A empresa norueguesa Equinor Energy Ventures terá uma participação minoritária (9,09%) na Micropower Comerc, no segmento de baterias, informa o Canal Energia. A transação final foi concluída na última sexta-feira (24/04), após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. O valor do aporte não foi divulgado.
A nova sócia da Micropower Comerc atua como fundo de risco corporativo, dedicado a investimentos em empresas que estão investindo em transição energética e impulsionando um futuro de baixo carbono.
Micropower Comerc investirá R$ 4 bilhões em baterias
O presidente da Micropower-Comerc, Marco Krapels, informou, em entrevista ao portal Energia Hoje, que a empresa pretende investir cerca de R$ 4 bilhões em seu negócio de baterias para armazenamento de energia nos próximos cinco anos. No mesmo período, a companhia pretende implantar mais de 1 GWh no país.
Nesse sentido, a companhia está em negociação com mais de 40 empresas para implantação de sistemas de armazenamento de energia. As baterias usadas nos projetos da Micropower Comerc são de íon de lítio e possuem vida útil de 15 anos ou mais.
O foco da companhia são projetos de no mínimo 1 MWh para grandes consumidores de eletricidade como lojas de varejo, shopping centers, setor de mineração e de agricultura.
ANP prevê R$ 26 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos como resultado do descomissionamento de instalações
O site TN Petróleo traz hoje (27/04) uma matéria sobre a desativação de instalações de exploração e produção de petróleo e gás natural, bem como a devolução de áreas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com inclusão na oferta permanente, e a alienação e reversão de bens.
De acordo com a reportagem, trata-se de um marco para a indústria, pois a modernização e a simplificação dos procedimentos irão proporcionar oportunidades de novos negócios e mais investimentos no país. A previsão é que o descomissionamento resulte em, pelo menos, R$ 26 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos.
O Tn Petróleo informa que os recursos serão investidos na contratação de serviços para arrasamento e abandono de poços, retirada de equipamentos e recuperação de áreas, entre outros.
Coreia do Sul fica sem espaço comercial para armazenar petróleo
A Coreia do Sul está sem espaço comercial para armazenamento de petróleo, segundo reportagem do site InfoMoney, situação que deve aumentar a concorrência por petroleiros para armazenar petróleo bruto e outros combustíveis.
A capacidade comercial de estatais como Korea National Oil e Oilhub Korea Yeosu, de cerca de 38 milhões de barris, já está alugada. Embora alguns arrendamentos de curto prazo devam vencer ao longo deste ano, o espaço será reservado para fins estratégicos ou logísticos. A reportagem tem com base informações da agência Bloomberg.
Enel Goiás é cobrada sobre resultados
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indica, em memorando enviado à Enel Distribuição Goiás, que a empresa não cumpriu até dezembro de 2019 as metas de melhorias do plano emergencial pelo serviço prestado no estado.
O jornal goiano O Popular informa que em 31 de março, a Aneel aplicou nova multa à Enel Goás, dessa vez, no valor de R$ 44,171 milhões, por 41 não conformidades, como prestação inadequada de fornecimento de energia – especificamente quanto à duração e quantidade média de interrupções de energia e falhas nos procedimentos.
PANORAMA DA MÍDIA
Diante das especulações quanto ao futuro da agenda econômica e do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo, o presidente Jair Bolsonaro tentou unificar os discursos ao conceder uma rápida entrevista hoje (27/04), ao lado de Guedes, do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de outros ministros.
A iniciativa do presidente deu certo em um primeiro momento, ajudando os ativos financeiros brasileiros. No decorrer do dia, porém, os movimentos variaram. O Ibovespa continua em recuperação, tendo chegado a subir 4%, enquanto os contratos de juros futuros operam em queda neste início de tarde, em especial nos trechos curtos da curva. No entanto, a incerteza com a situação política e fiscal do Brasil permanece no foco dos agentes e se reflete na trajetória do dólar, que iniciou o dia em queda, mas inverteu o rumo e passou a subir em relação ao real. As informações são do jornal Valor Econômico.
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O portal de notícias G1 informa que já são mais de três milhões de pessoas infectadas com o novo coronavírus no mundo, segundo levantamento da universidade americana Johns Hopkins. O número de casos oficialmente confirmados foi divulgado em um mapa interativo da instituição nesta segunda-feira (27/04).
Os EUA concentram o maior número de casos, 1 milhão, seguido de Espanha (mais de 200 mil) e Itália (quase 200 mil). O Brasil aparece na 11ª colocação, com mais de 60 mil casos. Também de acordo com os dados da Johns Hopkins, o número de mortes no planeta já passa de 208 mil.