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Faturamento da Usina de Itaipu em pauta – MegaExpresso – edição das 15h

O site Petronotícias informa que as diplomacias do Brasil e do Paraguai estão reunidas desde as 11 horas da manhã de hoje (11/04) na Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, para definir um cronograma da contratação de potência até 2022.

A reportagem ressalta que, com o cronograma estabelecido, Itaipu terá garantida a previsibilidade das receitas necessárias para o pagamento das suas obrigações financeiras até o fim da renegociação do anexo C do Tratado de Itaipu, previsto para acontecer em 2023.

Até o momento, não há acordo entre a Eletrobras e a sua correspondente paraguaia, a Administração Nacional de Eletricidade (Ande), sobre a potência mensal a ser contratada para 2019, incluindo-se os meses de janeiro, fevereiro e março. Com esse impasse, Itaipu não tem conseguido receber as receitas de energia elétrica fornecida aos dois países.

Ainda de acordo com a reportagem, se não houver entendimento entre as partes, poderão ser afetados tópicos como o pagamento dos royalties aos dois países; a dívida da construção; e a remuneração pela energia cedida pelo Paraguai ao Brasil.

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Curto-circuito em Itaipu

O site Brasil Agro também traz matéria sobre Itaipu, com foco na renegociação de um acordo que consta do tratado de Itaipu. Segundo a reportagem, o governo brasileiro oficializará a sua posição de romper o acordo firmado em 2009 pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo, do Paraguai.

O Brasil Agro informa que tema foi incluído na pauta da reunião de hoje, entre dirigentes de Itaipu e da Ande, empresa pública paraguaia do setor elétrico. A cláusula em questão permite ao Paraguai comprar o excedente de energia da hidrelétrica ao preço subsidiado de US$ 6 por MWh.

Privatizações de Cemig e Copasa podem render R$ 9 bi, diz governador de MG 

A agência de notícias Reuters informa que a privatização de ativos estatais em Minas Gerais poderá levantar até R$ 9 bilhões, o que ajudará a abater o déficit de R$ 12 bilhões do estado, mas não o eliminará, disse hoje (11/04) o governador mineiro, Romeu Zema (Novo).

Segundo estimativas do governo de Minas Gerais, a venda da empresa de  energia elétrica Cemig poderá levantar R$ 5 bilhões e a privatização da companhia de saneamento Copasa outros R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões. As afirmações foram feitas em um conferência realizada nos Estados Unidos. Zema acrescentou que os trabalhos sobre a privatização das subsidiárias da Cemig começarão nos próximos meses, embora ele não tenha especificado quais.

Eletrobras conclui transferência da Amazonas Energia

A Eletrobras completou ontem (10/04) a transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia ao consórcio formado por Oliveira Energia e Atem, vencedor de leilão de privatização realizado em dezembro.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que o negócio já recebeu aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), além de ter passado por ajustes no que tange à conversão de dívidas em capital social da Amazonas Energia. A empresa do Amazonas era a mais deficitária e endividada entre as seis distribuidoras de eletricidade no Norte e Nordeste privatizadas pela Eletrobras ao longo de 2018. As informações foram divulgadas por diversos canais de internet, entre eles o Investing.com.

Senado aprova projeto que muda faixas para desconto na conta de luz

O plenário do Senado aprovou ontem (10/04), um projeto de lei que modifica as faixas de consumo e percentuais de desconto aplicados aos beneficiários da tarifa social de energia elétrica. A proposta segue, agora, para análise da Câmara.

O projeto amplia a faixa mínima de consumo de energia, passando de 30 kW/hora por mês para até 50 kW/hora e aumenta o desconto para 70% para essa faixa.

A segunda faixa de consumo passa a ser de 51 a 150 kW/hora por mês e o desconto passa de 40% para 50%. Já a terceira faixa passa a ser de 151 a 250 kW/hora por mês e o desconto passa de 10% para 20%. O consumo mensal acima de 250 kW/hora será excluído da tarifa social. As informações foram divulgadas pela Agência Senado, em vídeo.

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (11/04) que o governo estuda uma maneira de liberar a mineração de urânio para empresas privadas sem alterar a Constituição. Hoje, a mineração de urânio no pais é feita apenas pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB).

Segundo o ministro, já existe uma análise a respeito, mas os estudos ainda estão em aberto e são coordenados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O urânio é matéria-prima, principalmente, para a geração da energia nuclear. Albuquerque afirmou que as medidas serão detalhadas em junho. As informações são do jornal O Globo.

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