entre os argumentos, o órgão ambiental alegava omissões na previsão dos impactos da atividade em terras indígenas e incertezas sobre o plano de atendimento à fauna.

As afirmações foram feitas ontem (12/6), após participar do FII Priority Summit, no Rio de Janeiro. (Valor Econômico)

Aneel participa de encontro com investidores internacionais promovido pela S&P Global Ratings

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, participou ontem (12/6) do seminário anual da S&P Global Ratings, em São Paulo.

Na ocasião, foram discutidos temas relevantes para o setor elétrico brasileiro com investidores internacionais. Dentre os assuntos foram abordadas as perspectivas de investimentos no setor elétrico, os principais desafios da regulação, a renovação das concessões de distribuição e a resiliência de redes.

O evento foi promovido pela S&P Global Ratings, considerada uma das maiores agências de classificação de risco. A empresa realiza análises, pesquisas e outros serviços para investidores, emissores e intermediários sobre bolsas de valores, títulos e mercados de commodities e de energia. (Fonte: Aneel)

CCEE registrou R$ 3,2 bilhões em valores brutos no Mercado de Curto Prazo de abril de 2024

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou ontem (12/6) que o mecanismo contabilizou R$ 3,2 bilhões em valores brutos em abril de 2024. O cálculo considera toda a geração do país valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e demonstra o tamanho das negociações de compra e venda de energia que são geridas pela organização.

Desse total, descontados os efeitos combinados dos contratos bilaterais transacionados para o período, obtêm-se R$ 0,9 bilhão referente à liquidação das diferenças. Somando os encargos, ajustes e demais operações relacionadas, chega-se a uma liquidação conjunta de R$ 1,68 bilhão.

Do valor, foram liquidados efetivamente R$ 628,1 milhões. Os montantes represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), totalizaram R$ 1,01 bilhão. No mês, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 43,0 milhões e a inadimplência efetiva somou cerca de R$ 504,6 mil. (Fonte: CCEE)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os ativos domésticos tiveram mais um dia negativo com uma nova rodada de piora na percepção de risco fiscal no Brasil. Declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que apontaram para queda dos juros – algo sobre o qual não tem controle – e aumento da arrecadação, sem mencionar redução de gastos, azedaram um mercado já estressado. O dólar teve alta de 0,86%, negociado a R$ 5,4066, maior nível desde 4 de janeiro de 2023. Ao longo do dia, chegou a ultrapassar R$ 5,42. Os juros futuros voltaram a disparar.

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Folha de S. Paulo: O dólar atingiu a marca de R$ 5,430 nesta quarta-feira (12), em meio a uma percepção de enfraquecimento político do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de ruídos sobre a condução da política fiscal. No fim da sessão, a moeda recuou e fechou a 5,405, uma alta de 0,83% em relação ao dia anterior, sob influência principalmente de notícias da economia americana. A Bolsa fechou em queda de 1,39%, aos 119.936 pontos.

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O Estado de S. Paulo: A Câmara dos Deputados avançou na tramitação do projeto de lei que equipara aborto a homicídio após 22 semanas de gestação e na proposta de emenda à Constituição (PEC) que endurece a legislação sobre usuários e traficantes de drogas. O texto que equipara aborto a homicídio mesmo se a mulher tiver sido vítima de estupro ganhou urgência para votação em plenário sem que fosse detalhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A PEC das Drogas foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e vai a comissão especial.

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O Globo: A Câmara aprovou nesta quarta-feira (12/6) a urgência de um projeto de lei que endurece a legislação contra o aborto. O texto equipara o aborto a homicídio quando realizado após a 22ª semana. A medida proíbe inclusive o aborto em casos de estupro caso seja realizado depois desse período.

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