MegaExpresso

Expansão da matriz elétrica brasileira ultrapassa os 7 GW em 2023 – Edição do Dia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que o Brasil ultrapassou em setembro a marca de 7 gigawatts (GW) de capacidade instalada em 2023, terminando o mês com 7.136,5 megawatts (MW) provenientes de 208 usinas inauguradas este ano. As plantas eólicas e solares somam 89,2% da capacidade instalada no ano, com 6.366,3 MW segundo o levantamento da Agência.

As usinas com operação iniciada este ano estão localizadas em 18 estados de todas as regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados até o momento os estados de Minas Gerais (1.815, 7 MW), Rio Grande do Norte (1.778,5) e Bahia (1.775,3 MW). No recorte apenas para o mês de setembro, o Rio Grande do Norte obteve o maior salto, de 114,0 MW, e São Paulo obteve a segunda maior expansão, com 40,1 MW.

Eletrobras coloca à venda participação na ISA Cteep, dizem fontes

O Valor Econômico informa que a Eletrobras colocou à venda uma fatia da transmissora de energia ISA Cteep, companhia da qual possui uma fatia de 35,74% do capital total. A companhia é controlada pelo grupo colombiano ISA, com 89,5% do capital.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

De acordo com uma fonte próxima da empresa, o modelo para a venda está sendo estudado, que poderia ser um leilão em bolsa, um block trade, pelo jargão do mercado, ou uma oferta subsequente (follow-on). De acordo com a página de relações com investidores da companhia, a Eletrobras detém 9,73% das ações ordinárias e 52,48% das preferenciais.

A Eletrobras, que foi privatizada no ano passado, já comunicou ao mercado sua intenção de vender posições minoritárias. O movimento ganhou força na gestão de Wilson Ferreira Jr e foi mantido sob o comando de Ivan Monteiro.

Audiência pública discutirá revisão das tarifas da Energisa Rondônia com os consumidores

Os consumidores atendidos pela Energisa Rondônia estão convidados a participar da audiência pública 018/2023, que discutirá a revisão tarifária periódica de 2023 da distribuidora. Com sede em Porto Velho, a empresa atende 697 mil de unidades consumidoras em 52 municípios rondonienses.

A sessão será realizada amanhã (11/10), a partir das 14h, na Ordem dos Advogados (OAB Rondônia), localizada na Rua Paulo Leal, 1300, N Senhora das Graças, Porto Velho/RO. (Aneel)

Aneel realizou em Rio Branco audiência pública sobre a tarifa da Energisa Acre

A revisão da tarifa de energia elétrica da Energisa Acre foi o principal tema tratado na audiência pública nº 017/2023, promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na semana passada. A reunião presencial, aberta à população, foi contou com 33 participantes e cinco exposições orais.

Os índices de reajuste calculados pela Aneel e debatidos pela Audiência pública são: consumidores residenciais (B1): 20,55%; baixa tensão em média: 20,86%; alta tensão em média: 27,31%; efeito médio para o consumidor: 22,07% . (Aneel)

Petrobras estuda recorrer de derrota no Carf

A Petrobras informou que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) negou provimento ao recurso interposto pela companhia e decidiu que seriam devidos Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativos aos lucros de uma de suas controladas no exterior referente aos anos de 2013 e 2014.

A empresa diz que, com a decisão, tomada mediante o exercício de voto de qualidade do presidente da Primeira Turma da Câmara Superior de Recursos Fiscais, débitos fiscais que hoje totalizam cerca de R$ 6,5 bilhões tornam-se definitivos no âmbito administrativo.

A companhia vai avaliar a adoção de medidas cabíveis, visando a defesa dos seus interesses, podendo entrar com embargos de declaração contra a decisão do Carf e também com a possibilidade de judicializar o caso. (Valor Econômico / Agência Petrobras)

Por que a guerra entre o Hamas e Israel fez a cotação do petróleo saltar

Após cair mais de 8% na semana passada, o petróleo voltou a subir ontem (9/10), com os contratos futuros avançando 4% por volta das 12h15. O movimento está relacionado com os riscos que uma escalada do conflito entre o Hamas e Israel podem trazer para a commodity, de acordo com explicação da jornalista Miriam Leitão (O Globo)

Segundo Bruno Cordeiro Santos, analista de energia da StoneX, a preocupação do mercado foi principalmente com a informação de que o Irã teria feito parte da movimentação do Hamas durante o final de semana, inclusive financiando os ataques a Israel.

