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Eventos extremos previstos para 2035 estão acontecendo agora, diz secretária do Clima – Edição do dia

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Queimada / Crédito: Cemig
Queimada / Crédito: Cemig | Cemig

A intensa temporada de seca em grande parte do Brasil e os números recordes de focos de incêndio não eram para estar acontecendo agora. Esses e outros eventos climáticos extremos estavam previstos para se tornarem mais frequentes e agudos daqui a alguns anos, segundo a secretária nacional de Mudança do Clima, do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni.

“Estamos chegando a tipping points (fases críticas das mudanças do clima) muito claros. E esse momento chegou muito mais cedo do que a ciência previa. As projeções apontavam que esse tipo de evento extremo, com calor, fogo, inundações, passaria a ser visto mais em 2030, 2035. E estamos em 2024”, afirmou em entrevista ao Valor Econômico.

Ana lembra que neste ano o El Niño e a La Niña — fenômenos que alteram a temperatura das água do Pacífico e provocam secas e fortes chuvas em vários regiões do mundo — afetaram fortemente o Brasil. Ela alerta que esses e outros eventos extremos são um alerta sobre uma nova realidade.

“Não necessariamente a gente pode falar que tudo o que a gente viveu este ano vai continuar nos anos seguintes”, disse ela, lembrando que iniciativas para mitigação dos efeitos da mudança do clima estão em curso. “Agora, a propensão é que isso piora se a gente não fizer nada”, afirmou.

TCU arquiva processo sobre repactuação das usinas Santo Antônio, Jirau e Teles Pires

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A Agência Infra informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou, na última quarta-feira (4/9), representação da área técnica sobre possíveis irregularidades em decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por manter os termos da repactuação de risco hidrológico das usinas hidrelétricas Santo Antônio, Jirau e Teles Pires.

O processo foi relatado pelo ministro Jorge Oliveira, que entendeu não dever interferir na decisão da agência, verificando a manutenção dos termos pactuados. Segundo ele, “a despeito da plausibilidade das alegações no sentido da proporcionalidade entre o risco hidrológico e o volume de energia contratada”, não se verificou ilegalidade na medida da Aneel, ou “evidências de ofensa aos princípios da isonomia e da livre concorrência”.

Além disso, o relator entendeu ser importante ressaltar o princípio da segurança jurídica e da consequente vedação à retroatividade.

As usinas celebraram repactuação de risco hidrológico entre 2016 e 2017, reduzindo o montante de energia gerada para o ambiente regulado e descontratando parte da energia apregoada em leilão. O excedente passou a ser comercializado no mercado livre.

Em contrapartida, os geradores concordaram com pagamento mensal à Conta Bandeira do prêmio de risco hidrológico, de acordo com o nível de proteção que o gerador obteve.

Brava Energia interrompe produção no Campo de Papa Terra após requisição da ANP

A Brava Energia (ex-3R Petroleum) informou que a produção do Campo de Papa Terra foi interrompida na noite de quarta-feira (4/9), em função de requisição da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de informações a respeito de sistemas operacionais da plataforma.

A produção do campo foi retomada no dia 29 de agosto de 2024, após parada programada para manutenção prevista dentre aa etapas da campanha iniciada em maio de 2024 de revitalização de equipamentos que visa ampliar a eficiência, confiabilidade e segurança operacional do ativo.

Desde a retomada da operação, a produção do Campo de Papa Terra estava estabilizada em torno de 15 mil barris de óleo equivalente por dia através de seis poços (PPT-12, PPT-16, PPT-17, PPT-22, PPT-37 e PPT-50). O poço PPT-51 tem sua intervenção em andamento para troca de bomba. (Agência CMA)

Órigo capta R$ 600 milhões para financiar projetos em GD

A Órigo Energia, empresa que atua no segmento de geração distribuída (GD) de energia solar, captou R$ 600 milhões para financiar a construção de cerca de 150 pequenas usinas solares em 11 Estados, que juntas vão somar 180 megawatt-pico (MWp). (Valor Econômico)

CCEE recebe comitiva chinesa para discutir formação de preço no setor elétrico

A Câmara de Comercialização e Energia Elétrica (CCEE) recebeu, na segunda-feira (2/9), membros da Sichuan Provincial Development and Reform Commission, Sichuan Provincial Energy Administration e representantes da CTG Brasil para troca de experiências sobre desenho de mercado e formação de preço.

A CCEE tem realizado intercâmbio de experiências por meio de treinamentos e reuniões para estimular laços internacionais. Em 2024, a organização já se reuniu com lideranças do setor elétrico de países como Estados Unidos, Portugal, Chile, Nigéria e Paquistão. Além disso, realizou visitas à Noruega, Colômbia e El Salvador pelo projeto Meta II – Formação de Preço, além de participar ativamente de eventos globais do mercado. (CCEE)

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: Após o impacto da ascensão de Pablo Marçal (PRTB) ao pelotão da ponta na disputa pela Prefeitura de São Paulo, a corrida municipal chega à primeira semana do horário eleitoral gratuito estável. Estão empatados tecnicamente o deputado Guilherme Boulos (PSOL), com 23%, o influenciador, com 22%, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), também com 22%. Os dados são da mais recente pesquisa do Datafolha, realizada na terça (3) e quarta (4).

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O Globo: Esta é a primeira vez em quase quatro décadas que a maior cidade do país chega a um mês do pleito com três candidatos tecnicamente empatados na dianteira. 

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Valor Econômico: As despesas com aposentadorias e pensões e com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2025 devem ficar acima do estimado pelo governo no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), segundo especialistas em contas públicas. Somadas, as duas rubricas estariam subestimadas entre R$ 17 bilhões e R$ 22 bilhões, repetindo o que ocorreu neste ano.

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O Estado de S. Paulo: Um relatório da Polícia Civil de Pernambuco mostra que os investigadores suspeitam que a bet Esportes da Sorte faça a lavagem de dinheiro de origem ilegal oriundo do jogo do bicho no estado. Essa hipótese tem origem em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que mostraram indícios diretos de atuação suspeita por parte da empresa.

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