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Estado de São Paulo lidera geração própria de energia solar no Brasil pela primeira vez em 10 anos – Edição do dia

São Paulo assumiu, na virada de março para abril, o protagonismo da produção de energia solar entre os estados brasileiros, registrando a maior potência instalada de energia fotovoltaica na geração própria, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, quando o mercado foi instituído no Brasil, Minas Gerais sempre ocupava o topo do ranking, conforme ressalta reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Atualmente, 13,8% da potência instalada está em São Paulo, com mais de 2,4 gigawatts em operação. Minas Gerais, em segundo lugar, possui 13,7%. Em seguida, no ranking, estão Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, respectivamente.

Existem mais de 282,5 mil conexões operacionais espalhadas por todos os 645 municípios paulistas, segundo o levantamento. Ao todo, são mais de 329,7 mil consumidores de energia elétrica solar.

A reportagem explica que, no final de fevereiro, o governo de São Paulo determinou a isenção do ICMS para a geração de energia distribuída e centrais geradoras com potência instalada de até 1 megawatt. No caso da energia fotovoltaica, o imposto também passou a ser isento para a geração de até 5 megawatts. O incentivo fiscal pode ter tido influência para o aumento da potência solar no estado.

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Após prejuízo bilionário, Light faz reformulação no comando

Após registrar prejuízo bilionário em 2022, a Light, companhia de distribuição de energia elétrica que atua no Rio de Janeiro, fez uma reformulação em seu comando. Octavio Cortes Pereira Lopes renunciou, na terça-feira (4/4), à presidência das subsidiárias Light Serviços de Eletricidade e Light Energia, mas se tornou presidente dos conselhos de administração das duas, informou hoje a companhia.

No entanto, ele continuará como principal executivo da companhia, atuando como diretor-presidente da holding Light S.A. Lopes está no comando da Light desde agosto do ano passado. (O Globo)

Em seu lugar, assume Alexandre Nogueira Ferreira, que já era membro da diretoria executiva da empresa, para cumprir o restante do mandato, previsto para se encerrar em 31 de agosto de 2024. (Folha de S. Paulo)

Conselho da Petrobras cobra de ministro novas diretrizes de preços dos combustíveis

O Conselho de Administração da Petrobras reagiu às declarações do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, sobre mudanças na política de preços de combustíveis da companhia e possíveis reduções no preço do diesel em suas refinarias. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o colegiado enviou uma carta a Silveira cobrando a nova diretriz de preços à qual ele se referiu ontem (5/4) em entrevista a jornalistas. No documento, o colegiado afirma que nada foi disponibilizado para apreciação, o que é necessário para que a nova política entre em vigor na estatal.

Silveira anunciou em entrevista à Globonews que a estatal alterará sua política comercial após a eleição do novo conselho e chegou a cunhar um nome para o novo modelo, PCI (preço de competitividade interna), que, segundo ele, reduziria o preço do diesel em até R$ 0,25 por litro.

Disse ainda que a Petrobras tem que cumprir sua função social e servir como um colchão para amortecer variações abruptas nas cotações internacionais do petróleo, como a motivada pelo corte de produção anunciado por países exportadores no domingo (2/4). (Folha de S. Paulo)

Campos do pré-sal batem recorde de produção em fevereiro

O Valor Econômico informa que a produção no pré-sal bateu recorde em fevereiro deste ano, com 3,268 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) que correspondem a 78,1% da produção brasileira, maior percentual de participação já registrado. O pré-sal está localizado em uma área de aproximadamente 149 mil quilômetros quadrados (km2) no mar territorial entre os Estados de Santa Catarina e Espírito Santo.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram produzidos 2,566 milhões de barris diários (bbl/d) de petróleo e 111,55 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural por meio de 136 poços. Houve aumento de 3,2% em relação ao mês anterior e de 15% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Também foi a maior produção já registrada nesse ambiente, superando a de outubro de 2022, quando foram produzidos 3,142 milhões de boe/d.

Em comunicado, a ANP informou que, em fevereiro, a produção nacional foi de 4,183 barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 3,262 milhões de bbl/d e 146,540 milhões de m³/d. Foi a maior produção total já registrada, superando a de outubro de 2022, quando foram produzidos 4,180 milhões de boe/d. No petróleo, houve redução de 0,4% na comparação com o mês anterior e aumento de 11,8% em relação a fevereiro de 2022. No gás natural, a produção cresceu 2,3% em relação a janeiro de 2023 e 10% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Gigantes do petróleo da China investirão mais de US$ 14 bilhões em energias renováveis até 2025

As três principais empresas estatais de energia da China planejam investir um total de 100 bilhões de yuans (US$ 14,5 bilhões) ou mais em energia renovável até 2025, diversificando seus negócios num momento em que Pequim se esforça para atingir emissões líquidas zero de dióxido de carbono até 2060. “Queremos nos tornar o principal player da China em hidrogênio”, disse o presidente da China Petroleum and Chemical (Sinopec), Ma Yongsheng, a repórteres em Hong Kong em 27 de março.

“Vamos expandir os investimentos em energia renovável a cada ano”, disse Ma. Ele não deu um número específico, mas a empresa está investindo pelo menos 60 bilhões de yuans no campo ao longo dos três anos até 2025. A Sinopec é a maior refinaria de petróleo da China, com mais de 30 mil postos de gasolina em todo o país. Ela planeja aproveitar sua infraestrutura existente para criar mais estações de hidrogênio para veículos com células de combustível.

O governo chinês quer pelo menos 50 mil veículos com célula de combustível nas estradas até 2025, contra cerca de 12 mil no fim de 2022. (Nikkei Ásia, Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Decretos modificam o marco do saneamento e favorecem estatais, diz a manchete da edição desta quinta-feira (6/4) do Valor Econômico. De acordo com a reportagem, as mudanças nas normas do saneamento básico no país, previstas em dois decretos assinados ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trazem ao menos dois pontos controversos entre especialistas do setor. Um é a permissão para que estatais regularizem contratos precários. O outro é a autorização para companhias estaduais prestarem serviço em microrregiões sem licitação. Novo decreto traz controvérsias O Valor teve acesso aos textos, que ainda sairão no Diário Oficial.

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Um homem de 25 anos invadiu na manhã de ontem (5/4) a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), e matou quatro crianças. As vítimas são três meninos e uma menina, com idade entre 5 e 7 anos. A notícia é o principal destaque de hoje nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo.

Uma machadinha e um canivete foram usados na ação, segundo o tenente Márcio Filippi, comandante do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar). Conforme a apuração, o assassino chegou à escola em uma moto, pulou o muro e escolheu as vítimas aleatoriamente. Ao perceber que as professoras correram para proteger as demais crianças, ele tentou fugir pulando novamente o muro. Em seguida, se entregou. Segundo a polícia, o autor não tem aparentemente nenhuma ligação com a creche. A motivação para o ataque ainda é investigada. (Folha de S. Paulo)

Desde 2002, ataques a escolas causaram 41 mortes. (O Estado de S. Paulo)

 Estudiosos do assunto, de diversas formações, veem fatores como a disseminação de uma cultura de violência e uma crise geracional de saúde mental entre jovens, ambos potencializados pelo “território livre” das redes sociais. (O Globo)