Atualmente, o Irã produz entre 2,5 milhões a 3 milhões de barris de petróleo por dia, segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o equivalente a 2,5% da demanda global. Além disso, o Estreito de Ormuz, que fica na região onde está o Irã, responde por um fluxo de petróleo que responde por 20% de toda a demanda global de petróleo. Por ali, passam entre 18 a 20 milhões de barris de petróleo por dia.

Por enquanto, explicou o especialista da StoneX, o conflito ainda está localizado na Faixa de Gaza. “Essa alta do petróleo foi bastante especulativa. Mas o mercado irá monitorar os acontecimentos dos próximos dias.”

Impacto do conflito Israel-Hamas sobre o Brasil é bem menor que invasão da Ucrânia, diz MB Associados

A julgar pela escala que assumiu até o momento o conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas, as implicações econômicas de curto prazo para o Brasil são relativamente baixas, restritas a oscilações de preços do petróleo que podem, inclusive, não chegar à bomba. A avaliação é do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, que faz uma analogia com o conflito entre Rússia e Ucrânia.

“A invasão da Ucrânia envolveu dois importantes produtores de commodities agrícolas, de fertilizantes e de petróleo (no caso da Rússia). Mexeu com esses preços e com o Brasil”, diz Vale. “Já o conflito na Faixa de Gaza, enquanto estiver restrito a Israel e Hamas, tende a afetar o petróleo, e apenas no curto prazo. A médio prazo, continuam mais relevantes questões de oferta e demanda, como o baixo reinvestimento na produção mundial, e mesmo a eleição americana do ano que vem”, acrescenta. (Valor Econômico)

Conflitos entre Israel e Hamas preocupam BCs em meio à luta contra a inflação

O jornal O Estado de S. Paulo informa que os conflitos entre o grupo Hamas e Israel preocupam bancos centrais à medida que podem dificultar ainda mais o processo de combate à inflação. Com os índices de custo de vida ainda distantes das metas de Estados Unidos e Europa, a percepção de que os juros podem ter de ser mantidos em patamares elevados por mais tempo foi reforçada após os acontecimentos no fim de semana e que tornam mais complexo o xadrez internacional.

A preocupação com os efeitos dos conflitos na condução da política monetária global foi exacerbada durante o XXXIII Encontro de Lisboa entre os bancos centrais dos países de língua portuguesa, realizado ontem (9/10) em Lisboa, Portugal. O evento serve de prévia para as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que acontecem ao longo desta semana, em Marrakesh, no Marrocos.

Rodrigo Soares é o novo presidente da Shell Energy Brasil

A Shell Energy Brasil – braço da Shell Brasil voltado para gás natural, energia elétrica e produtos ambientais – anunciou a chegada de Rodrigo Soares como o novo presidente da companhia. Desde o dia 1º de outubro, Soares está ocupando o cargo deixado por Christian Iturri, que atualmente atende como gerente-geral de Vendas e Originação para América do Sul no Grupo Shell.

Soares, que atua, no momento, como gerente-geral de Trading para América Latina no Grupo Shell, iniciou sua jornada na companhia há 19 anos, na África do Sul, onde ocupou o cargo de gerente de Operações, responsável pela área de Aviação de seis países africanos. Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, o executivo já passou por diferentes países na América Latina, África e Oriente Médio, liderando equipes no Grupo Shell. (Portal Naval)

PANORAMA DA MÍDIA

A guerra no Oriente Médio segue como principal destaque da mídia nesta terça-feira (10/10).

Cerco de Israel a Gaza tem corte de água, comida e luz; Hamas ameaça matar reféns. Israel completou a mobilização de 300 mil reservistas para a próxima fase da guerra, que pode envolver uma invasão terrestre. A presença de reféns torna mais complexa a operação. (O Estado de S. Paulo)

A escalada da violência já tirou a vida de pelo menos 1.500 pessoas, sendo 900 israelenses, no maior ataque sofrido pelo país em 50 anos. (O Globo)

Israel anunciou ontem (9/10) um cerco total à Faixa de Gaza e disse ter retomado o controle de comunidades no sul do país que haviam sido invadidas pelo grupo terrorista palestino do Hamas no último sábado (7/10). (Folha de S. Paulo)

Conflito gera temor de escalada em outros países e tensão nos mercados. A pressão sobre o petróleo decorre da leitura de que o impacto sobre a commodity e os preços de energia tende a ser maior se houver deterioração nas relações entre Israel e outros países da região, como o Irã. “Poderíamos ter a produção de petróleo, bem como o escoamento da produção, afetada”, diz o economista do fundo de investimentos Occam e professor da PUC-Rio, André Duarte. (Valor Econômico)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.