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Exportadores brasileiros de hidrogênio verde precisarão se adaptar, diz Fórum Econômico Mundial – Edição do dia

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Hidrogênio verde; 66 projetos somam R$ 188 bilhões no Brasil. / Crédito: Cela
Hidrogênio verde; 66 projetos somam R$ 188 bilhões no Brasil. / Crédito: Cela

O aumento do limite de emissões de carbono para a produção de hidrogênio verde previsto no marco sancionado no início deste mês atende às características do Brasil, mas exigirá adaptação para o mercado internacional, segundo o chefe do programa de transformação industrial do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), Jörgen Sandström. Ele é um dos responsáveis pelo relatório divulgado ontem (15/8) pela organização sobre a produção de hidrogênio verde na América Latina.

O relatório separa os países latinoamericanos em três categorias: 1) aqueles que querem produzir hidrogênio de baixa emissão de carbono para um determinado setor; 2) os que pretendem focar em exportações; e 3) os que privilegiarão a indústria local quando o produto estiver sendo produzido em escala.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o fórum enquadrou o Brasil na terceira categoria, com base em documentos do governo federal. Por isso, com menor dependência do mercado externo, o país teria condições de criar parâmetros diferentes dos internacionais para privilegiar setores da economia local – como o etanol, razão para o aumento do limite de emissões de carbono por quilo de hidrogênio.

Haddad tem reunião com presidente da Eletrobras em meio a negociações com Eletronuclear

O Valor Econômico informa que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve reunião ontem (15/8) com o presidente da Eletrobras, Ivan de Souza Monteiro. Também participaram Rodrigo Limp, vice-presidente da companhia, e Marcos Barbosa Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.

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O governo está negociando com a Eletrobras um aumento das cadeiras que possui no conselho de administração da companhia, privatizada em 2021. O acordo poderia envolver a transferência, para o governo, das ações da elétrica na Eletronuclear, e a antecipação de R$ 18 bilhões, um valor que a companhia deveria depositar ao longo de 25 anos.

Equatorial prevê aumento de capital para financiar compra da Sabesp

A Equatorial Energia planeja realizar um aumento de capital de até R$ 2,5 bilhões para solucionar parte do financiamento da aquisição dos 15% da Sabesp. A operação, anunciada na noite de quarta-feira (14/8), prevê que as ações sejam emitidas a R$ 32,50 – ontem (15/8), os papéis encerraram o pregão a R$ 34,76.

“Os recursos serão usados para o endereçamento do ‘funding’ de aquisição de Sabesp e otimização da estruturação de capital da companhia”, disse Augusto Miranda, presidente da empresa, em teleconferência com analistas realizada ontem.

Na privatização da Sabesp, a Equatorial ofereceu R$ 6,8 bilhões por uma fatia de 15% da empresa de saneamento, na qual será sócia de referência, com poder de indicar um terço do conselho de administração e outros cargos-chave da companhia. Para fazer a proposta, a Equatorial firmou um empréstimo-ponte de R$ 5,6 bilhões, com prazo de 18 meses, para financiar a operação. As informações são do Valor Econômico.

Onda de calor no Brasil terá temperaturas de 40°C

Uma forte onda de calor começou a se instalar no país. Embora o centro da bolha de calor estar situado entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o calor será sentido em vários Estados de todas as regiões, com temperaturas próximas a 40ºC.

O fenômeno começa no próximo domingo (18/8) e terá duração de quatro dias, terminando na quinta-feira (22/8), conforme aponta a previsão. (Globo Rural)

Dividendos de estatais como BNDES e Petrobras dão ajuda extra ao governo para equilibrar contas

O jornal O Globo informa que, em busca de meios para fechar as contas deste ano, a equipe econômica tem uma nova carta na manga para alcançar o equilíbrio: os dividendos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

No governo, já está claro que serão requisitados mais recursos do banco de fomento estatal se isso for necessário para atingir a meta fiscal ou evitar novos contingenciamentos.

O presidente da instituição, Aloízio Mercadante, sinalizou disposição de ajudar o Ministério da Fazenda. Há, ainda, confiança que a Petrobras também deverá dar sua contribuição com a distribuição da outra metade dos dividendos extraordinários de 2023, mesmo após o primeiro prejuízo desde 2020, registrado no segundo trimestre.

Eletrobras lança programa de demissão consensual incentivada

A Eletrobras informou ontem (15/8) à noite que lançou o programa de demissão consensual incentivada aos empregados interessados em sair da empresa e organizar a sua transição de carreira. Poderão aderir todos os profissionais que tenham sido admitidos antes de junho de 2022, exceto os que estão inscritos nos Programas de Demissão Voluntária lançados em 2022 e 2023.

Neste momento, o programa aplica-se apenas aos profissionais representados pelas bases sindicais que já aprovaram o novo acordo coletivo de trabalho, informou a Eletrobras em comunicado ao mercado. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Empresas que abriram capital na última janela de ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) na bolsa brasileira, em 2020 e 2021, têm aumentado movimentos de fusão com rivais para fortalecer os negócios. Além da busca por sinergias e ganho de valor em um ambiente macroeconômico difícil, a queda dos papéis de parte dessas companhias também tem impulsionado uma série de transações.

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O Globo: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem (15/8) o avanço do Congresso sobre o Orçamento, por meio da expansão das emendas parlamentares, e defendeu que haja um acordo entre Executivo e Legislativo para contornar a situação. Segundo o titular do Palácio do Planalto, o Parlamento “sequestrou” verbas que deveriam ser direcionadas pelo governo.

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Folha de S. Paulo: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse ontem (15/8) que não reconhece o ditador Nicolás Maduro como vitorioso nas eleições da Venezuela e sugeriu novas eleições ou um governo de coalizão como saídas para a crise no país vizinho.

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O Estado de S. Paulo: Número de jovens internados por ansiedade sobe 135% em 10 anos no Brasil. O problema é grave porque a hospitalização só ocorre em último caso.

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