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Estatal paraguaia anuncia licitação para venda de 1.000 MW de energia de Itaipu – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a Ande, empresa de energia do Paraguai, vai licitar 1.000 MW da parte que tem direito à energia da hidrelétrica de Itaipu Binacional para vender a partir de 2023. O anúncio foi feito pelo presidente da estatal paraguaia, Félix Sosa, e pelo diretor-geral paraguaio da Itaipu, Manuel María Cáceres.

Isso porque, conforme explica a reportagem, o país vizinho estaria insatisfeito com a negociação em relação à tarifa de Itaipu com o Brasil. A definição de uma tarifa deveria estar aprovada desde outubro do ano passado, mas ainda não houve acordo em chegar a uma base. Cáceres disse que a posição do Paraguai é no sentido de manter os valores atuais da tarifa, enquanto o Brasil pressiona para a redução, conforme estabelecido no Anexo C do Tratado.

Geração distribuída de energia elétrica atinge 10 GW no Brasil

O Brasil alcançou 10 gigawatts (GW) de potência instalada em geração distribuída de energia elétrica, informou ontem (31/03) o Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo a pasta, ao todo são 922 mil unidades com micro ou minigeração distribuída, principalmente da fonte solar fotovoltaica.

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De acordo com a pasta, os 10 GW de capacidade instalada estão concentrados principalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul e são suficientes para abastecer, aproximadamente, 5 milhões de residências, ou quase 20 milhões de pessoas. O ministério destacou o forte ritmo de crescimento da modalidade no país, já que a marca de 1 GW foi alcançada há menos de três anos, em junho de 2019. (IstoÉ Dinheiro)

Brasil quer vender hidrogênio verde como alternativa à Europa

A constatação de que faltará energia na Europa, em consequência da guerra na Ucrânia, faz o Brasil encontrar um filão de negócios e de sustentabilidade, conforme ressalta o jornal O Estado de S. Paulo. Em conversas bilaterais às margens do encontro ministerial de Meio Ambiente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, percebeu o interesse de europeus pela compra de hidrogênio verde.

“Vamos ter um pré-sal de energia offshore, só que de energias renováveis”, disse o ministro em entrevista ao Estadão/Broadcast. Assim que o Brasil regulamentar a política de produção eólica offshore (parques eólicos no mar), de acordo com Leite, os investidores internacionais poderão direcionar recursos que se transformem em abastecimento para seus países e se tornem um empreendimento de retorno garantido.

Mercado espera alívio na conta de luz após nível de reservatórios dobrar em um ano

Reportagem publicada hoje (1º/04) pela Folha de S. Paulo aborda as expectativas de analistas do setor elétrico brasileiro em relação aos preços das tarifas de eletricidade para os próximos meses. De acordo com o jornal, o mercado aguarda o fim da taxa extra na conta de luz em maio, com a adoção da bandeira verde na conta de luz, após oito meses de cobrança da bandeira de escassez hídrica.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível médio dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegou a 63,3% em março, último mês do período chuvoso. As duas regiões concentram cerca de 70% da capacidade de armazenamento de energia das hidrelétricas brasileiras. O volume registrado em março é quase o dobro do registrado no mesmo mês de 2021, ano em que o país sofreu risco de racionamento de energia.

“Começamos o período seco em uma situação bem melhor que ano passado, o que nos deve dar mais tranquilidade na segurança de suprimento e permitir o retorno da bandeira verde”, diz Luiz Barroso, presidente da consultoria PSR Energy, que ajudou a bolar o plano de racionamento de 2001.

Já o diretor da consultoria especializada Volt Robotics, Donato da Silva Filho, diz que uma das lições da crise de 2021 é a necessidade de manter algumas térmicas mais baratas gerando de forma permanente para evitar a necessidade de acionar usinas mais caras em momentos de seca.

TotalEnergies desenvolve projetos eólicos marítimos no Brasil, dizem fontes

O grupo francês de óleo e gás TotalEnergies está desenvolvendo projetos de usinas eólicas que poderiam ser implementados na costa do Ceará, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, disseram à plataforma de notícias e análises Scoop by Mover duas fontes com conhecimento do assunto.

Com forte presença no setor de petróleo no Brasil, a TotalEnergies pediu licença ambiental prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para três complexos eólicos no mar, que somariam 9 gigawatts em capacidade, segundo documento obtido com uma das fontes.

O movimento da Total mostra como grandes grupos internacionais de óleo e gás estão de olho no potencial do Brasil para parques eólicos marítimos, fonte renovável de energia que permitiria sinergias com suas operações de exploração e produção de hidrocarbonetos.

Petrobras perde ação judicial de R$ 1,9 bilhão; empresa diz que vai recorrer

A Petrobras informou ontem (31/03) que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu, por maioria de votos, acolher o recurso da empresa Paragon Offshore Nederland B.V., ex-fornecedora de sondas de prospecção de petróleo e gás. O valor estimado da ação é de R$ 1,9 bilhão, dos quais R$ 59 milhões encontram-se provisionados. A empresa disse ainda que o valor remanescente está classificado com expectativa de perda possível. Em comunicado, a estatal informou que vai recorrer da decisão. (O Globo)

Tropas russas começam a deixar as instalações nucleares de Chernobyl

As tropas russas que tomaram a central ucraniana de Chernobyl em 24 de fevereiro começaram a se retirar da região após a chegada do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, para conhecer de perto a realidade das usinas nucleares do país. A Energoatom, estatal nuclear ucraniana, informou que apenas um pequeno número de soldados permanece no território.

Depois do anúncio, a AIEA disse que se prepara para enviar uma missão para as instalações de Chernobyl, no Norte da Ucrânia. A Energoatom afirmou que duas colunas de forças russas partiram em direção à fronteira bielorrussa. O anúncio confirma os relatos feitos por funcionários de alto escalão dos Estados Unidos sobre a retirada. (Petronotícias)

PANORAMA DA MÍDIA

A corrida eleitoral para a Presidência da República, com as movimentações dos pré-candidatos, João Doria (PSDB), governador de São Paulo, e Sérgio Moro, é o principal destaque da mídia nesta sexta-feira (1º de abril).

Duas movimentações feitas ontem por Sergio Moro e João Doria mudaram o cenário para a terceira via na disputa presidencial. O ex-ministro da Justiça saiu do Podemos, filiou-se ao União Brasil e decidiu abrir mão “nesse momento” de disputar a Presidência, enquanto o governador de São Paulo ameaçou desistir de tentar o Planalto, alegando ação estratégica para reafirmar sua candidatura. (Valor Econômico)

Na avaliação de aliados de Lula e Bolsonaro, as mudanças fortalecem a polarização entre os dois primeiros colocados nas pesquisas. Apesar disso, na terceira via, alguns setores consideram haver a oportunidade de unificação em torno de algum nome mais competitivo. (Folha de S. Paulo)

Analistas acreditam que o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, seja o mais cotado para herdar os votos que seriam de Sérgio Moro, pelo perfil similar do eleitorado dos dois. (O Globo)

Doria renuncia ao governo de São Paulo e diz que será candidato à Presidência pelo PSDB. (O Estado de S. Paulo)

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